No lugar deste fundamentalismo, Jackson estava desenvolvendo uma visão do mundo mais naturalística, inclusiva, que, por sua vez, teve um profundo impacto na arte dele. Em uma peça chamada “God”, em Dancing the Dream, ele escreveu:
“É estranho que Deus não se importa em expressar-se, Ele /Ela, em todas as religiões do mundo, enquanto as pessoas continuam se agarrando à noção de que o jeito deles é o único jeito certo...
Para mim, a forma de Deus não é a coisa mais importante.
O que é mais importante é a essência.
Minhas músicas e danças são delineadas por Ele para vir e preencher.
Eu ofereço a forma, Ela coloca na doçura...
Eu tenho olhado para o céu noturno e contemplado as estrelas tão intimamente de perto, é como se minha avó as tivesse feito para mim...
Mas para mim o mais doce contato com Deus não tem forma.
Eu fecho meus olhos, olho para dentro, e entro em um suave silêncio profundo.
A infinidade da criação de Deus me envolve.
Nós somos um.”
Jackson ainda apreciava muitos rituais, costumes e comunidades de religiões. Agora, no entanto, ele vê Deus menos como uma figura autoritária, e mais como uma energia criativa.
Muito do resto de Dancing the Dream fornece vislumbres da visão romântica, maravilhosa, de Jackson sobre o “mundo em volta de nós e o universo dentro de cada um de nós”. Esse é um livro que tem recebido pouca atenção; mas anos depois da publicação, Jackson disse que ele era uma melhor representação dele que a autobiografia.
Em “Planet Earth” ele fala para a Terra como um amante, perguntando:
“Você se importa, você tem uma parte/Na profunda emoção do meu próprio coração/ Suave com brisas, carícias e inteiramente/ Viva com música, assombrando minha alma.”
O poema de Jackson “Magic Child” carrega ecos do poeta inglês William Wordsworth, com a mensagem de sabedoria, verdade e êxtase encontrada na inocência e pureza das crianças.
“E enquanto eles sussurravam e conspiravam” escreve Jackson, “Através dos infinitos rumores para deixa-lo cansado/ Para matar a maravilha dele, espezinhá-lo/ Queimar a coragem dele, alimentar o medo dele/ A criança continua apenas simples, sincera.”
Em outros trabalhos, Jackson escreve sobre graça e a alegria de golfinhos, a liberdade de falcões e a majestade de elefantes.
“O mundo inteiro abunda em mágica”, Jackson exclama em uma obra. “Quando uma baleia precipita para fora do mar como uma montanha recém-nascida, você se sobressalta em inesperado deleite... Mas uma criança que vê o primeiro girino dela cintilando em uma poça de lama sente a mesma emoção. Maravilha alimenta nosso coração, porque ele tem relance de um momento de diversão da vida... Toda vez que o sol nasce, a Natureza está repetindo um comando: ‘Contemple! ’ A magia dela é infinitamente prodigiosa e em troca tudo que nós temos que fazer é apreciá-la.”
A linguagem de Jackson vividamente evoca o êxtase da emoção da criação: “Que deleite a natureza deve sentir quando ela faz estrelas de um turbilhão de gases e espaço vazio”, ele escreve. “Ela as arremessa como lantejoulas de uma capa de veludo, um bilhão de razões para que nos despertemos em puro gozo. Quando nós abrimos nossos corações e apreciamos tudo que ela nos dá, a Natureza encontra a recompensa dela. O som de aplausos rola através do universo, e ela se curva.”
O livro foi, na maioria, ignorado ou zombado por críticos; a sinceridade de Jackson fez dele um alvo fácil. Mas o livro fornece uma fascinante janela para o interior do artista, que tinha uma misteriosa habilidade de experimentar (e demonstrar nas performances) o que Deepak Chopra descreveu como a “sensação de Deus” – um transcendente, “estado estático”, que dissolve linhas duras, barreiras e ideologias e reconhece, em vez disso, a unidade da existência – entre diferentes raças, culturas e religiões, entre mente e corpo, entre seres humanos, natureza e animais. “Toda a vida está em mim”. Ele escreveu em uma das obras finais. “As crianças e a dor delas; as crianças e a alegrias delas. O oceano expande sob o sol; o oceano gotejando com petróleo. Os animais caçando com medo; os animais estourando com a pura alegria de estar vivo.”
Jackson posa com uma dançarina indiana no set do vídeo dele,Black or White. A visão mundial e ambição criatividade dele estava expandindo dramaticamente quando os anos 90 começaram.
Era uma filosofia que parecia não ter nenhum problema como “lá fora”. “Você e eu nunca nos separamos”, Jackson diz, “É apenas uma ilusão.” Ele, similarmente, colapsa o espaço entre humanos e divino/universo:
“Este mundo em que vivemos é a dança do criador.
