sábado, 30 de julho de 2011

Michael Jackson -Take Me Away Completa


Um produtor criou, por isso é uma música “nova” por Michael com mistura de seus vocais.

Letra:
Take me some place different
somewhere by the ocean
and not return to the city
and all its’ bad emotion
i dont wanna live
i dont wanna live
in the rain no more
i just wanna go
i just wanna go
where it’s always warm
come on and
take me away
to where the sun is always shining
and the sky is always blue
i wanna live somewhere that’s beautiful
and i wanna be there with you
we can leave this grey behind us
and start our life anew
forget our work and daily life
forever me and you
take me some place different
i know i’m deep in love
passion in the sunshine
is what i’m thinking of
I don’t wanna go
I don’t wanna go
in to work no more
no one understands
make stupid demands
i don’t know what its for
oh baby take me away
to where the sun is always shining
and the sky is always blue
i wanna live somewhere that’s beautiful
and i wanna be there with you
we can leave this grey behind us
and start our life anew
forget our work and daily life
forever me and you
I want my baby
I want my baby with me
I want my baby
tonight…….

Tradução:

Me leve para algum lugar diferente
em algum lugar perto do mar
e não retornar para a cidade
e todas as suas emoções "más

Eu não quero viver
Eu não quero viver
na chuva não mais

eu só quero ir
eu só quero ir
onde é sempre quente

venha e
leve-me embora

para onde o sol está sempre brilhando
eo céu é sempre azul
Eu quero viver em algum lugar que é lindo
e eu quero estar lá com você

podemos deixar este cinza atrás de nós
e começar a nossa vida de novo
esquecer o nosso trabalho e vida quotidiana
para sempre eu e você

me leve para algum lugar diferente
Eu sei que estou profundamente no amor
paixão sob o sol
é o que eu estou pensando em

Eu não quero ir
Eu não quero ir
para o trabalho não mais

ninguém entende
fazer exigências estúpidas
eu não sei qual o seu para
oh baby me leve embora

para onde o sol está sempre brilhando
eo céu é sempre azul
Eu quero viver em algum lugar que é lindo
e eu quero estar lá com você

podemos deixar este cinza atrás de nós
e começar a nossa vida de novo
esquecer o nosso trabalho e vida quotidiana
para sempre eu e você

Eu quero meu bebê
Eu quero meu bebê comigo
Eu quero meu bebê
esta noite ... ....

Download for free right here:
http://www.mediafire.com/?lt0asopn536ax15
http://www.megaupload.com/?d=VABJBFJC

http://newspressrelease.wordpress.com/2011/07/28/michael-jackson-take-me-away-completa-download/
Fonte:http://alucinada50.blogspot.com

segunda-feira, 25 de julho de 2011

MICHAEL JACKSON E EROS, O DEUS DO AMOR


MICHAEL JACKSON E EROS, O DEUS DO AMOR



Muito já se falou sobre a sexualidade de Michael Jackson. Ele já foi chamado de gay, de assexuado, de pedófilo, entre outras coisas. Nem quero discutir tais afirmações aqui…
No contraponto, já teve também sua capacidade inegável de atração muito bem descrita em textos que fizeram a ponte entre a magia de seus shows e sua transbordante e natural sensualidade.
Não tenho muito a acrescentar ao que já foi dito e escrito, mas como alguém que o ama muitíssimo, fui beber na fonte de Eros na tentativa de tentar compreender que amor é esse tão forte e pulsante que Michael provoca nas pessoas ao redor do mundo todo, não só através de suas eletrizantes performances, mas também com suas atitudes, e com isto eu quero dizer, Michael fora dos palcos também é apaixonante.
Como um homem tão tímido e reservado, que nunca expôs de forma midiática nenhuma parceira - até com Lisa Marie Presley, apesar do beijo em público, foi extremamente discreto e ético até quando findo o casamento – conseguiu provocar tanto frenesi “sexual” entre fãs do mundo todo, de todas as idades, de ambos os sexos, de todas as etnias e culturas, de todos os níveis sócio econômicos, de todas as religiões?
E descobri a história de Eros, o deus do amor, com Psiqué.

http://cupidandpsyche.wordpress.com/2008/02/09/a-historia-de-eros-e-psique/

A belíssima história de amor com final feliz, entre o imortal e a mortal, entre o amor e a alma me remetem a Michael Jackson.

O que não é sua arte senão o encontro entre o amor e a alma?
Amor erótico mesmo, daquele que busca a perfeição de cada detalhe pra oferecer um banquete divino, verdadeiro manjar dos deuses ao simples mortais, que, embriagados pela ambrosia por ele destilada e oferecida, tornam-se também, por um momento mágico, imortais e irremediavelmente apaixonados. Psiqué, Alma mesmo, escapando pelos poros, derramando-se em suor, saindo pelas pupilas do olhar expressivo, pela voz cheia de nuances, gemidos, gritos, sussurros. É alma ou é corpo, é corpo ou é alma?

