sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Man In The Music: Capítulo 4 - Dangerous - " Black or White "



8.    BLACK OR WHITE

(Escrita e composta por Michael Jackson;
produzida por Michael Jackson e Bill Bottrell.
Gravada e mixada por Bill Bottrell.
Vocais solo e background: Michael Jackson.
Bateria: Bryan Loren. Letra do rap por Bill Bottrell.
Percussão: Brad Bruxer e Bill Bottrell.
Baixo: Bryan Loren (moog) e Terry Jackson (guitarra-baixo).
Teclado: Brad Buxer, John Barnes e Jasen Martz.
Guitarra Bill Bottrell.
Guitarra heavy Metal: Tim Pierce.
Sequenciador de velocidade: Michael Boddicker e Kevin Gilbert.
Rap performando por L.T.B.
“Introdução”: Especial performance de guitarra por Slash.
Dirigido por Michael Jackson.
Composta por Bill Bottrell.
Engenharia de som e designer: Matt Forger.
Filho interpretado por Andres Mckenzie.
Pai interpretado por L.T.B.)



“Black or White” foi o maior single de Jackson, na América, desde “Billie Jean”. Ela ficou no #1 da Billboard Hot 100 por sete semanas e se tornou o rock single mais vendido dos anos noventa. Ela também foi o maior sucesso global dele, atingindo o topo dos charts em vinte países, incluindo o Reino Unido, Austrália, Áustria, Bélgica, Cuba, Dinamarca, Finlândia, França, Israel, Itália, Japão, México, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Zimbabwe.

Com o instantaneamente identificável riff de guitarra dela, “Black or White” foi uma explosiva fusão pop-rock-rap, com uma mensagem de harmonia racial e uma corrente de indignação. Isso foi em um momento em que tensões raciais estavam elevadas, após o espancamento de Rodney King, pela polícia, e os subsequentes motins em Los Angeles. O curta-metragem, do mesmo modo, é, sem dúvidas, o mais envolvente vídeo musical da carreira de Jackson. O crítico cinematográfico Armond White o chamou de “um dos melhores vídeos musicais já feitos”.

Como muitas músicas de Jackson, “Black or White” teve um longo processo de gestação. Ele esteve mexendo em partes dela desde as sessões de Bad. “Tão logo nós chegamos noWestakle [Studio], a primeira coisa que Michael cantarolou para mim foi “Black or White”, recorda o produtor Bill Bottrell. “Ele cantou para mim o riff principal sem especificar qual instrumento seria tocado.” Bottrell, por fim, escolheu uma guitarra Guibson LG2, de 1940, para “criar esta grande parte, pungente, de velha guitarra de rock & roll acústica”. Enquanto Bottrell adorou o som, ele não estava certo se Jackson consideraria. Jackson também adorou. “Ele aceitou quando ele escutou pela primeira vez”, disse Bottrell, “e eu fiquei realmente feliz em colocar aquele tipo de som clássico em um álbum de Michael Jackson”. Tem sido suposto por muitos que o famoso riff de guitarra da música foi tocada por Slash, mas a parte de Slash foi, na verdade, no prelúdio (durante a briga entre pai e filho, o que, como “Heal the World”, foi orquestrado por Matt Forger).