Dançarinos vêm e vão, em um piscar de olhos, mas a dança continua.
Em muitas ocasiões, quando eu estou dançando, eu me sinto tocado por algo sagrado. Nesses momentos, eu sinto meu espírito plainar e se tornar um com tudo que existe.
Eu me torno as estrelas e a lua.
Eu me torno a amante e o amado.
Eu me torno o vitorioso e o conquistado.
Eu me torno o mestre e o escravo.
Eu me torno o cantor e a canção.
Eu me torno o conhecedor e o conhecido.
Eu continuo dançando e, então, essa é a eterna dança da criação.
O criador e a criatura se fundem naquela plenitude de alegria.
Eu continuo dançando e dançando... e dançando, até existir apenas... a dança.”
Com tal visão sobre vida e criatividade, Jackson também tinha uma clara visão do que ele esperava realizar com a música. “Eu realmente acredito que Deus escolhe pessoas para fazer certas coisas”, Jackson explicou à revista Ebony, em 1992, “a forma como Michelangelo ou Leonardo da Vinci ou Mozart ou Muhammed Ali ou Martin Luther King Jr. é escolhido. E que é a missão deles fazer essa coisa. E eu sinto que eu não tenho riscado a superfície ainda do que é meu verdadeiro propósito de estar aqui. Eu estou comprometido com minha arte. Eu acredito que toda arte tem como definitivo objetivo dela a união entre o material e o espiritual, o humano e o divino. E eu acredito que essa é a maior razão para a existência de um artista e o que eu faço. Sinto-me afortunado em ser este instrumento através do qual a música flui”.
Em citações como essa alguém poderia sentir uma nova confiança em Jackson, uma profunda consciência do que ele queria alcançar além da fama e sucesso comercial. Parecia que o espetáculo circense de artimanhas publicitárias e distrações (se voluntariosa ou não), que tão frequentemente o definiu durante a era Bad tinham ido.
Jackson queria que o foco – tanto o dele próprio quanto o do público dele – voltasse para arte dele.
Com uma nova casa, novo empresário, e novos parceiros criativos, ele tinha uma nova paleta na qual trabalhar. Ele queria mostrar ao mundo algo diferente do que ele já tinha feito antes – algo que iria ressoar em um nível profundo, uma obra de arte, algo que iria viver.
No total, Michael Jackson trabalhou em Dangerous por mais de três anos. Com vários estúdios reservados em todo o tempo – principalmente no Recorde One e Larrabee (ambos em Los Angeles) – o álbum custou aproximadamente $10 milhões, um montante inédito na indústria da música (antes e depois). Jackson gravou, aproximadamente, uma centena de músicas, em vários estados de completude, para Dangerous. Muitas faixas brilhantes, por uma variedade de razões, não fizeram o corte final (incluindo destaques como “Earth Song”, “Blood on the Dance Floor” e “Dou You Know Where Your Children Are”).
O perfeccionismo de Jackson significava que ele se recusaria a lançar qualquer coisa até que estivesse tão perto da meta quanto possível. “Eu nunca estou satisfeito com nada”, ele confessou mais tarde. “Depois que eu corto uma faixa, eu vou para casa e digo, ‘oh, não, isto não está certo’, e você apenas volta e volta.” Enquanto ele estava na maior parte competindo com ele mesmo, ele estava motivado para a inovação artística do álbum de 1990 da irmã dele, Janet, Rythman Nation 1814. O álbum e os vídeos dele foram, ambos, vanguardistas e elogiados pelos críticos. As batidas eram afiadas, angulares e mecânicas; o imaginário, desabitado, urbano, de estilo militar e sexual. Michael amou isso, especialmente a faixa título. Essa foi uma das razões por que ele procurou Teddy Riley para substituir o funk mais arejado de Bryan Loren. Ele queria que as faixas de dança em Dangerous realmente acertassem o ouvinte e ele queria que o material tivesse mais consciência de rua.
Finalmente, no fim do verão/início do outono de 1991, sob pressão do empresário dele, Sony e fãs, do mesmo modo, Jackson percebeu, apesar do constante fluxo de novas ideias e material, que era tempo de determinar uma data definitiva para concluir o projeto. Durante os dois meses finais, Jackson e Bruce Swedien ficaram em um hotel apenas minutos distante do estúdio, assim, eles podiam voltar ao trabalho tão rápido quanto possível. “Nós dirigíamos até o estúdio e trabalhávamos até que não pudéssemos trabalhar mais”, recorda Swedien. “Depois, nós dirigíamos de volta ao hotel, íamos dormir e, depois, voltávamos de manhã e acertávamos isso de novo.”