Michael Jackson é tudo junto, tudo ligado sem possibilidade nenhuma de separar: amor e alma, corpo e alma, dança e alma, música e alma, vida e alma, morte e alma, branco e alma, negro e alma, homem e alma, mulher e alma, adulto e alma, menino e alma, alegria e alma, tristeza e alma…. tudo nesse homem lenda é feito com intensidade de alma.É isso que o torna mais do que uma lenda, o torna único, ímpar, incomparável.

Esse erotismo que nada tem a ver com vulgaridade, mas tem paralelo no amor dedicado a cada detalhe, no perfeccionismo da obra de arte que é o espetáculo em si e que
Michael chamava de “escapismo” é muito mais do que isso que ele, em sua imensa modéstia chamou: é êxtase mesmo, clímax absoluto para qualquer mortal que teve ou terá a sensibilidade de captar o amor exalado por Michael nos palcos.

É alma expressa em forma de doce sorriso, é amor medido imedido nos gestos meticulosos, nos calculados passos de dança; sente em estar ali e isso eu quero dizer com muito respeito, sem querer invadir a intimidade de Michaelmas preciso falar, pois acho que é a prova maior de amor e entrega desse artista homem incrível: é quase orgásmico o prazer que ele sente no palco; eternizado nas imagens dá pra notar na ondulação do corpo, no arfar da respiração, nos mamilos entumecidos, no rosto crispado de prazer, na ereção e só não há ejaculação pois ele, respeitador como poucos, deve ter aprendido a se conter muito pra não estravazar ainda tudo, retendo pra si parte de prazer e devolvendo ao público ávido, a parte que lhe pertence.


Em qualquer outro homem, isso soaria grosseiro.
Em Michael soa lírico, poético, adorável. Amo ver essas manifestações e a naturalidade em que se dão. E eu digo que nunca, na história do entretenimento, um público foi mais saciado do que a platéia dos shows de Michael Jackson.

E lendo mais sobre erotismo, descobri que ” O deus Eros tem na mitologia a missão de juntar elementos distintos e opostos como homem e mulher, razão e sentimento, quietude e extroversão. É só com amor que podemos estar nesses territórios tão distintos sem perder a singularidade, o que é único, pessoal“.
Preciso falar mais alguma coisa? Quem mais personifica esse personagem nos tempos atuais senão o próprio Michael Jackson, que, além de tudo ainda conecta, através de seu legado artístico e humanitário, pessoas do mundo todo?

O trecho abaixo foi extraído de reportagem da revista Bons Fluídos/2003, resumido no link abaixo:
http://www.opovo.com.br/www/opovo/colunas/zzen/229878.html

Um dos mais belos tratados sobre o amor (Eros) trata-se do Banquete, de Platão.
Eis aqui o trecho que mais me chamou a atenção

“Ao contrário do que diziam seus discípulos, a amizade (ou amor, representado pelo deus Eros) não é o próprio belo e próprio bem. Eros é originado de duas oposições, filho da riqueza e da beleza. Isso o coloca numa situação intermediária, não fazendo estar de nenhum lado oposto e extremo. A posição intermediária de Eros atribui-lhe movimento, sendo o mesmo movimento do homem em busca do bem supremo.O bem é o que há de mais supremo, é o divino, como Platão expressa literalmente em A República e no próprio Banquete. É a forma unificadora, é o que harmoniza e unifica o cosmos e o homem; é o que todo ser humano deve buscar.[b][/b]


Toda forma de sociedade deve se voltar também para o bem e essa busca do bem, do supremo e divino, Platão a caracteriza como amizade, como Eros


Por isso dizemos que Eros (philia, amor e amizade) é movimento, a busca incessante do homem pelo bem e que tanto o homem quanto a sociedade não pode existir sem esse movimento em direção ao que o bom e belo.”

Trecho extraído do link:http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/o/o_banquete


Michael, com sua aguçada inteligência emocional, com sua sensualidade natural deixava Eros se manifestar livremente, sem vulgaridade e sem pornografia e o público correspondia, pois capricho gera capricho, gentileza gera gentileza, amor gera amor!!!