Jackson e Bottrell continuaram a voltar à faixa durante os próximos dois anos, construindo-a peça por peça. “Este é o tipo de coisa que ele faz”, recorda Bottrell. “Isso parece meio aleatório, mas é como se ele fizesse as coisas acontecerem por omissão. Não há ninguém mais e é como se ele soubesse que é isso que você está enfrentando e lhe desafia a fazer isso.” Interessantemente, enquanto a faixa tomou anos, Jackson (que, geralmente, gravava os vocais centenas de vezes antes de estar satisfeito) determinou o vocal na primeira tomada. “O cara é absolutamente natural”, recorda Bottrell, “e, para mim, a melhor coisa sobre ‘Black or White’ era que o vocal improvisado dele continuou intocado durante o ano seguinte [de trabalho em Dangerous] e terminou sendo usado na música finalizada… Eu considerei esse vocal brilhante, tão solto, backgrounds imperfeitamente postos em camadas; era perfeitamente encantador. Em oposição a algumas das outras pessoas que trabalharam com Michael, naquela época, quando eu era autorizado a produzir, eu iria, consistentemente, tentar ir para vocais simples, compilando-os de duas ou três tomadas, com soltos backgrounds e sentimentos mais instintivos. Nesse caso, ele veio com vocal guia e faixa background tão encantadores, que eu realmente resolvi continuar isso. É claro, tinha que agradá-lo ou ele nunca teria me deixado seguir em frente com isso.”

Jackson gostava do jeito que a música estava se desenvolvendo, mas ainda tinha algumas lacunas, uma da quais ele queria completar com um solo de rap. Jackson, inicialmente, tentou trazer Heavy D. ou LL Cool J para fazer o trabalho (ambos os quais fizeram o rapem outras músicas durantes esse período), mas depois de ouvir a amostra da versão de Bill Bottrell, ele sentiu que estava perfeito do jeito que estava. “De minha parte”, brinca Bottrell, “eu não pensava muito em rap branco… [mas] eu toquei para Michael no dia seguinte e ele ficou: ‘Ohhh, eu adorei, Bill, eu adorei. Deve ser esse. ’ Eu continuei dizendo: ‘Não, nós temos que conseguir um rapper de verdade’, mas assim que ele ouviu minha performance ele ficou cometido por ela e não poderia considerar usar ninguém mais.” A ponte, igualmente, foi completada com o impetuoso ataque vocálico de Jackson sobre afluentes acordes de guitarra.


A gravação final foi uma fusão perfeita de estilos musicais, contendo elementos de hip-hop, pop, rock clássico e até mesmo country. Isso foi a equivalência musical do tema inclusivo da música. Rolling Stone a descreveu como um “efervescente hit pop”, que poderia “arrebatar seu coração com uma linha como: ‘Eu acredito em milagres/E um milagre aconteceu esta noite’ mas… também arrebata seu corpo, com estas engasgadas guitarras hiperativas e incríveis batidas irregulares-espasmódicas”.

Com os sons alegres e refrão contagiante, contudo, ouvintes sempre se esquecem da corrente sombria da música. A maioria a tem interpretado como uma direta chamada para harmonia racial. Enquanto Jackson, indubitavelmente, acreditava no poder da música para unir as pessoas, “Black or White” não é meramente uma ingênua expressão dekumbaya. Em uma linha, ele previne fácil e cordial hipocrisia, desafiando: “Não diga que você concorda comigo/ Quando eu o vi chutando poeira em meus olhos.” Na ponte, os versos alegres, de repente, dão lugar a uma explosão de ultrajes: “Eu estou cansado deste mal/Estou cansado destas coisas/ Estou cansado destes negócios…/ Eu não tenho medo de seu irmão/Eu não tenho medo de nenhum lençol/eu não tenho medo de ninguém…”.

Essa é uma interjeição direta, particularmente para uma música pop que alcançou o topo dos charts. A letra relembra isso por toda a aspiração de igualdade racial, a revolta com injustiça continua. Como uma das mais poderosas vozes “black” no mundo, Jackson abertamente desafia vitimização, contestando a intimidação da supremacia branca. Quando ele diz “Eu não tenho medo de nenhum lençol”, ele não está apenas falando da KKK, mas de sutil, estrutural, forma de racismo, também.