A semana final de outubro foi uma total corrida para o acabamento. “nos últimos dias do projeto, Michael e eu tínhamos quatro horas de sono”, relembra Bruce Swedien.
Dangerous foi finalmente completado cedo na manhã de 31 de outubro de 1991. Um ainda hesitante Jackson, contudo, queria mais uma opinião: a do mentor de longa data dele, Quincy Jones. Depois de enviar oCD, Jackson, ansiosamente, esperou a resposta. Não muito depois, ele foi respondido: Quincy sentiu que Dangerous era “uma obra prima”. Jackson ficou exultante. Ele finalmente se sentiu pronto para liberar o trabalho dele para o público.
Para a mídia, todo álbum de Michael Jackson depois de Thriller era medido em relação ao impossível padrão comercial dele. Se o novo álbum dele não vendia mais cópias que o álbum mais vendido de todos os tempos, era considerado um fracasso. Em 1991, uma manchete do New York Times dizia: “THRILLER” – MICHAEL JACKSON PODE BEAIT IT? “Esse é o desafio que Jackson enfrenta”, ecoou a Rolling Stone.
Enquanto isso fazia boas forragens para a mídia, porém, tendia a obscurecer a atenção para a verdadeira qualidade do álbum.
Jackson, ele mesmo, é claro, atuou dentro dessas expectativas. Desde o início, ele deixou claro para os produtores e colaboradores que ele não apenas queria superar Thriller, mas ele queria que Dangerous vendesse cem milhões de cópias.
Jackson, certamente, teve um bom começo. Antes mesmo de o álbum ser lançado, o vídeo Black or White, fez história. Exibido simultaneamente naFOX (alcançando a maior audiência dela em todos os tempos), BET, VH1 eMTV, o vídeo Black or White foi assistido em mais de vinte e sete países por uma estimada audiência de quinhentos milhões de espectadores. A reação foi esmagadora. Black or White se tornou o vídeo mais assistido da história daMTV, ultrapassando até mesmo Thriller.
O single, da mesma forma, dominou as ondas do rádio. Uma estação de New York o tocou por noventa minutos diretos para satisfazer as exigências da audiência. Dentro de vinte e quatro horas, a música tinha sido adicionada a noventa e seis por cento da trilha sonora nas estações de rádio americanas. Dentro de semanas, “Black or White” alcançou o primeiro lugar nos charts – a mais rápida subida nos charts desde “Get Back” do Beatles, em 1969 –, onde ela ficaria por seis semanas, tornando-se a música mais bem sucedida de Jackson desde “Billie Jean”. Ela também se tronou #1 em outros dezenove países, incluindo o Reino Unido, Israel e Zimbabwe.
A MTV dedicou um fim de semana inteiro exclusivamente ao material de Michael Jackson, referindo-se a ele, repetidamente, como “o Rei do Pop” (uma estratégia de makerting elaborada pelo empresário de Jackson anos antes). A reclamação à realeza pop, o que alguns consideraram egoística, poderia dificilmente ser disputada: “Black or White” deu a Jackson um #1 hit em cada uma das últimas três décadas, uma marca nunca alcançada antes por um artista solo e um testamento do poder permanente dele.
Enquanto a música e o vídeo, de muitas maneiras, encontraram sucesso sem precedentes, contudo, não foi sem detratores. A sequência final do vídeo, sempre referido como “a sequencia da pantera”, gerou uma tempestade de fogo de controvérsia por ser muito violenta e sexual. Alguns a descreveram como uma “traição” aos fãs de longa data dele. Uma história de capa para o Entertainment Weekly chamou Black or White de o “vídeo pesadelo” de Jackson. “Isto é como usar conversa de banheiro para chamar a atenção.” Disse Peggy Charren, do Action for Children’s Television (ACT). “Eu gostaria de saber se alguma das pessoas envolvidas com isso teve as vitrines quebradas ou as janelas dos carros delas estilhaçadas.”
Em resposta a este frenesi, Jackson emitiu uma declaração dizendo que ele simplesmente quis retratar os instintos animalescos da pantera e mostrar a destrutividade da discriminação. “Chateia-me pensar que ‘Black or White’ poderia influenciar qualquer criança ou adulto a comportamento destrutivo, sexual ou violento”, ele disse. Apesar das explicações dele, no entanto, espectadores “ofendidos” prevaleceram, e as redes de televisão, subsequentemente, censuraram o segmento final. (De acordo com Bill Bottrell, algumas estações de rádio também censuraram o segmento de rapde “Black or White”, sentido que isso não era apropriado para a tradicional rádio pop/rock.).