E é por amor que escrevi esse texto, ao meu amado Michael, mais que Eros, o deus do Amor, és a Psiqué, Alma pura, és a Volúpia, união de ambos.
Sabe, Michael, pra mim, na verdade, nem todos os deuses do Olimpo juntos conseguiriam expressar de forma mais genuína que você o que é amor.
Sou grata a Deus porque “diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer pra mim dividir um planeta e uma época com você” (by Carl Seagan). Sim, é gratidão por ter sido sua contemporânea.
Pena que, como Eros que fugiu ao perceber que Psiqué vira seu rosto, você que sempre fora fugidio, escapou de mim mesmo antes que eu desvendasse seus mistérios.
Pena…. pois agora que posso ainda que seja apenas com o lume de uma vela conhecer-te, sei que atrás da máscara havia alguém todo feito de amor, você alçou voo eterno e não sei se posso mais alcançá-lo. Nem sei se essa história de amor terminará bem como a de Eros e Psiqué mas tenho certeza de uma coisa, em algum lugar da eternidade, já nos encontramos e sei também que, um dia você prometeu:”I’ll be there!”
MICHAEL JACKSON: ” I LOVE, SO MUCH! REST IN PEACE, MY ANGEL!!!!”

Fonte: Publicado MJJKING

Dança da Vida - Dancing The Dream - Cartão Michael

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Best Of Joy - Cartão Michael