No vídeo musical, essa porção da música vem diretamente depois de uma imagem de dois bebês (um negro, um branco), sentados em cima do globo. “Exatamente antes desta adocicada imagem cansar, isso se torna apocalíptico”, nota Armond White, “Jackson reaparece caminhando através de uma parede de chamas… imagens de guerra e misérias assombram o plano de fundo, mas ele continua se movendo em nossa direção… afastado de uma cruz que pega fogo… [Isso] é reminiscência da mais audaciosa cena em Like a Prayer, de Madonna, mas Jackson demonstra uma indignação mais desafiante. E vindo de um mundo de idealismo, na parte central do vídeo, a raiva de Jackson teve um forte efeito”. Na verdade, parte da genialidade do vídeo de Black or White é a sustentada tensão entre oposições: entre idealismo e realismo, inocência e experiência, sátira e sinceridade.

Dirigido por John Landis (que também dirigiu Thriller) o curta-metragem de onze minutos começa no céu, antes de dar zoom em direção a um típico subúrbio de vizinhança branca. Aqui, as ruas são imaculadas, e as casas uniformes. Mesmo antes de nós entrarmos em uma casa, nós percebemos certa esterilidade e vazio na vizinhança: está claro que os cidadãos desta, aparente, idílica cidade de classe média estão afastados uns dos outros, consumidos nos próprios espaços privados.

A ideia é reforçada quando nos é concedido um olhar dentro de uma casa de dois andares que, simbolicamente, separa uma criança (interpretada por Macaulay Culkin) dos pais dela. Enquanto a criança dança rock para a um solo de guitarra, no quarto dela, o pai está no andar inferior, imerso em um jogo de baseball, e a mãe dela está lendo um jornal tabloide. A música está tão alta que isso, finalmente, leva o pai até o segundo andar para gritar para o filho dele (“Eu pensei que tinha dito a você para abaixar este barulho.”). Isso é um jogo na clássica divisão generalizada que rock ‘n’ roll tem provocado nas famílias americanas (veja o vídeo do Twisted Sister para “We’re Not Gonna Take It”). Entretanto, isso é, também, uma paródia dessa alegoria. O garoto suburbano representa a primária demografia de bandas de rock nos anos noventa e a “rebeldia” dele é quase risivelmente inócua.

Toda a cena de abertura é intencionalmente exagerada por efeitos, sugerindo a alienação da família – uns dos outros e, também, de todo o mundo que eles vivem. Jackson, é claro, sabe que a classe média branca americana constitui uma grande parte da audiência dele. O que o vídeo tenta fazer, portanto, é segurar um espelho para essa audiência e provocar um momento de autorreflexão.

Jackson transaciona dentro da verdadeira música por ter o menino sedento de atenção, vindo para o térreo, com guitarra e amplificadores, explodir o pai dele para fora da casa. Significativamente, o pai aterrissa, com poltrona e tudo, em um campo na África; uma eficaz chance de recolocação para um arquetípico pai americano. Aqui, Jackson inicia a “reeducação” do pai por retirar a socialização deles e retornar às origens da música, som, e dança. “A proverbial resistência da América Branca à musica de selvagens, aqui, encontra a herança afrocêntrica dela”, escreve Armond White. “O apropriado começo da música e a entrada de Jackson, aqui, além de um grupo com lança e escudo carregando flechas, com rostos pintados de preto e branco, fazendo uma ligeira dança Watusi, nega a resistência por abraçar a herança”.

Enquanto Jackson transporta de cultura a cultura, ele, fluidamente, integra e adapta os movimentos dele aos estilos de várias etnias: Nativos Americanos, Indianos, Russos, etc. Na famosa cena de “metamorfose”, as diferenças em identidade nacional, racial e sexual são facilmente dissolvidas em uma celebração da diversidade e hibridismo. Esta capacidade de adaptação e cruzar barreiras têm por objetivo oferecer um contraste para a severa divisão do mundo preto-e-branco que o pai habitava. Essa importante parte é habilmente produzida, quase como um comercial de alto orçamento.