Como outros vídeos controversos da época (Like a Prayer de Madonna e Jeremy de Pearl Jam), o vídeo atingiu um nervo sensível, apresentando desconfortáveis questões sobre racismo, violência, e sexualidade. Ele também aumentou a já visceral fofoca em torno do novo álbum de Jackson. Jackson tinha estado costumeiramente quieto desde o lançamento de Bad e a turnê subsequente dele. Agora, com um novo single subindo nos charts e o vídeo agitando controvérsia e debates, ficou claro que muitos ansiavam pela aparição de Michael Jackson. A antecipação era tão alta, na verdade, que assaltantes venderam trinta mil cópias do novo álbum, no terminal aéreo de Los Angeles, antes do lançamento oficial dele. No final de novembro, fãs em todo o mundo estavam fazendo fila para pegar as suas cópia de Dangerous.
Antes mesmo que as pessoas ouvissem a música, elas eram confrontadas com a fascinante capa do álbum. Uma pintura acrílica envernizada criada (com a contribuição de Jackson) pelo surrealista pop, Mark Ryden, ela foi descrita por um crítico como uma “capa tão carregada de simbolismo que poderia fornecer munição para um inteiro simpósio de psiquiatras pop”. Na verdade, não desde a capa de Sgt. Pepper’s LonelyHearts Club Band dos Beatles, um álbum continha tão misteriosa e intrigante embalagem (uma edição especial, de 1992, do álbum foi embalada com uma caixa grande, que, quando dobrada, abria como um diorama). À primeira vista, a capa parecia a exibição para o circo, com Michael Jackson sendo prometido como “o maior espetáculo da Terra”. Próximo ao fundo, vestido em um terno, na verdade, está ninguém menos que P.T. Barnum, o legendário showman com quem Jackson se tornou fascinado em meados dos anos oitenta. Circenses, é claro, eram espetáculos públicos, e Jackson parecia estar reconhecendo, para melhor ou pior, que isso é o que a pessoa de “Michael Jackson” tinha se tornado.
A pintura também parecia, divertidamente, repelir essa caracterização. Jackson está consciente da forma como ele é percebido e, às vezes, deliberadamente desempenha o papel. Dessa forma, ele é responsável por designar e montar a máscara que atrai tanta atenção. Porém, por toda a atenção, ele também tenta ocultar uma parte de si mesmo atrás de uma fachada. Os olhos penetrantes de Jackson olham fixamente, a partir de uma casa de diversões pós-moderna, a sociedade; exatamente como ela o fita de volta. Isso se torna, desse modo, uma espécie de espelho. Como o famosamente pensado painel de T.J. Eckleberg, no The Great Gastby, isso veio a “significar” o que nós interpretamos no olhar disso: uma ilusória realidade, um circo, uma divindade, um trabalho de arte.
A máscara em si contém todas essas coisas, revelando um fascinante labirinto de símbolos. À direita de Jackson, está um “Cachorro Rei” sentado em um trono, vestido em um robe vermelho e segurando um cetro. A imagem é derivada da pintura de Jean August Dominique Ingres, de 1806, intituladaNapoleon On His Imperial Throne e significa poder, autoridade e dominação. (Jackson, famosamente, usou cachorros no vídeo de 1989 dele, Leave Me Alone, para representar poder corporativo e ganância.) Em oposição ao Cachorro Rei está a “Ave Rainha”, que usa púrpura e segura uma bússola e está conectada à engrenagem que bombeia vida dentro de um globo que parece uma bolha contendo um homem e uma mulher nus. Derivado de uma elaborada pintura de um excêntrico artista de século XV, Hieronymus Bosch, (The Garden of Earthy Delights), a rainha parece representar vida, criatividade e amor.
Com tal visão sobre vida e criatividade, Jackson também tinha uma clara visão do que ele esperava realizar com a música. “Eu realmente acredito que Deus escolhe pessoas para fazer certas coisas”, Jackson explicou à revista Ebony, em 1992, “a forma como Michelangelo ou Leonardo da Vinci ou Mozart ou Muhammed Ali ou Martin Luther King Jr. é escolhido. E que é a missão deles fazer essa coisa. E eu sinto que eu não tenho riscado a superfície ainda do que é meu verdadeiro propósito de estar aqui. Eu estou comprometido com minha arte. Eu acredito que toda arte tem como definitivo objetivo dela a união entre o material e o espiritual, o humano e o divino. E eu acredito que essa é a maior razão para a existência de um artista e o que eu faço. Sinto-me afortunado em ser este instrumento através do qual a música flui”.
Em citações como essa alguém poderia sentir uma nova confiança em Jackson, uma profunda consciência do que ele queria alcançar além da fama e sucesso comercial. Parecia que o espetáculo circense de artimanhas publicitárias e distrações (se voluntariosa ou não), que tão frequentemente o definiu durante a era Bad tinham ido.
Jackson queria que o foco – tanto o dele próprio quanto o do público dele – voltasse para arte dele.