A Força Oculta por Trás do Homem


Você acredita em profecia? Eu acredito. Agora mais do que nunca. Todo mundo está a par do fado que caiu sobre o legendário Michael Jackson recentemente [nota da EDCYHIS:[ trata-se de uma referência ao escândalo de 1993], mas ninguém, a não ser o próprio Michael, sente mais na pele do que Bob Jones, vice-presidente da MJJ Productions e braço direito de Michael.
Isto aqui não começou com o intuito de defender o ícone pop. Quando a entrevista foi gravada, nem Bob Jones nem eu estávamos cientes das acusações levantadas contra o jovem superstar. Nós conversamos na quarta-feira, 18 de Agosto, três dias antes dele acompanhar Jackson na sua turnê mundial.
Na verdade, o objetivo era mostrar como ele é realmente, mas devido aos recentes eventos que circulam pelas cabeças sujas, senti que o público tinha o direito de saber do pressentimento de Jones. Ele era um homem assustado, mas não da maneira que você suspeitaria. Aqui estão as proféticas declarações de Jones. Na minha ingenuidade, achei sua ansiedade sem fundamento, até porque como você poderia deter o fenômeno Michael Jackson? Na sua sensatez, ele sabia do inevitável. Uma maldição veio com a tempestade de Michael. Uma maldição em que ele seria destruído se prosseguisse e condenado se não.
Indiretamente, Jones me levou aos seus primeiros dias de trabalho com Michael. Ele trabalhava como relações públicas para a Motown, mas antes como relações públicas na famosa firma Rogers and Cowan Public Relations. “Fui trabalhar com Michael em dezembro de 1987 e não me arrependi nem um pouco. Eu pensava que por trabalhar com as Supremes, os Temptations, os Commodores, Steve Wonder, Smokey Robinson, Four Tops e todas aquelas pessoas que eram parte da Motown, já tinha visto tudo que a América tinha a oferecer”.
“Repentinamente, fomos ao primeiro trabalho fora do país. Fomos a Roma, onde tocamos três noites no Coliseu para 55.000 pessoas por show. Foi de enlouquecer! Nunca tinha visto algo como aquilo. Não ver nenhum negro lá já era extraordinário, mas ver que aquele cara negro havia feito todas aquelas pessoas irem ao seu show era incrível. Nós não apenas tocamos em Roma, mas em toda a Itália. Fomos a Paris e o público só fazia aumentar. Fomos a Londres e tocamos cinco noites no estádio de Wembley para 72.000 pessoas por show, todas querendo ver aquele homem negro. Vi brancos passando mal e desmaiando, e não pude acreditar. Não acreditava. Aquilo realmente me assustava”.
Sentei perplexa no escritório de Jones por sua insegurança, mas agora enxergo a previsão nas suas palavras. “Porque estou ciente e acredito no sistema… Quando você senta e sabe que não consegue levar 20.000 pessoas para irem ver o presidente, os prefeitos e governadores juntos num estádio, mas vê um negro conseguir, dá medo, porque sei como o sistema funciona”.
“Eles estão assustados. O sistema tem medo de ver um homem negro com esse tipo de poder, especialmente um negro sobre o qual eles não têm controle. Um homem negro que está limpo, do qual eles não podem dizer nada, que não fuma nem bebe”.
“O sistema não está pronto para concebê-lo. Michael é como o Flautista de Hamelin para a juventude branca. Se ele decidir fazer declarações e tomar partido em certas situações, tenho certeza de que o sistema cai. Michael se torna nocivo ao que o sistema representa na América e no mundo. Ninguém, a não ser o Papa, tem seguidores como os dele”.
Vamos a uma nova tangente: transformá-lo num maluco. Eles tentam fazer de tudo. O sistema preferiria louvar Elvis Presley, que nós todos sabemos que usuario de drogas Eles dão qualquer desculpa no mundo para não dizer que este homem era viciado em drogas. Ora, ele morreu de overdose. Jones sente que Michael fez uma aliança consigo mesmo. “Ele não deteriora seu corpo, sua saúde. Ele é limpo. Mas se pudessem, tenho certeza de que o transformariam num sujo – é só ler o que há na imprensa. Se encontrassem Michael Jackson com um cigarro de maconha, esqueça tudo… eles o destruiriam”.
“Tudo que o sistema não pode controlar, ele não permite existir. Não somos aqueles que ousaram desafiar o sistema. Tenho plena convicção de que vivemos em uma sociedade programada – as pessoas estão caminhando como idiotas, idiotas programados. Aquela caixa idiota diz o que comprar e quando ir – é hora do futebol, então venha assistir ao seu programa de tv – e aí o saco de batatas é aberto. É impressionante como o homem não usa mais sua mente para pensar. E o sistema está ciente disso, ele sabe disso e tira vantagem disso. Na política, em tudo”.
Sua íntima aliança com o brilhante superstar segue por 30 anos. Começou quando ele representava James Brown, no auge de James Brown, quando ele havia lançado discos como Say It Loud, I’m Black and I’m Proude era o negro número um na América. Os Jackson Five estreariam em Los Angeles. Ele trabalhava para a Rogers and Cowan Public Relations quando ela estava manejando todas as apresentações da Motown.
“Trabalhei na Rogers and Cowan e aprendi de alguns dos melhores. Certa noite, tínhamos uma festa para James no Playboy Club quando ele ficava no Sunset Boulevard. Era para um artista chamado Randy Crowford e um grupo chamado De Felise Trio (desculpa a pronúncia), que estavam gravando pelo selo de James. Tínhamos uma grande festa no Playboy Club das 6 às 9 horas da noite. Às nove também haveria uma festa no Daisy Club para apresentar um novo grupo chamado Jackson Five. Então as pessoas foram à festa que fiz para James, mas às 8h30-8h45 nós encerramos e todos correram para o Daisy ver a estréia daquele jovem grupo que a Motown estava apresentando. Aquela foi a primeira noite em que conheci os Jacksons e a primeira noite em que os vi se apresentar”.