O vídeo poderia facilmente terminar aqui. Na superfície, ela já era outro blockbuster de Michael Jackson: visual impressionante, os efeitos especiais de ponta, uma narrativa humorística, mas socialmente consciente. Jackson, todavia, não tinha acabado. O “segmento pantera” que se segue faz com que se reinterprete tudo que aconteceu antes. “É uma coda ferozmente chocante para a visão de uma folclórica visão de cordialidade global”, escreve a critica cultural Margo Jefferson. Isso também fez Black or White o vídeo mais controverso da carreira de Jackson – e o primeiro dele a ser abertamente censurado.

Essa coda começa quando o vídeo “oficial” termina. Nós vemos o diretor vir para um elaborado set de Hollywood. “Isso foi perfeito”, ele diz à atriz. A câmera girar para mostrar um elenco completo, que, completamente ocupado, conversa e começa a empacotar, supondo, como a audiência, que o vídeo terminou e que a história foi contada. Então, a câmera faz um zoom de volta a uma misteriosa pantera negra, que espreita, despercebida pela equipe, antes de deslizar para fora do set. Uma vez do lado de fora do prédio, a ameaçadora pantera desce as escadas para fora do set; quando ela chega à rua, ela, graciosamente, metamorfoseia-se em Michael Jackson, que pausa, olha em volta e apanha um fedora preto. Daí, caminhando dentro de um único holofote, ele se volta e fita diretamente a câmera. O olhar dele é penetrante, desconcertante. Exatamente quando a imagem fixa, Jackson explode em uma série de movimentos rápidos e ininterruptos de dança e poses. Ele está usando mocassins pretos, meias brancas, calças pretas, camiseta branca, camisa preta e um punho branco. Isso é um notável visual de contrastes.

Enquanto Jackson caminha por uma deserta rua da cidade, não há música, apenas o som dos passos dele e o vento. Ele fita a câmera, novamente – dessa vez o olhar é um pouco mais longo –, antes desencadear uma brilhante e percussiva rotina de dança. “Isso cria uma estranha tensão”, escreve Margo Jefferson. “Parcialmente porque é sinuosa e elegante – a forma de caminhar é macia. E muito porque, em cada uma das batidas, ele afaga, arrebata, acaricia o corpo dele”. Isso, é claro, é parte do que tornou o vídeo controverso. Não é apenas que ele agarre a virilha dele (ele tem feito isso em muitos vídeos antes) – isso é uma perturbadora agressão, a combinação de dor, violência e sexualidade. “Esta é uma versão filme noir do famoso ‘Singin’ in the Rain’ de Gene Kelly”, observa Armond White, “e a subversão de Jackson dessa alegre obra arquetípica, certamente, perturbou a noção do que é show business da maioria das pessoas. Mas essa coda é a verdade de Michael… Não há música porque Jackson, que tem performando desde que era criança, não tem tradição para a expressão musical de raiva. Este inquietante balé é feito para ritmos interno; o que ele não pode dizer em palavras, vem como um rugido de uma (isso mesmo) pantera negra”.

Na verdade, é preciso imaginar mais, uma vez, o verdadeiro contexto para, verdadeiramente, entender a coragem e audácia do artista. O vídeo foi transmitido na rede de televisão; por toda a América (e por todo o mundo), famílias foram atraídas, como se para o Super Bowl, para ser entretida. Porém, muitos ficaram chocados e confusos. Na sequência final, o vídeo alcança o clímax, quando Jackson começa a bater nas janelas (as inscrições racistas foram adicionadas mais tarde), compulsivamente esfregando-se e gritando. No momento mais poderoso do vídeo, talvez, Jackson gira como um tornado, antes de cair de joelhos em uma poça d’água, rasgando a camiseta dele e gritando em agonia.

Uma vez que a explosão emocional cessa, ele parece voltar a si e olha para a destruição com uma expressão de dor, remorso e incerteza. O vídeo termina com Jackson metamorfoseando de volta à pantera, e deslizando para dentro da rua escura e deserta. Assim, significativamente, há outra afiada justaposição, quando nós estamos de volta a uma típica casa americana com outro arquetípico pai (Homer Simpson) dizendo ao filho dele (Bart) para desligar o que ele acabara de assistir. Foi uma forma de iluminar a construída tensão com humor, mas também permite que o vídeo complete o ciclo e reapresente, novamente, esse ponto.

