sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Vaclav Juza conta como conheceu Michael Jackson

Vaclav juza e Michael Jackson 


Há muito poucos tchecos que podem dizer: Eu conheci Michael Jackson.

Um deles é o famoso chef tcheco Vaclav Juza (71) na foto com Michael tirada em 1994, que revelou: "Ele não teve estrelismos e amou a carne de ovelha."

"Eu nasci em Praga, mas em 1961 e emigrei para a América.” Começa a descrever Vaclav Juza, “Em Nova York, me encontrei com a Sra. Trump, que mais tarde, me ligou para perguntar se eu gostaria de trabalhar para eles."

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Man In The Music: Capítulo I "Off The Wall"



“Eu estou interessado em fazer um caminho, em vez de seguir uma trilha e isso é o que eu quero fazer na vida – em tudo que eu faço.” MICHAEL JACKSON, EBONY, 1979




LANÇADO: 10 de agosto de 1979


PRODUTOR: Quincy Jones


NOTÁVIES CONTRIBUIDORES: Rod Temperton (compondo/arranjo), Bruce Swedien (engenheiro de gravação), Stevie Wonder (compondo), Paul McCartney (compondo), David Foster (compondo), Carol Bayer Sager (compondo), Tom Bahler (compondo), Patti Austin (vocais), Greg Phillinganes (teclado, arranjo), Steve Porcaro (teclado/sintetizador), Paulinho Da Costa (percussão), Johnny Mandel (cordas), Jerry Hey e The Seawind Horns (instrumentos de sopro)


SINGLES: “Don’t Stop ‘Til You Get Enough”, “Rock With You”, “She’s Out of My Life”, “Girlfriend”


ESTIMATIVA DE CÓPIAS VENDIDAS: 25 milhões


Off The Wall fez pelo R&B o que o Pet Sounds dos Beach Boys fez pelo rock. Foi um ponto de reviravolta, uma revelação sonora e destilação de uma era e estado de espírito. O crítico Rob Sheffiel o chamou de o álbum que “inventou o pop moderno como nós o conhecemos”.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Man In The Music: Introdução XI " O Homem na Música"

O HOMEM NA MÚSICA

Mas de todas as declarações sentimentais e tributos, um dos mais íntimos e poderosos elogios veio do amigo e colega de longa data de Jackson da Motown, Stevie Wonder. Wonder, é claro, nunca viu Jackson se apresentar; ele nunca testemunhou as mudanças na aparência dele; ele nunca viu os vídeos musicais ou figurinos ou máscaras. Porém, ele conhecia Jackson em um nível muito mis profundo que a maioria. E ele escutou a música dele. Michael, ele sempre disse, era um presente.
No meio do frenesi da mídia, seguinte à morte de Jackson, Stevie Wonder não fez nenhuma declaração pública ou aparição. “Ele está emocionalmente perturbado e escolheu ficar quieto neste momento”, disse um representante. Semanas mais tarde, quando ele subiu no palco no memorial de Michael, ficou claro que ele continuava devastado. “Este é um momento que eu gostaria de não ter vivido para ver chegar”, ele disse. Quando ele começou a tocar as cordas de abertura para “I Cant Help It”, no entanto, uma música que ele tinha escrito para o álbum Off The Wall, em 1970, ele parecia estar canalizando a energia de Jackson: aquela familiar, mas estranha, mistura de saudade tingida com tristeza.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Man In The Music: Introdução X " Morte e Renascimento"

MORTE E RENASCIMENTO



Aconteceu algo completamente inesperado, e trágico, para finalmente colocar a arte e as realizações culturais de Michael Jackson dentro de alguma perspectiva. Exatamente trinta anos depois de a carreira solo dele começar, em uma manhã de quinta-feira, em junho, Michael Jackson morreu em sua casa, aos cinquenta anos de idade.

A notícia espalhou ondas de choque por todo o mundo. Da América à África, da Europa à Ásia, as pessoas souberam da tragédia por telefone, mensagens de texto, twitter, TV, rádio, sites de notícias na internet e redes sociais. O interesse foi tão avassalador que muitos websites proeminentes saíram do ar temporariamente ou ficaram congestionados, incluindo o Wikipedia, Google, TMZ e o Los Angeles Times. “Hoje foi um dia seminal na história da internet”, disse uma porta voz do America Online. “Nós nunca vimos algo assim em termos de alcance e profundidade.”
Na verdade, devido, em parte, à nova mídia, a resposta global à morte de Jackson foi, simplesmente, sem paralelo. Foi maior que a resposta à morte de Elvis Presley, John Lenon, do Papa João Paulo II, John F. Kennedy e da Princesa Diana. Especialistas da imprensa estimaram que a morte de Jackson tenha sido assistida, na TV ou online, pelo aterrador número de um bilhão de pessoas.
Entretanto, dentro de horas dessa trágica notícia, as músicas e os vídeos de Jackson começaram o voar das prateleiras. Na semana seguinte à morte dele, nove das dez posições tops do Billboard Catalog Album Chart, nos Estados Unidos, pertenciam a Jackson, um marco jamais alcançado antes. Na semana seguinte, ele ocupou doze posições no topo. Ele também se tornou o primeiro artista no top 200 da Billboard com um álbum de coletâneas (Number Ones, apropriadamente, ficou na primeira posição por seis semanas consecutivas).