“Eu ainda estava na Rogers and Cowan na época, mas também estava trabalhando com os Jackson Five. Eu estava cobrindo todas as entrevistas, etc. Foi o começo da minha associação com os Jacksons. E mesmo ainda trabalhando na Rogers and Cowan, eu os acompanhei quando eles fizeram sua primeira turnê”.
Aquele foi o início do cultivo de uma longa amizade entre Jones e Michael. Sobre o Michael juvenil, Jones afirma: “Michael sempre foi uma criança traquina. Ele adorava brincar e correr para dentro da sala para ver se encontrava alguma cerveja e ir contar para toda a equipe. Adorava guerra de travesseiro. Sempre amou animais, roedores, coisas do tipo. Na verdade, eu nunca gostei de ratos nem de cobras, e ele tinha esses bichos. Então, ele sempre dava um jeito de me fazer correr. Cobras e ratos eram o bastante para me fazer sair correndo da sala para o mais longe possível”.
pode escolher um lado se quiser. Todo mundo tem sua opinião. Conheci Michael e escolhi acreditar no melhor dele. Eu vi sua compaixão, amor e gentileza pelas crianças. Porém, embora eu tenha escolhido acreditar em todas essas coisas, sei que nenhuma delas é conveniente para mim. Mas Jones viveu com Jackson por 30 anos. Se Michael tinha intenção de mascarar seu caráter, ele teria descoberto aos poucos, ou então Michael é um exímio ator.
Para finalizar a primeira de duas partes de uma história sobre a longa sociedade de Jones e Michael, e o que acontece quando supermentes convergem, deixe-me contar com as palavras de Jones e de Jesus, não com as dos maledicentes de Michael, pois todos temos que esperar pelo veredicto final. Saberemos de toda a verdade? As declarações de Jones deixam abundantemente claro. Poderemos ter realmente certeza? Jones me disse: “Deus deu a Michael um tipo de dom, e ele quer compartilhá-lo. Ele percebe que há algo que Deus lhe deu que é especial, e é essa a razão pela qual ele compartilha com as crianças e jovens da maneira que compartilha”. Verdade. Deus sabe. Michael sempre deixou sua missão ser conhecida de todos os homens.
Alguém pode dizer que assumir a criação de um legado para o eminente Michael Jackson é uma tarefa fácil. É só sentar e deixar Michael ir em frente. Não é bem assim, diz Bob Jones, vice-presidente e relações públicas da MJJ Productions,cujo trabalho é nunca deixar o nome do superstar morrer nas cinzas do esquecimento, como foi o destino de muitos antes dele.
Bob Jones está firme lutando por esta causa, tão dinâmico quanto Michael é potente em suas performances e canções. Como um dínamo, Jones ajuda Michael, o diplomata, a lidar com os rigores da vida de um superstar, enquanto mantém seu nome vivo por muito tempo após seus altos e baixos. É Michael quem é as manchetes, mas é Bob Jones quem as fabrica.
Jones diz: “Há um fator importante que Michael sente. Ele tem estudado e lido sobre todos os artistas lendários. Ele estudou seus erros, e ele sabe que se não criarmos um legado, nunca haverá um para nós. Porque até Natalie cantar ‘Unforgettable’, Nat Cole era esquecido. Sammy Davis — só se passaram quatro anos e você não ouve mais falar nada dele. Sammy era o maior, e ele fez de tudo para tentar fazer você gostar dele, e mesmo assim, quando ele estava morrendo de câncer, teve que sair, trabalhar pelo mundo afora”.
“Quando um deles (brancos) está em queda, dão um programa ou algo do tipo, assim eles não têm que passar por esses esforços. Isso não acontece conosco. Quando aqueles jogadores de futebol abandonam a chuteira, eles vão para uma companhia de cigarros, de cerveja ou de whiskey. É assim, ou então tudo acaba. Os garotos brancos conseguem comerciais na televisão, e então uma nova carreira começa para eles. Não é assim conosco, então minha missão é criar um legado para Michael.”
Até agora Jones tem tido êxito com a construção do legado de Michael, mas apesar da fama de Jackson, Jones encontrou pedras no caminho para imortalizá-lo. Ele foi capaz de conseguir re-nomear o auditório da escola que Michael freqüentou para “Auditório Michael Jackson”. Criou prêmios tais como o The Boy Scouts, que está saindo com um “Prêmio Michael Jackson”, a BMI tem um “Prêmio Michael Jackson”, assim como o Jack the Rapper. “Para manter o nome dele vivo”, diz Jones. “Você não imagina quantos grandes negros se foram. Você não ouve mais nada sobre essas pessoas. Está acabado para nós uma vez que paramos. E se você não colocar seu nome num prédio ou algum lugar…”
Não é tarefa fácil. “Não é automático”, ele me explica. “Neste momento, estou trabalhando para conseguir que re-nomeiem a escola onde Michael estudou para Escola Michael Jackson. Primeiro eles disseram que ele teria que estar morto. Por que você tem que estar morto? Suas contribuições são feitas enquanto você está vivo”. Jones também suporta o peso do problema com o mural em Hollywood, que tem durado há mais de três anos. “Começamos há três anos com o Conselho de Artes de Hollywood. Eles me falaram sobre fazer um mural para Michael. Mas então alguns idiotas disseram: ‘Não, queremos Orson Wells. Qualquer coisa menos um negro lá naquela parede’. É desse tipo de coisa que falo. O racismo está vivo, bem e firme aqui em Los Angeles. Não se engane.”