A moldura final é um último close-up da face dolorida de Jackson e as palavras: “Preconceito é Ignorância”.

As redes de televisão, incluindo a MTV, imediatamente baniram o vídeo completo, por ser muito violento e sexual. A maioria dos críticos, naquela época, simplesmente o descreveu como uma desesperada jogada publicitária. Perdido no alvoroço, entretanto, foi o significado do vídeo. É a coda censurada, depois de tudo, indiscutivelmente, que fez “Black or White” o mais significante vídeo musical que Jackson já criou.
A dor e a ira que Jackson mostra ao amassar carros e vitrines, na verdade, antecipa a violência racialmente incitada das revoltas de Los Angeles em 1992. Tratado por muito tempo como cidadão de segunda classe, um animal, é isso que a personagem de Jackson em “Black or White”, temporariamente, se torna. Tudo isso que está reprimido explode em uma furiosa erupção de revolta instintiva. “Eu quer[ia] fazer uma número de dança no qual eu [poderia] deixar minha frustração sobre injustiça e preconceito e racismo e intolerância”, explicou Jackson, “e dentro da dança, eu fiquei chateado e deixei ir”. Em uma das poucas profundas (ponderadas) análise da época, o critico cinematográfico, Armond White, descreveu o vídeo como uma ruptura. “Eu tenho pensado muito sobre ele”, ele escreveu na obra premiada dele, de 1991, “porque o vídeo parece, para mim, o mais significante gesto pessoal que qualquer artista americano fez em anos… Ele já encantou o mundo; Black or White mostra que ele tem a coragem para agitar”.

A música e o vídeo, é claro, também levantaram questões sobre a identidade racial e sexual de Jackson. Se isso não importa se alguém é branco ou preto, como a letra diz, por que ele mudou a cor da pele dele? Alguns perguntaram. Em 1991, ninguém sabia que ele tinha vitiligo (esta revelação veio dois anos depois na famosa entrevista dele com Oprah Winfrey). A suposição, contudo, para muitos, era que ele não gostava de ser negro. As cirurgias plásticas, é claro, complicou ainda mais o assunto. Para alguns, essas realidades cosméticas questionam toda a mensagem dele; mas como Mark Anthony Neal nota: “Se você somente prestar atenção na aparência física de Michael Jackson, você verdadeiramente perde algo que é muito mais complexo… Michael Jackson, artisticamente e esteticamente, nunca deu as costas à negritude dele. O trabalho dele sempre esteve em conversação com a cultura negra, nos Estados Unidos e, ainda mais, globalmente.”

Na verdade, em Black or White (e outros vídeos de Dangerous) Jackson faz exatamente isso, enviando inúmeros sinais que demonstram a identificação dele como um homem negro de ascendência africana. Jackson, também, desafiou noções tradicionais de identidade. Raça, ele parece argumentar, não é meramente sobre pigmentação da pele, (“Eu não passarei minha vida sendo uma cor”); do mesmo modo, ser um homem ou um pai não é apenas beber uma cerveja, enquanto se senta em uma poltrona e assiste aos esportes na TV. Jackson está tentando subverter tradicionais noções de raça, gênero e sexualidade, que encaixotam as pessoas e impedem a comunicação e o entendimento.

A reavaliação e a tolerância que Jackson está pedindo, portanto, não significa apenas branco ou preto, mas tudo entre isso, todas as variações, nuances e identidades hibridas. Isso, por fim, é o que ele representava. Por causa dessa ambiguidade, ele foi rotulado de aberração. Em nome desta típica percepção superficial, ele está nos lembrando de que mesmo as chamadas aberrações são humanos enraizados em uma complexa narrativa que requer mais que rótulos preto ou branco.