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Conjurando um coro de vaias; A verdade sobre o regresso de Michael Jackson, Reino Unido.




Conjurando um coro de vaias; A verdade sobre o regresso de Michael Jackson, Reino Unido.

Senti-me compelido a escrever este blog hoje, porque sento aqui em frente ao meu computador, nestes sete anos, desde que eu experimentei uma espécie de epifania da cobertura da mídia sobre Michael Jackson.

Segui seu julgamento muito cuidadosamente, claro, comparando as transcrições do Tribunal com a cobertura da mídia e fiquei angustiado com as reportagens terrivelmente tendenciosas.
Mas aquelas reportagens eram frequentemente enraizadas na verdade.
Jornalistas deturpariam os testemunhos genuínos, na maioria dos casos e simplesmente "mentiam" por omissão.

O que aconteceu sete anos atrás foi diferente. Eu testemunhei diretamente a construção de uma história puramente inventada; Uma que disparou ao redor do mundo, mais uma vez, fazendo de Michael Jackson uma figura global do ridículo e imediatamente tornou-se aceito como "fato".
Até hoje, leio relatórios ocasionais da imprensa que mencionam esse evento fabricado como se fosse uma verdade objetiva. Isto foi até mesmo listado como um evento significativo da carreira de Jackson em biografias.

Testemunhando a criação do mito foi uma experiência que tem ficado comigo desde então.
Para um entusiasmado estudante de graduação em jornalismo, foi uma visão chocante e triste das mais sinistras maquinações da mídia.

Em 15 de novembro de 2006, o Michael Jackson compareceu no World Music Awards no Earls Court Arena, em Londres .
Foi a sua primeira aparição oficial na capital desde que foi absolvido em junho de 2005 e tive a sorte de estar lá.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Man In The Music: Introdução IX "Quebrando Barreiras"


Uma icônica foto de Michael Jackson na era Thriller, 
quando a imagem e a música dele eram onipresentes.


Em virtude da natureza da arte dele, não deveria ser surpresa que a realização cultural principal de Michael Jackson – mais que o número de álbuns vendidos, prêmios, inúmeros protegidos e mesmo a filantropia – foi quebrar as barreiras que tipicamente dividiam a humanidade. Isso primeiro começou mais proeminentemente com raça, pois a popularidade massiva de Jackson forçou as radios, revistas e estações de televisão, como a MTV a, finalmente, abandonar o pretexto para a divisão ou a viabilidade mais fraca para o rock/R&B e abrir os portões da oportunidade para artistas negros. Houve, é claro, muitos outros artistas negros de sucesso antes de Jackson. Contudo, ninguém alcançou o estratosférico nível como Elvis Presley e os Beatles. Para muitos, simplesmente, parecia natural e inevitável que um artista branco fosse maior e melhor que um artista negro. Mas nos anos oitenta, Michael Jackson, finalmente, acabou com esse mito. Thriller não foi apenas o álbum mais vendido por um artista negro ou o melhor álbum da década; foi o álbum mais vendido, ponto. Maior que Elvis. Maior que os Beatles. Maior que os Stones. Para afro-americanos, portanto, foi uma enorme fonte de afirmação e realização. A música que eles inventavam estava, finalmente, sendo reconhecida como de alto nível. Como Greg Tate colocou: “Os negros amaram os progressos de Thriller, como se isso fosse a própria aríetes deles (contra) a apartheid”.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Man In The Music: Introdução VIII "Evolução Artística"


Apesar da experimentação e evolução dele, porém, o conhecimento convencional, da maior parte da mídia e dos críticos musicais, por décadas, foi a de que Michael Jackson alcançou o auge artístico com Off The Wall e Thriller e tudo que veio em seguida se revelou um lento e constante declínio. No obituário de 2009, o New York Times se referiu à carreira dele, pós-Thriller, como “uma bizarra desintegração.” O que fez a obra dele tão “bizarra” nestes anos? Nada específico é mencionado, além da “bizarra vida privada” dele, equiparada à música ruim. Da mesma forma, na retrospectiva do Times, Josh Tyrangiel escreveu: “Dado o tumulto na vida pessoal dele, não é surpresa que os anos 90 tenha sido um período estéril para Jackson criativamente.” Tyrangiel não explica por que o tumulto pessoal tinha provido tanta fertilidade criativa para outros artistas, como Ray Charles, John Lennon e Kurt Cobain (entre milhares de outros), mas não a Jackson. Ele também não explica como a prolífica produção criatividade de Jackson durante aquela época – Jackson escreveu e gravou mais músicas e lançou mais álbuns e vioclipes nos anos noventa que nos anos oitenta – pode equivaler a um “período estéril”. O crítico musical John Pareles, pelo menos, ofereceu uma crítica mais superficialmente específica, dizendo que foi a perda da inocência de Jackson que levou a arte dele ao declínio. “A doçura básica que fez o senhor Jackson cativante, apesar das esquisitices dele, coagulou”, ele escreveu. Os critérios que fizeram o trabalho de Jackson ressoante, então, para Pareles é a “doçura”, embora ele não tente conciliar isso com as primeiras músicas liricamente perturbadoras como “Billie Jean” e “Wanna Be Startin’ Somethin’.” A expectativa de uma “doçura” eterna é algo mais que estranho, dado que conflito, raiva, agitação, protesto social e desilusões têm sido estimulo para algumas das músicas mais poderosas.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Vamos nomear o que aconteceu: ESCRAVIDÃO DE ARTISTA NEGRO