Jones herdou seu emprego através de um longo e árduo caminho. Ele entrou no jornalismo enquanto freqüentava a USC. Lá ele era um grande fã dos falecidos Walter Winchell e Louella Parsons. E então viu todas as festas de Hollywood acontecerem e quis freqüentá-las. Começou escrevendo uma coluna sobre crianças no ginásio para o California Eagle, o que não durou muito. Acabou indo para o Herald Dispatch, onde foi escritor e editor de entretenimento à altura daquela publicação. Após sindicar sua coluna de Hollywood para mais de 80 jornais negros, conheceu Bobby Darin, que era um entertainer naquela época, ele diz.
Eles se tornaram melhores amigos, e esta associação o levou ao seu próximo emprego, como relações publicas na Rogers and Cowan Public Relashions. Jones havia tentado assegurar um emprego na Motown primeiro, mas ele conta: “Eu tinha pedido um emprego na Motown antes de ir para a Rogers and Cowan. E como é típico em certas ocasiões, acho que eu não estava qualificado até ser aceito pela Rogers and Cowan.”
Da Rogers and Cowan, Jones foi para a Motown e pensou que morreria lá. Mas como que escrito pelo destino, Michael Jackson lhe telefonou um dia após o lançamento de Bad. Jones não esperava, mas eles se encontraram e Michael lhe perguntou o que era necessário para trazer-lhe para seu lado, Jones disse-lhe. Já Michael tinha apenas uma condição. “Ele disse: ‘Você tem o emprego, contanto que converse com Berry Gordy e não me faça ter problemas com ele, porque temos uma boa relação.’ Eu disse: ‘OK’”, e Jones agiu para fazer a transição da Motown para a equipe de Michael.
Jones me contou que Michael era sempre uma mente muito, muito questionadora, sempre querendo saber o que estava acontecendo e se aprofundar na maneira como as coisas funcionavam. “Talvez”, ele diz, “grande parte de seu sucesso hoje é baseado no fato dele ter tido uma mente sempre questionadora, querendo saber, explorar e descobrir o que estava acontecendo acima e além dos seus irmãos”.
A mania e mística Michael Jackson, para Jones, é um alimento para o ego de Michael. “É tranqüilizante saber que Deus lhe deu esse tipo de força, da qual ele não abusa nem usa de maneira errada”. Jones me falou de demissões quando pessoas da equipe de Michael tentaram tirar vantagens dos fãs. Jackson não tolera isto.Jones credita à mãe de Michael muito do talento que ele absorveu. “Eles não dão à sua mãe crédito o bastante. Eles não tinham uma televisão durante aqueles anos em Indiana, viviam como amontoados numa caixa. Eles se juntavam e cantavam, porque era o único jeito deles se entreterem. Foi o que os fez evoluir e desenvolver seu grande talento. A mãe deles gostava de country. Pelo menos havia união. Todos participavam. Acho que foi o início do fim daquela união dentro da família.”
Jones diz que Michael é muito próximo de sua mãe e tenta ser próximo de todos da família, mas se torna difícil. “Acaba sendo muito difícil”, Jones enfatiza.
Perguntei a Jones como era Michael, o homem de negócios. “Ele tem um coração de criança, mas sabe o que quer. Tenho sorte dele me conhecer há tantos anos.
Não tenho que ser um puxa-saco.” Ele continua contando que Michael não gosta de comitivas. Ele é muito reservado. Jackson gosta de se virar sozinho, e Jones é como o touro lutador na arena de Michael. Ele lutou para ter a entrevista de Oprah Winfrey divulgada na Ebony, Jet e BET [nota da EDCYHIS: órgãos de mídia devotados ao público negro]. Durante os acordos, Jones se pegou dizendo a si mesmo: “Espere aí. Oprah pode não se importar, mas essa é a razão pela qual estou aqui. Eu me importo. É o mais importante. Michael Jackson é negro, antes de tudo”.
Além de adquirir certos pertences para a coleção particular de Michael e manejar todas as facetas dos shows de prêmios, é Jones quem vai às lojas de livros de negros e compra centenas deles de uma só vez para que Michael possa conhecer quem são os inventores negros, saber quem são os compositores negros.
“Ele tem sido educado sobre sua gente”, Jones diz, “Essas coisas são importantes, porque se você não sabe quem é e de onde vem, você não sabe o que está fazendo. E ele sabe, e me diz o tempo inteiro: ‘Bob, não desista. Nunca desista, nunca diga que não é possível. É isso que o sistema quer… que você diga que não dá e desista. Eu nunca desisto. Nunca duvido que possa acontecer.’” Jones diz que está na indústria do entretenimento há 40 anos, mas Jackson lhe ensinou coisas “que me fazem continuar a amadurecer”.
Sobre as atividades de interesse de Michael e Jones, Jones diz: “Ele é gentil… um dos caras mais legais – ele nem fala palavrão.
Como sei que vivemos nesse mundo de cães e gatos, agradeço a Deus por ele ter a mim e a alguns outros como eu para espantar essa gente, porque sou capaz de virar um alter-ego e mandá-los ir pro inferno. Você não acreditaria nas propostas que chegam aqui…”
“Ele é realmente o cara mais legal. Ele não fuma, não bebe e não acredita em pensamentos ruins. É por isso que suspeito da maioria daqueles que chegam aqui, porque todos têm um plano, onde é tudo ou nada. A sociedade em que vivemos é assim, impiedosa. Tudo o que vale é dinheiro e nada mais. Foi nisto que a América se transformou. Quando olho para ele (Michael), digo: ‘Que bom que Deus te escolheu.’ Olho assim para ele e digo: ‘Que bom que Deus te escolheu…’”
por Carolyn Bingham, traduzido por Daniele Soares
Fonte: The Los Angeles Sentinel
alucinada50.blogspot.com