Vídeo Black or White Traduzido


Black or White Extended Version




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18 comentários:

  1. SEMPRE ARRAZANDO COM SUAS PALAVRAS, PARABENS AMIGA!!

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  2. Realmente amiga Nina, Joseph Vogel arrasa nas palavras. Ele faz uma análise perfeita!!! Eu ainda não tinha tido a oportunidade de ler esse livro, só havia lido alguns capítulos, mas agora postando aqui estou tendo essa oportunidade incrível e literalmente, amando!! \o/

    Bjãooo
    LOVE

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  3. Meninas, vocês viram isso??!!

    Eu fico pensando...
    E se gritarmos numa só voz como Michael nos ensinou??
    Precisamos fazer algo urgente!!
    ...ou ao menos apoiar os que estão lutando por Michael de forma tão efetiva.

    Vejam...

    "O julgamento de MJJ Estate x Wade começará em novembro, e informa-se que uma das testemunhas de Robson seja June Chandler, ex esposa, ex mãe de Jordy Chandler. Dr. Chandler suicidou-se logo após 25 de junho de 2009. Mas este julgamento nega a MJJ um dos seus direitos fundamentais, "confrontar os seus acusadores". Este julgamento NÃO deveria estar acontecendo. A BAR Association tem sistematicamente destruido o Sistema de justiça americano.
    Um dos DIREITOS FUNDAMENTAIS é o Direito de confrontar o seu acusador.
    E MJJ não pode confrontar o Wade, agora que MJJ está morto a mais de 5 anos.
    VERGONHA americana, especialmente no Sistema judicial de Los Angeles.,
    e
    VERGONHA sobre John BRANCA por não contratar MESEREAU & YU imediatamente
    lutar contra esta alegação falsa efetivamente.
    COMPARTILHE isto, os piores receios do Sr. Mesereau para o legado de MJ, e meu também está a ponto de acontecer. ( William J. Wagener)

    https://www.youtube.com/watch?v=X_G7szgeBQo

    .........

    Michael deu tudo de si ao mundo e é isso que recebe em troca..tsc tsc tsc... Isso não vai acabar nunca. Esses parasitas são capazes de tudo por dinheiro.
    Isso é tão doloroso.
    O que será que podemos fazer?
    Talvez nada. Mas, podemos apoiar os que podem, né?
    Podemos repassar para que todos tomem conhecimento... para que todos se unam numa só voz reivindicando para contratem pelo menos as pessoas certas, que contratem MESEREAU & YU.

    Ahh..se tivéssemos algum poder..

    Uma pessoa não pode fazer nada sozinha, mas unidos somos uma potência.
    E se unirmos nossas vozes em uma só??!!

    Que angustia tudo isso causa..que dor..

    Quando Michael terá a paz merecida?? Quando??
    Quando nós fãs nos orgulharemos de ter feito algo muito importante por ele para que todos o reconheçam como ele realmente merece ser??


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  4. Essa lama que não para de rolar moro abaixo bem cabe no meu ultimo comentario no post anterior.
    O momento de acreditar , pelo jeito passou.
    Horrível tudo isso, muito doente.
    Mas quando nos deparamos com pessoas como este monstro de Goiânia, que alega ter matado 39 pessoas, e fora outros que já tivemos o desprazer de ouvir suas historias.
    Nada me surpreende , sabiam?

    Bjs

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    1. O pior é que , dentro da certeza que temos, ele continua a sofrer! Porque isso fere pessoas de alma sensível como a dele.

      Juro que tem horas que penso se não teria sido melhor a sua partida , porque a alma em outro plano padeceria menos!

      Bjs

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    2. Meninas, essa notícia me deixa muito triste e por mais que queremos, não podemos fazer muita coisa, ou praticamente nada. Sim, Márcia, essas coisas certamente continuam fazendo ele sofrer, o Michael é por demais sensível, ele é pura emoção, ele só terá paz quando partir desse mundo...

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    3. Meninas, nem é preciso ser tão sensível, qualquer um numa situação dessas em que colocam Michael sofreria demais.
      Michael sempre aponta os dois extremos, sempre! Talvez, seja para nos forçar a refletir..