Com uma nova casa, novo empresário, e novos parceiros criativos, ele tinha uma nova paleta na qual trabalhar. Ele queria mostrar ao mundo algo diferente do que ele já tinha feito antes – algo que iria ressoar em um nível profundo, uma obra de arte, algo que iria viver.
No total, Michael Jackson trabalhou em Dangerous por mais de três anos. Com vários estúdios reservados em todo o tempo – principalmente no Recorde One e Larrabee (ambos em Los Angeles) – o álbum custou aproximadamente $10 milhões, um montante inédito na indústria da música (antes e depois). Jackson gravou, aproximadamente, uma centena de músicas, em vários estados de completude, para Dangerous. Muitas faixas brilhantes, por uma variedade de razões, não fizeram o corte final (incluindo destaques como “Earth Song”, “Blood on the Dance Floor” e “Dou You Know Where Your Children Are”).
O perfeccionismo de Jackson significava que ele se recusaria a lançar qualquer coisa até que estivesse tão perto da meta quanto possível. “Eu nunca estou satisfeito com nada”, ele confessou mais tarde. “Depois que eu corto uma faixa, eu vou para casa e digo, ‘oh, não, isto não está certo’, e você apenas volta e volta.” Enquanto ele estava na maior parte competindo com ele mesmo, ele estava motivado para a inovação artística do álbum de 1990 da irmã dele, Janet, Rythman Nation 1814. O álbum e os vídeos dele foram, ambos, vanguardistas e elogiados pelos críticos. As batidas eram afiadas, angulares e mecânicas; o imaginário, desabitado, urbano, de estilo militar e sexual. Michael amou isso, especialmente a faixa título. Essa foi uma das razões por que ele procurou Teddy Riley para substituir o funk mais arejado de Bryan Loren. Ele queria que as faixas de dança em Dangerous realmente acertassem o ouvinte e ele queria que o material tivesse mais consciência de rua.
Finalmente, no fim do verão/início do outono de 1991, sob pressão do empresário dele, Sony e fãs, do mesmo modo, Jackson percebeu, apesar do constante fluxo de novas ideias e material, que era tempo de determinar uma data definitiva para concluir o projeto. Durante os dois meses finais, Jackson e Bruce Swedien ficaram em um hotel apenas minutos distante do estúdio, assim, eles podiam voltar ao trabalho tão rápido quanto possível. “Nós dirigíamos até o estúdio e trabalhávamos até que não pudéssemos trabalhar mais”, recorda Swedien. “Depois, nós dirigíamos de volta ao hotel, íamos dormir e, depois, voltávamos de manhã e acertávamos isso de novo.”
A semana final de outubro foi uma total corrida para o acabamento. “nos últimos dias do projeto, Michael e eu tínhamos quatro horas de sono”, relembra Bruce Swedien.
Dangerous foi finalmente completado cedo na manhã de 31 de outubro de 1991. Um ainda hesitante Jackson, contudo, queria mais uma opinião: a do mentor de longa data dele, Quincy Jones. Depois de enviar oCD, Jackson, ansiosamente, esperou a resposta. Não muito depois, ele foi respondido: Quincy sentiu que Dangerous era “uma obra prima”. Jackson ficou exultante. Ele finalmente se sentiu pronto para liberar o trabalho dele para o público.
Para a mídia, todo álbum de Michael Jackson depois de Thriller era medido em relação ao impossível padrão comercial dele. Se o novo álbum dele não vendia mais cópias que o álbum mais vendido de todos os tempos, era considerado um fracasso. Em 1991, uma manchete do New York Times dizia: “THRILLER” – MICHAEL JACKSON PODE BEAIT IT? “Esse é o desafio que Jackson enfrenta”, ecoou a Rolling Stone.
Enquanto isso fazia boas forragens para a mídia, porém, tendia a obscurecer a atenção para a verdadeira qualidade do álbum.
Jackson, ele mesmo, é claro, atuou dentro dessas expectativas. Desde o início, ele deixou claro para os produtores e colaboradores que ele não apenas queria superar Thriller, mas ele queria que Dangerous vendesse cem milhões de cópias.
Jackson, certamente, teve um bom começo. Antes mesmo de o álbum ser lançado, o vídeo Black or White, fez história. Exibido simultaneamente naFOX (alcançando a maior audiência dela em todos os tempos), BET, VH1 eMTV, o vídeo Black or White foi assistido em mais de vinte e sete países por uma estimada audiência de quinhentos milhões de espectadores. A reação foi esmagadora. Black or White se tornou o vídeo mais assistido da história daMTV, ultrapassando até mesmo Thriller.