terça-feira, 12 de julho de 2011

O dia em que o mar me levou uma ilusão - Cartão Michael

O Anjo Dançarino


Carta publicada em um jornal angolano:

O Anjo Dançarino
“Michael Jackson, o anjo dançarino, deixa-nos um legado verdadeiramente transcendental de Arte Sonora que cobre a nossa alma, quando escutada”.

Os anjos pregaram-nos uma grande peça. Em vésperas do tão esperado
concerto de Londres, roubaram-nos o Michael Jackson. Mas, vistas bem as
coisas, o génio de Michaell Jackson só prova que ele desceu à Terra por
pura brincadeira, ou, se quisermos ser mais precisos, por um puro
capricho do destino. É que Michael Jackson é também ele um anjo. Um anjo
dançarino.

Cinquenta anos fora do seu habitat natural, os arcanjos do Céu
encheram-se de ciúmes e resolveram que o grande espectáculo programado para Londres a 12 de Julho devia ser exibido na verdadeira “Neverland”, a original, da qual o rancho construído pelo cantor na Califórnia é apenas uma versão aproximada.

Tal como no livro “Peter Pan”, de J. M. Barrie, que começa assim:
“All children except one grow up”, Michael Jackson foi a única criança
norte-americana que jamais cresceu. Se achava Peter Pan, chamou para si
os rapazes perdidos da América, até que um qualquer Capitão Gancho
resolveu caluniá-lo perante as barras da Justiça. Esse foi o segundo
grande indício da sua incompatibilidade com o mundo dos homens.

Tal como Peter Pan, Jackson não crescia, porém o mundo à sua volta
mudava vertiginosamente: por isso construiu no meio das cidades humanas
uma Terra do Nunca, onde só podiam viver as crianças e os animais também inocentes. Claro que um anjo mal sabe andar, quanto mais dançar!
Daí a inventar a espectacular passada do Robot e a do Moonwalk foi apenas o instante de voltar ao palco do seu mundo virtual para virar simplesmente “a personalidade mais conhecida mundialmente”. O sofrimento dos homens fazia doer-lhe o coração. Entregou milhões de dólares para obras de caridade e para a gestão de 39 centros de beneficiência.

E toda a vida de Michael Jackson seria um desafio às leis da Natureza,
uma tentativa frustrada de adaptação a uma sociedade que o excitou pelo
fanatismo e que o caluniaria por desconhecer que ele só podia viver com
os outros anjos da Terra, as crianças. Agora, de regresso à sua terra
imortal, Michael Jackson, o anjo dançarino, deixa-nos um legado verdadeiramente transcendental de Arte Sonora que cobre a nossa alma,
quando escutada.
Ainda que eu viva mil anos, jamais poderei ouvir a magistral composição ‘Billie Jean’, sem que o meu coração se agite, fazendo menção de outra dança nos escaparates do silêncio interplanetário.

A seguir a essa canção existe ‘Dirty Diana’ para agitar a minha natural
inclinação para a dança e, penso, a de qualquer outro mortal. ‘Earth
Song’ (Canção da Terra) é outro produto cultural saído daquela máquina
celestial de cantar e dançar que continua a ser Michael Jackson.
Os imitadores angolanos do Rei da Música Pop choram lágrimas amargas de dor. Eu não. Michael Jackson não morreu. Mesmo quando parou de cantar.
Agora mesmo, ponho ‘Billie Jean’ a tocar, o Michael Jackson desce outra
vez à Terra e vem dançar na minha sala. Eu levanto-me e danço com ele.
Lá pela meia-noite, o cantor despede-se com aquele toque de magia, a
pensar com os pés que aqui é a lua, e eu lhe digo “estamos juntos,
man’Jackson.”

Fonte: o pais on line de angolahttp://www.opais.net/pt/opais/?

Fonte: Fênix Lux

Frases de Michael Jackson

Michael Jackson - Guerra de comida (Legendado)

domingo, 10 de julho de 2011

Você é apenas uma outra parte de mim - Cartão Michael

Segure minha mão - Cartão Michael

O dia em que o mar me levou uma ilusão



Tem dor que é exibida, dói com tanto estardalhaço que parece arrastar tudo o que encontra pelo caminho para doer com ela. Tem dor discreta, afeita à pouca luz, que fere com calma, cresce sem fazer ruído, e nos surpreende quando resolve nos contar que está lá. Tem dor que se camufla e se mistura tão perfeitamente às folhagens de algumas emoções, que ao sermos golpeados não conseguimos discernir a origem do ataque. Tem dor antiga que, ao longo da vida, muda de tom, em dégradé, mas sempre arruma uma maneira de doer. Tem dor recém-chegada, as malas ainda no chão, que a gente não sabe sequer o nome que tem. Tem dor de tudo o que é jeito na alma.

Aquela era uma dor velha conhecida minha. Dessas dores que a gente sabe mais ou menos quantos anos têm, do que gostam de se alimentar, o que costumam vestir. Dessas dores quase sem surpresa, a mesma lengalenga, a mesma maneira de incomodar. Era uma dor da qual eu reconhecia o cheiro quando se aproximava, o barulho dos passos, a atmosfera que lhe antecipava a chegada. Uma dor que, frente a frente, olhos no olhos, eu perguntava já sem rodeio: "você, de novo?" De novo. Ainda, de novo. Ainda é um tempo que às vezes parece que não vai passar nunca mais. Tem vez que a gente gosta. Tem vez que não. O que eu não sabia a respeito daquela dor era porque latejava tanto. O que, de fato, abriu a ferida que ela sinalizava existir. Que ferida era aquela que se estendia, em ondas cada vez maiores, para tantas áreas de mim.