      Michael é tão sensível e ao mesmo tempo tão forte. Nenhum outro na pele dele teria aguentado, se comportado ou suportado com tanta dignidade e força como ele, né?
      Claro que ele sofre, mas mesmo com o coração tão machucado, Michael continua forte, firme, com a mesma luz.




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  5. É amiga Márcia,esse caso do monstro de Goiânia é mais um caso terrível entre milhares que tem ocorrido com tanta frequência..
    O mundo está cada vez mais podre, mais doente..

    Não há sensibilidade humana, não há amor, respeito.
    Não há punição..
    Estamos em um mundo em que prolifera a maldade, a ambição, crueldade, corrupção...
    Os governantes não fazem absolutamente nada. Ninguém faz nada.
    A corrupção tomou conta de tudo. A indiferença também.
    E quem sofre com tudo isso somos nós, os mais fracos e no entanto, a maioria.

    "Juro que tem horas que penso se não teria sido melhor a sua partida , porque a alma em outro plano padeceria menos!"

    Penso mais ou menos assim também.

    Sabe...quando os "rips" falavam que ser "believe" é não aceitar a morte, eu falava comigo mesma, eles não sabem o que estão falando.
    Quando alguns deles falavam que gostariam de ser "believe", assim eu sofreria menos, eu falava comigo mesma, eles não sabem o que estão falando.

    Tenho a convicção que ser "believe" não é uma opção, mas uma condição.
    Uma condição bem dolorosa, até mais do que ser "rip"
    Ao menos para mim é.

    Eu consigo aceitar a morte, mas o sofrimento não.

    A morte é dolorida pra nós que ficamos, porque sentimos a falta das pessoas que se vão, mas temos a consciência de que a morte é um processo natural da vida e acabamos aceitando, nos conformando... Mas o sofrimento não.

    "O pior é que , dentro da certeza que temos, ele continua a sofrer! "

    É exatamente por isso que sofremos tanto.
    Se tivéssemos a certeza de que ele realmente tivesse partido, saberíamos que ele não estaria mais sofrendo e então, não sofreríamos como sofremos.

    É dose amiga...ver tantas maldades, tanta crueldade..é dose.

    Vivemos num mundo cão..é um comendo o outro vivo.
    Infelizmente.

    Bjãooo
    LOVE

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  6. Bom dia!

    Eu acho que o pior de tudo é a pessoa ter que morrer em busca de poder viver com um pouco mais de paz, e mesmo assim não conseguir, que é o caso de Michael, se ele tivesse morrido realmente, não estaria mais ciente de tudo que ainda fazem de mau contra ele, e se estivesse ainda vivendo aqui entre nós, poderia estar se defendendo, mas nem isso ele conseguiu, ou consegue, é uma situação bem difícil, morto...mas vivo, vivo...mas morto, vcs entendem o que estou querendo dizer né?, Michael esta literalmente vivo, mas morto ficticiamente, isso faz com que ele sofra, e nós também

    Concordo que Michael é um ser humano muito sensível, mas ao mesmo tempo muito forte, ele sempre viveu nos dois extremos, eu não tenho conhecimento de que outro ser humano tenha vivido o que Michael viveu, digo isso porque pude vivenciar sua trajetória de vida, sua história, que aconteceu no mesmo tempo que o nosso, Michael conseguiu viver nos dois extremos, inclusive na sua própria "morte"

    Eu também concordo que ser "believe" é o lado mais difícil de tudo isso, pois se eu fosse "rip", acho que já teria aceitado e viveria mais conformada

    Love MJ

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  7. Vídeo de Pablo

    https://www.youtube.com/watch?v=QKxZfeYC36U

    Love MJ

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    1. Pablo é uma forma de vê-lo, sem duvida.
      Se é sósia , se é ele não sei. É encantador , isso eu sei!
      Bjs obrigada amiga!