O single, da mesma forma, dominou as ondas do rádio. Uma estação de New York o tocou por noventa minutos diretos para satisfazer as exigências da audiência. Dentro de vinte e quatro horas, a música tinha sido adicionada a noventa e seis por cento da trilha sonora nas estações de rádio americanas. Dentro de semanas, “Black or White” alcançou o primeiro lugar nos charts – a mais rápida subida nos charts desde “Get Back” do Beatles, em 1969 –, onde ela ficaria por seis semanas, tornando-se a música mais bem sucedida de Jackson desde “Billie Jean”. Ela também se tronou #1 em outros dezenove países, incluindo o Reino Unido, Israel e Zimbabwe.
A MTV dedicou um fim de semana inteiro exclusivamente ao material de Michael Jackson, referindo-se a ele, repetidamente, como “o Rei do Pop” (uma estratégia de makerting elaborada pelo empresário de Jackson anos antes). A reclamação à realeza pop, o que alguns consideraram egoística, poderia dificilmente ser disputada: “Black or White” deu a Jackson um #1 hit em cada uma das últimas três décadas, uma marca nunca alcançada antes por um artista solo e um testamento do poder permanente dele.
Enquanto a música e o vídeo, de muitas maneiras, encontraram sucesso sem precedentes, contudo, não foi sem detratores. A sequência final do vídeo, sempre referido como “a sequencia da pantera”, gerou uma tempestade de fogo de controvérsia por ser muito violenta e sexual. Alguns a descreveram como uma “traição” aos fãs de longa data dele. Uma história de capa para o Entertainment Weekly chamou Black or White de o “vídeo pesadelo” de Jackson. “Isto é como usar conversa de banheiro para chamar a atenção.” Disse Peggy Charren, do Action for Children’s Television (ACT). “Eu gostaria de saber se alguma das pessoas envolvidas com isso teve as vitrines quebradas ou as janelas dos carros delas estilhaçadas.”
Em resposta a este frenesi, Jackson emitiu uma declaração dizendo que ele simplesmente quis retratar os instintos animalescos da pantera e mostrar a destrutividade da discriminação. “Chateia-me pensar que ‘Black or White’ poderia influenciar qualquer criança ou adulto a comportamento destrutivo, sexual ou violento”, ele disse. Apesar das explicações dele, no entanto, espectadores “ofendidos” prevaleceram, e as redes de televisão, subsequentemente, censuraram o segmento final. (De acordo com Bill Bottrell, algumas estações de rádio também censuraram o segmento de rapde “Black or White”, sentido que isso não era apropriado para a tradicional rádio pop/rock.).
Black or White é o video mais assitido – e controverso – de Jackson.
Como outros vídeos controversos da época (Like a Prayer de Madonna e Jeremy de Pearl Jam), o vídeo atingiu um nervo sensível, apresentando desconfortáveis questões sobre racismo, violência, e sexualidade. Ele também aumentou a já visceral fofoca em torno do novo álbum de Jackson. Jackson tinha estado costumeiramente quieto desde o lançamento de Bad e a turnê subsequente dele. Agora, com um novo single subindo nos charts e o vídeo agitando controvérsia e debates, ficou claro que muitos ansiavam pela aparição de Michael Jackson. A antecipação era tão alta, na verdade, que assaltantes venderam trinta mil cópias do novo álbum, no terminal aéreo de Los Angeles, antes do lançamento oficial dele. No final de novembro, fãs em todo o mundo estavam fazendo fila para pegar as suas cópia de Dangerous.
Antes mesmo que as pessoas ouvissem a música, elas eram confrontadas com a fascinante capa do álbum. Uma pintura acrílica envernizada criada (com a contribuição de Jackson) pelo surrealista pop, Mark Ryden, ela foi descrita por um crítico como uma “capa tão carregada de simbolismo que poderia fornecer munição para um inteiro simpósio de psiquiatras pop”. Na verdade, não desde a capa de Sgt. Pepper’s LonelyHearts Club Band dos Beatles, um álbum continha tão misteriosa e intrigante embalagem (uma edição especial, de 1992, do álbum foi embalada com uma caixa grande, que, quando dobrada, abria como um diorama). À primeira vista, a capa parecia a exibição para o circo, com Michael Jackson sendo prometido como “o maior espetáculo da Terra”. Próximo ao fundo, vestido em um terno, na verdade, está ninguém menos que P.T. Barnum, o legendário showman com quem Jackson se tornou fascinado em meados dos anos oitenta. Circenses, é claro, eram espetáculos públicos, e Jackson parecia estar reconhecendo, para melhor ou pior, que isso é o que a pessoa de “Michael Jackson” tinha se tornado.