Praia de Ipanema, o domingo ainda fresquinho, recém-saído do forno que prepara os dias. Era azul, mas, de repente, quando eu percebi, o sol havia se escondido por trás de nuvens grávidas de chuva, numa dança sincrônica com o que acontecia no meu coração. Sim, ela estava lá, de novo, a tal dor. Daquela vez, surpreendente. Não lhe ouvi os passos, não lhe senti o cheiro, tampouco o meu ouvido reconheceu a mensagem que veio me dizer, ao se aproximar. À beira-mar, meus pés fortemente aterrados na areia, veio o insight. Em segundos, vi o sentimento que me acompanhou durante tanto tempo passar pela minha mente numa velocidade que não permite imagem. Um tempo outro onde não cabem palavras, apenas a substância que as antecede. Repentinamente, fui inundada por um entendimento que só acontece quando é possível sentir. Uma revelação.

A vivência de algumas dores se assemelha à circunstância de estarmos presos num ambiente completamente escuro e desconhecido, onde precisamos tatear para tentar caminhar dentro dele, descobrir o que abriga, encontrar o interruptor. Várias suposições, alguns equívocos de percepção, nenhuma certeza. Há momentos nessa busca em que nos sentimos desesperançados, a impressão de que mesmo as nossas tentativas mais corajosas não são capazes de nos ajudar a sair daquele lugar. Até que chega o instante em que conseguimos acender a luz que engole toda a escuridão. Podemos ver claramente o que estava ali o tempo todo. Temos, enfim, a oportunidade de sair de lá. Foi o que aconteceu comigo naquela manhã. Eu vi o que abriu a ferida e entendi porque aquela dor latejava tanto.

Ainda à beira-mar, os olhos na direção do horizonte, mas pousados em algo que somente eu podia ver, senti que, naquele instante, o meu coração me pedia apenas para eu desistir. Desistir da ilusão a qual eu me apegava, embora já lhe conhecesse a fragilidade. Desistir da expectativa sempre acompanhada da frustração que ela envolvia. Desistir de tentar entupir aquele espaço vazio com tantas coisas incapazes de preenchê-lo. Desistir de manter aberta aquela ferida até que pudesse ser curada pelo remédio que, por tanto tempo, elegi ser o único capaz de curá-la. Não, aquele remédio que aguardei que viesse não viria mais. Não viria nunca. A possibilidade disponível de cura viria somente da minha aceitação. Do meu desapego. Do meu autopreenchimento. Naquele instante, aceitei o pedido: eu escolhi desistir. Escolhi sair daquela dor. Ainda não sabia exatamente como fazê-lo. Mas estava confiante de que, de alguma forma, eu aprenderia.

O mar já havia me levado vários anéis, mas foi a primeira vez que o mar me levou uma ilusão. A ferida, eu sabia, demoraria um pouquinho para cicatrizar, como acontece com todas elas, as do corpo e as da alma, mesmo quando param de doer. Naquele dia, entre tantas emoções, experimentei uma terna gratidão pela perspectiva de cura e pela capacidade que a vida tem de se renovar, mesmo quando passa um bocado de tempo doendo. Para minha surpresa, um pouco mais tarde, depois de uma chuva fina, o sol voltou a brilhar lá no céu. Eu sentia que o meu sol também voltaria a aparecer, embora fosse provável que ainda demorasse algumas nuvens.
(Ana Jácomo)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

SURPRESAS DADIVOSAS


Abençoadas sejam as surpresas risonhas do caminho. As belezas que se mostram sem fazer suspense. As afeições compartilhadas sem esforço. As vezes em que a vida nos tira pra dançar sem nos dar tempo de recusar o convite. As maravilhas todas da natureza, sempre surpreendentes, à espera da nossa entrega apreciativa. A compreensão que floresce, clara e mansa, quando os olhos que veem são da bondade. Abençoados sejam os presentes fáceis de serem abertos. Os encantos que desnudam o erotismo da alma. Os momentos felizes que passam longe das catracas da expectativa. Os improvisos bons que desmancham o penteado arrumadinho dos roteiros da gente. Os diálogos que acontecem no idioma pátrio do coração. Abençoada seja a leveza, meu Deus.

Abençoadas sejam as dádivas generosas que vêm nos lembrar que viver pode ser mais fácil. Que amar e ser amado pode ser mais fluido. Que dá pra girar o dial. Que dá pra sair da frequência da escassez e sintonizar a estação da disponibilidade, onde alegrias já cantam, mas a gente não ouve. Abençoadas sejam as dádivas que vêm nos lembrar, com alívio, que há lugares de descanso para os nossos cansaços. Que há lugares de afrouxamento para os nossos apertos. Que dá pra mudar o foco. Que não é tão complicado assim saborear a graça possível que mora em cada instante.

Abençoadas sejam as dádivas generosas que nos surpreendem. Elas não sabem o quanto às vezes, tantas vezes, nos salvam de nós mesmos.
(Ana Jácomo)

Michael...Presente Divino...