UM PEDAÇO DA HISTÓRIA: MICHAEL JACKSON AO VIVO NO ESTÁDIO DE WEMBLEY

(Minha intenção com esse blog é disseminar matérias importantes das verdades sobre Michael Jackson, tanto do artista quanto do ser humano grandioso que sempre foi e que teve sua verdadeira imagem distorcida ao longo dos anos e não de violar direitos autorais de outrem, então segue o crédito/link da fonte original de onde está sendo repassada essa matéria)

Texto de Joseph Vogel

http://www.huffingtonpost.com/joe-vogel/michael-jackson-wembley_b_1871878.html

Vinte e cinco anos atrás, no final do verão de 1987, Michael Jackson lançou seu tão esperado seguimento deThriller, o álbum Bad. Bad passou a produzir cinco sucessos número 1, vários curtas-metragens clássicos, e uma turnê mundial recorde. Até o momento, ela já vendeu cerca de 30 a 45 milhões de cópias. Para celebrar o marco, o espólio de Michael Jackson e Epic / Legacy Recordings vão lançar um pacote de três CDs (Bad 25,  18 de setembro), que inclui o álbum remasterizado original, um álbum de faixas bônus, incluindo demos e remixes, e um álbum ao vivo de sua Bad World Tour.

Junto com as novas músicas, o destaque do conjunto do box Bad 25 é, sem dúvida, o DVD completo do concerto ao vivo em Wembley,"Live at Wembley". Esta é uma notável parte da história que poderia ter sido perdida se não fosse por uma descoberta fortuita entre os pertences de Jackson. Os shows em Wembley é o equivalente dos Beatles no Shea Stadium em 1965. Mas não se enganem: o desempenho de Jackson aqui obscurece mesmo os seus antecessores mais talentosos.

Infelizmente, apesar de uma extensa pesquisa através do armazenamento de arquivos do pop star, o espólio de Jackson não conseguiu localizar as fitas master Umatic originais para os shows em Wembley. Talvez um destes dias, eles vão aparecer em algum lugar. O que eles encontraram foi uma cópia pessoal em vídeo VHS do concerto da coleção do próprio cantor. "Mesmo encontrar este VHS senti como um milagre para nós", diz John Branca, co-executor do espólio.

Um perfeccionista consumado, Jackson muitas vezes assistia fitas como esta de seus shows para verificar se a "magia" estava sendo capturada e o quê poderia ser melhorado não só em seu próprio desempenho, mas  no resto da equipe. Esta foi a sua cópia de exibição para o lendário desempenho de 16 de julho de 1988, com a presença de 72 mil pessoas, incluindo a princesa Diana e Príncipe Charles.

Enquanto o filme original permanece "pré-HD, 1988 qualidade videotape", foi restaurado por uma equipe que também tratou e recuperou imagens para a NASA. O resultado não é uma imagem de alta definição perfeita, mas para mim, pelo menos, levou bem pouco diante o prazer da experiência. Assistir ao DVD é como ser transportado no tempo. Sente-se como na era da qual ele vem. Geralmente, parece que quanto mais próximo o lance de médio alcance são muito mais nítidos, enquanto os lances  distantes podem às vezes ficar um pouco embaçados.  Felizmente, porque o trabalho de câmera está muito bom, temos muitos close-ups brilhantes de Jackson que quase poderiam ser confundidos com alta definição. Acrescente a isso que o áudio original foi capturado em multi-track e apresentados em áudio 5.1, e é difícil reclamar dos resultados.

A Bad World Tour começou em setembro de 1987 no Japão e concluiu cerca de 16 meses depois, em janeiro de 1989 em Los Angeles. Tornou-se a série de concertos de maior bilheteria e maior presença na história. Jackson tocou para cerca de 4,4 milhão de fãs em 15 países. Foi também sua primeira e última turnê solo na América do Norte.

Os shows em Londres vieram em meio a segunda etapa da turnê. Michael-mania estava varrendo toda a Europa. Em Viena, na Áustria, a Associated Press informou que mais de 130 pessoas desmaiaram durante o concerto. No momento em que ele chegou a Londres a excitação atingiu um febril. Todos os sete concertos no Estádio de Wembley lotado, quebrando um recorde anteriormente detido por Madonna e Bruce Springsteen.

Assistindo ao show do dia 16 de julho em DVD 24 anos depois, ainda pode sentir essa energia visceral e emoção no estádio. Quando Jackson finalmente surge da fumaça e começa no número de abertura, "Wanna Be Startin' Somethin,'" a multidão explode. Este é Michael Jackson no auge de seus poderes de execução.

No entanto, parte do que faz o desempenho tão agradável como despojado e espontâneo que é (para os padrões de Jackson), da cenografia, os figurinos, a iluminação e apresentação geral. Greg Phillinganes diretor de música lidera uma banda dinâmica, elevados apenas atrás do palco, enquanto Jackson é acompanhado, em muitos dos números coreografados, com um talentoso grupo de andróginos, Blade Runner-esque dançarinos (incluindo Lavelle Smith).

A abordagem minimalista permite que o talento de Jackson - como dançarino, cantor e intérprete - brilhe. Ele é solto e exuberante, como ele é, simplesmente, ter um grande momento, e nós estamos lá para assistir. Jackson canta ao vivo durante a maior parte do show e improvisa para efeito brilhante em certas partes. Na conclusão do "I'll Be There," por exemplo, ele começa a improvisação como um pregador do evangelho possuído pelo espírito. Ele faz chamada e resposta com seus cantores e com o público. "Você pode sentir isso!" , ele exclama. Pingando de suor, a música pulsando através dele ele começa batendo ritmicamente seu pé, então isto, antes de lançar para o próximo número.

Outros destaques são abundantes. Jackson bloqueia, surge, a mímica de "Human Nature" e os seus gritos etéreos dirigidos para fora, para o público. A introdução de "Smooth Criminal", em silhueta fumegante, que abre caminho agora para a famosa, mas ainda cativante alta arte coreografia.

O poslúdio de solo de bateria estendido para "Billie Jean", que permite Jackson improvisar com a batida - girando, chutando, tocando e deslizando. Parte do que faz Jackson tão convincente como um artista é como o seu corpo está constantemente em movimento e totalmente em sincronia com a música. Para a totalidade do espetáculo, ele se torna, como ele costuma dizer, "o meio através do qual flui a música."

Um dos momentos mais agradáveis, na verdade, vem no final como Jackson divertidamente apresenta seus cantores, guitarristas e banda. Dá uma sensação de seu humor e alegria em fazer parte de uma colaboração criativa. Ele também permite que um grupo de crianças no palco, que sinceramente tentam imitar a dança do seu ídolo.

O show termina com uma performance de tirar o fôlego bis de "Man in the Mirror". Como Spike Lee (que acabou usando o desempenho de concluir seu documentário Bad25), diz: "Se você olhar para esse desempenho, ele está em algum lugar que é uma das grandes atuações cada vez que você ver o caminho cantando Michael a canção -.. Ele não é deste mundo. Ele está em outro lugar. "

Jackson jogou um total de sete shows em Londres para um número estimado de 500.000 pessoas. Demanda bilhete era tão forte que foi estimado que ele poderia ter feito shows pelo menos mais 10 ingressos esgotados Wembley se ele tivesse desejado. Todos queriam testemunhar o fenômeno que foi Michael Jackson.

Em 18 de setembro, depois de anos de coleta na poeira do armazenamento, o mundo vai finalmente ter a chance de experimentar a magia de novo.

Crédito: http://www.huffingtonpost.com/joe-vogel/michael-jackson-wembley_b_1871878.html

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