Vamos nomear o que aconteceu: ESCRAVIDÃO DE ARTISTA NEGRO


Tudo acontece por um motivo. Pode não ser o nosso motivo, pode não parecer um motivo justo, mas mesmo assim, tudo se desenrola por um motivo. 
A humanidade está em um período de transição. 
A evolução da espécie humana mudou a partir da evolução de sua biologia para a evolução da sua neurologia e consciência. 
A criatura biológica não sobreviverá com a sua consciência atual que se concentra na competição, separação e violência. 
Apenas um salto na evolução da consciência salvará este planeta.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Man In The Music: Introdução VII "Música é Tapeçaria"


MÚSICA É COMO TAPEÇARIA
Jackson usava a musicalidade intuitiva dele como compositor também. Embora ele não lesse música ou tocasse perfeitamente instrumentos, ele podia, vocalmente, transmitir o arranjo, o ritmo, o tempo e a melodia da faixa, incluindo quase todos os instrumentos. “Ele começava com o som e com a música completa”, explica o produtor Bill Bottrell. “Normalmente ele não começava com as letras, mas ele escutava todo o arranjo da música na cabeça dele... Ele cantarola coisas. Ele pode demonstrar os sons com a voz dele como ninguém. Não apenas cantando as letras das músicas, mas ele podia demonstrar um sentimento em uma parte de bateria ou em uma parte de sintetizador. Ele era realmente bom em transmitir essas coisas.” Muitas vezes, Jackson vocalizaria uma nova música, em uma gravação em fita, até que ele pudesse chegar em estúdio; outras vezes, ele ligaria para um músico ou produtor e ditaria para ele ou ela, diretamente. “Uma manhã (Michael) veio com uma nova música que ele tinha escrito durante a noite”, recorda o engenheiro assistente Rob Hoffman. “Nós chamamos um guitarrista e Michael cantou todas as notas de todos os acordes para ele. ‘Aqui está o primeiro acorde, primeira nota, segunda nota, terceira nota. Aqui está o segundo acorde, primeira nota, segunda nota, terceira nota’, etc. Nós, então, o testemunhamos dando as mais sinceras e profundas performances vocais, ao vivo, na sala de controle no SM57. Ele cantaria para nós todo o arranjo das cordas, todas as partes. Steve Porcaro, uma vez, me disse que ele testemunhou (Jackson) fazendo assim com uma seção de cordas na sala. Tinha tudo na cabeça dele, harmonia e tudo. Não apenas oito pequenos versos de repetições de ideias. Ele, na verdade, cantaria o arranjo inteiro em uma gravação microcassete completa, com todas as paradas e retomadas.”

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

FEBRE


Substantivo feminino; elevação anormal da temperatura constante de todo o corpo, incluindo pele, causada por influência de agentes invasores.

Fig: agitação, paixão viva e desordenada.

Volúpia, mania, desejo ardente.





Assistindo atentamente ao vídeo, começamos a relacionar Michael a esse conjunto de definições.

Mais que palavras escritas, a melhor definição vem mesmo da força do que sentimos frente a essas imagens.

A canção “Fever”, de Little Willie John , na voz de Beyoncé (gravação de 2003), traz o tom exato para os desenhos que Michael produzia ao movimentar o corpo.

As linhas clássicas, extensas e limpas e os complexos, curtos e estanques movimentos, originados nos mestres do jazz, sapateado ou na dança dos guetos, conviviam harmoniosamente em seu universo particular da dança. Onde o ponto forte sempre foi a precisão. Cada ponto de energia que fluía em seu corpo, sempre trouxe esta marca.

domingo, 3 de novembro de 2013

Para Repartir com Todos



Com este canto te chamo
Porque dependo de ti.
Quero encontrar um diamante
Sei que ele existe e onde está.
Não me acanho de pedir ajuda,
Sei que sozinho nunca vou poder achar,
Mas desde logo advirto,
É para repartir com todos.