A pintura também parecia, divertidamente, repelir essa caracterização. Jackson está consciente da forma como ele é percebido e, às vezes, deliberadamente desempenha o papel. Dessa forma, ele é responsável por designar e montar a máscara que atrai tanta atenção. Porém, por toda a atenção, ele também tenta ocultar uma parte de si mesmo atrás de uma fachada. Os olhos penetrantes de Jackson olham fixamente, a partir de uma casa de diversões pós-moderna, a sociedade; exatamente como ela o fita de volta. Isso se torna, desse modo, uma espécie de espelho. Como o famosamente pensado painel de T.J. Eckleberg, no The Great Gastby, isso veio a “significar” o que nós interpretamos no olhar disso: uma ilusória realidade, um circo, uma divindade, um trabalho de arte.
A máscara em si contém todas essas coisas, revelando um fascinante labirinto de símbolos. À direita de Jackson, está um “Cachorro Rei” sentado em um trono, vestido em um robe vermelho e segurando um cetro. A imagem é derivada da pintura de Jean August Dominique Ingres, de 1806, intituladaNapoleon On His Imperial Throne e significa poder, autoridade e dominação. (Jackson, famosamente, usou cachorros no vídeo de 1989 dele, Leave Me Alone, para representar poder corporativo e ganância.) Em oposição ao Cachorro Rei está a “Ave Rainha”, que usa púrpura e segura uma bússola e está conectada à engrenagem que bombeia vida dentro de um globo que parece uma bolha contendo um homem e uma mulher nus. Derivado de uma elaborada pintura de um excêntrico artista de século XV, Hieronymus Bosch, (The Garden of Earthy Delights), a rainha parece representar vida, criatividade e amor.
Freud teria um dia cheio com tão carregados símbolos (contudo, deveria ser notado, o psicólogo da escolha de Jackson era Jung). Na pintura, os arquétipos animus/anima são apresentados como partes de uma identidade inteira; mas como Jung, criatividade frequentemente vem do feminino. Portanto, bem abaixo da Ave Rainha, uma versão infantil de Jackson sai de um brinquedo no estilo Disney, o que pode representar a alegria simples, desinibida, da infância associada com a mãe.
Da mesma forma, exatamente debaixo olhos de Jackson, está uma indústria que parece ser inspirada pelos sons de abertura da faixa título “Dangerous” (Ryden reconheceu que ele, na verdade, tirou inspiração dos sons de Dangerous e de outros aspectos bem conhecidos da vida do cantor.). Como a máquina de “engrenagem” da Ave Rainha, a fábrica parece representar a vida interior de criatividade do artista, o que bombeia diretamente dentro de um globo em miniatura, representando o mundo. Bem no meio da capa está uma pista, sugerindo que, seguindo para o interior, alguém pode ir além da máscara e entrar no mundo criativo e alma de Michael Jackson. A máscara, em outras palavras, é apenas uma superfície; na música dele, alguém pode não apenas descobrir a “essência” dele, mas também o maior propósito do trabalho dele, que é bombear vida e energia dentro do mundo através dos ritmos, melodias e palavras da música dele.
Uma foto de 1991 de Jackson experimentando com um novo look. Com Dangerous, ele estava determinado a apresentar uma nova imagem para o público.
Misteriosa, sugestiva, intrigante e excitante, ela anuncia Michael Jackson, “o maior espetáculo da terra”, mas simultaneamente há mais a ser descoberto que diversão.
Dangerous foi oficialmente lançado em 26 de novembro de 1991. A avaliação crítica inicial foi confusa, mas geralmente muito positiva. O crítico musical Mark Coleman sentiu que o “electro-groove saltitante, melódico, patenteado por [Teddy] Riley, acabou por se encaixar em Jackson como uma... luva. Esta colaboração poderia ter sido uma desastrosa tentativa de recuperar o atraso... Mas em vez de se confrontar, ou meramente coexistir, as fortes personalidades musicais de Jackson e Riley, na verdade, complementaram-se. Não há dúvidas de que é um álbum de Jackson, mas o conteúdo de Dangerous apresenta o superstar em um moderno contexto”.
Rolling Stone chamou o álbum de um “triunfo... que não se esconde dos medos e contradições de uma vida inteira passada sob os holofotes... apesar da imagem de Peter Pan, fora do palco, a melhor música e dança de Jackson é sempre sensualmente carregada, tensa, envolvente – ele está na melhor compreensão dele, quando ele realmente é perigoso”. Stephen Thomas Erlewine do All Music, similarmente, elogiou Dangerous como “um álbum muito mais afiado, difícil, arriscado, que Bad, um que tem os olhos na rua”.
Outros, porém, foram mais temperados nas declarações deles, ansiando pelo mais brilhante e mais alegre Jackson de antigamente: “Em Dangerous, humanidade deixa Michael Jackson para baixo em cada momento”, escreveu David Rowne da Entertainment Weekly. “Mesmo as mais agudas habilidades de estúdio não podem compensar pelo buraco-na-alma que assombra o álbum. As canções de amor substituem o calor com um inquietante senso de hostilidade, e mesmo a música pop-gospel de Jackson soa desamparada, não edificante.”