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    2. "Pablo é uma forma de vê-lo, sem duvida."
      +10000...

      A aparência física, a tonalidade das mãos...tudo nele eu vejo Michael.
      ...e o jeito de dançar então!! São puros movimentos da era This is it!!
      Se é sósia ou o próprio eu também não sei,mas Pablo é o que mais me remete ao fofo, isso é fato!

      Obrigada amiga Ana por compartilhar conosco.

      LOVE

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    3. Boa tarde, meninas.. parece que eu estou assistindo um pedacinho de TII, os movimentos do corpo, a silhueta , as mãos um pouco avermelhadas, tudo remete ás últimas imagens que temos do Michael, o vídeo que mais me impressiona é o da loja de brinquedos, fiquei totalmente sem reação quando assisti, se vcs ainda não viram, vale a pena dar uma conferida...bjs.....

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    4. Realmente amiga Alana, também fiquei pasma quando assisti ao vídeo.
      Alguém compartilhou o vídeo aqui no blog já faz um tempinho e tive a oportunidade de poder viajar nele...e que viagem..puts!! Tudo igual!! :O
      Totalmente speechless..


      Meninas, quase sempre tenho uns problemas com a conexão que me deixam P da vida.. Agora, pra complicar mais ainda..vem aparecendo uma mensagem de conflito de IP...então, agora que f mesmo. Porque não entendo patavina de nada e mais essa pra me quebrar a cabeça..tsc tsc tsc...
      Passei mais de 3 horas pesquisando no google, assistindo vídeo aula e nada.. :/
      Mas, amanhã vou assistir mais alguns vídeos..
      Preciso entender um pouco desses lances porque é barra viu.. sempre aparecem coisas tão estranhas que não sei sequer formular a pergunta ao google..rsrsrs..
      ohh..my god..ploft..


      Bjãooo
      LOVE

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  8. Quando entramos no assunto é como se uma mente completasse a outra.

    Exatamente como é um só. Pena que uma grande maioria não queira isso! E sim manter uma diferença tola e doente em magoar , em não aproveitar o amor que estava aqui!!
    É tão dolorido como ontem, hoje, e talvez se existir,,,amanhã!

    Bjs

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    1. É difícil dizer qual comentário de vocês foi mas precioso. Posso estar sendo prepotente mas este grupo aqui é de mentes brilhantes. Como se cada uma tivesse seu movimento de conhecimento franco , aberto e coerente.
      Claro que não seremos 100 em tudo. Agora que aprendemos em 100 com Michael com sua luta e força , ai é 100000.

      Bjs

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    2. Verdade amiga Márcia.
      Assino embaixo.
      Sintonia é sintonia.

      Éh amiga, Michael é um mestre, um fenômeno, um presente que Deus enviou ao mundo, para todos que se permitirem a essa luz.
      Estamos de fato aprendendo muito com ele.
      Podemos nos sentir e também afirmar que somos privilegiadas, porque nos permitimos e nos entregamos com abertura de mente, coração e alma nessa luz.
      ..e bota 1000000..aí amiga!! \o/

      Bjãooo
      LOVE

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  9. Meu docinho de coco...meu pudinzinho de leite...hummm..I love you more...LOVE..

    https://scontent-b-dfw.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/10347548_10202052913842913_2793756280817536035_n.jpg?oh=ac119847f5c8ec7bdbd294854c873312&oe=54EE9FE8

    https://scontent-a-dfw.xx.fbcdn.net/hphotos-xfa1/v/t1.0-9/10556460_10202052913762911_985791240170718726_n.jpg?oh=6a40cfa8a06ab53e6f6cd8857c626aea&oe=54ED47C3

    https://scontent-a-dfw.xx.fbcdn.net/hphotos-xaf1/v/t1.0-9/10703630_10202052913802912_4674043903532101033_n.jpg?oh=ebd34050acd2772e6ede3ee460ae4af4&oe=54EDF911

    Amor Incondicional Sempre!!!

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