Para outros críticos, as preconcepções deles sobre Michael Jackson, o assunto dos tabloides, impediam-lhes de, até mesmo, ouvir o álbum objetivamente. “De todas as aparições bizarras na atual música popular, nenhuma é tão estranha quanto Michael Jackson cantando, normalmente, canções de amor”, escreveu John Pareles do New York Times. “Ele mal pode sufocá-las. Ele passa por uma palavra ou duas, apenas uma sílaba, às vezes, antes de tomar fôlego; quando ele tenta de novo, a voz dele treme com ansiedade ou cai para um desesperado sussurro, sibilando entre dentes cerrados. Enquanto ele suspira aquelas frases quebradas, música mecânica martela e estala em volta dele, algumas vezes, quase o abafando. As músicas sampleadas são inflexíveis; a batida incessante, claustrofóbica.”
O criticismo de Pareles, no entanto, não apenas ignora os progressivos sons nas dance musics, no momento, ele também falha em reconhecer o proposito e o precedente histórico dos soluços sem palavras de Jackson, os quais foram, similarmente, usados com grande efeito por nomes como Little Richard, James Brown e Jackie Wilson e, às vezes, destinavam-se a transmitir a ansiedade e claustrofobia que Pareles notou.
Pareles continua a descrever Dangerous como o “álbum menos confiante” de Jackson, “desde que ele se tornou um superstar... Ele soa tão ávido por recuperar a popularidade dele que ele descartou a possibilidade de se arriscar”.
Pareles, contudo, falha em oferecer uma convincente explicação para como um álbum pop de setenta e sete minutos, apresentando todos os novos produtores e colaboradores, sons inovadores, consciência social e letras pessoalmente reveladoras, passando de música R&B a rock, de hip-hopa gospel, de soul a clássica (incluindo um prelúdio de orquestra de Nona Sinfonia de Beethoven) qualifica-se como inseguro e cuidadoso. Em vez disso, ele está contente em falar sobre a “excentricidade” de Jackson e especular sobre construídas manobras de markenting.
Enquanto a reação dos críticos foi mista, porém, Dangerous tornou-se o álbum mais rapidamente vendido de Jackson, desde Thriller, vendendo seiscentas mil cópias nos Estados Unidos, apenas na primeira semana, e mais de dois milhões globalmente.
No final de dezembro, apenas um mês depois do lançamento, ele tinha vendido impressionantes quatro milhões de cópias nos Estados Unidos e dez milhões em todo o mundo. Dangerous também alcançou a primeira posição em quase todos os países do mundo, incluindo Japão, Austrália e França.
Pelos próximos dois anos, Danegerous passaria 117 semanas no Hot200 da Billboard. Em adição a “Black or White”, três outros singles – “Remeber the Time”, “In the Close It” e “Will You Be There” – também entrariam para o top tem, nos Estados Unidos, enquanto músicas como “Heal the World”, “Jam”, “Who Is It” e “Dangerous” tornaram-se grandes hits mundiais.
Dangerous se tornou o álbum mais bem sucedido de Jackson, internacionalmente, e o segundo mais bem-sucedido dele, no total, em todo o mundo; atrás apenas de Thriller.
Em 1993, quando parecia que o álbum tinha, finalmente, seguido o curso dele, ele pegou fogo de novo, depois que Jackson performou para um recorde estabelecido de 120 milhões de espectadores no show de intervalo do Super Bowl.
Menos de uma semana depois, Jackson apareceu, ao vivo, com Oprah Winfrey, em Neverland Ranch, para o “evento televisivo do ano”. Excluindo os Super Bowls, isso foi o quarto programa de TV mais assistido na história da TV, com mais de oitenta milhões de telespectadores conectados. As duas aparições impulsionou Dangerous de volta ao Top Ten, quase dezesseis meses após o lançamento original dele.
No Grammy Award, naquele fevereiro, Jackson – presenteado com um Livin Legend Award pela irmã, Janet – parecia tão elevado quanto ele tinha sido desde Thriller. Ele tinha lançado um bem-sucedido álbum; completado a primeira etapa da turnê mundial dele; aberto à publicidade, de um jeito que ele nunca esteve antes; e redefinido a imagem dele. “Nas últimas poucas semanas”, ele disse no discurso de aceitação do Grammy, “eu tenho me purificado e isso tem sido um renascimento para mim. É como uma purificação espiritual”. Tudo parecia estar se unindo para Jackson. Apenas cinco semanas depois, no entanto, no meio da segunda etapa da DangerousTour, notícias de alegações de abuso sexual infantil surgiram. A vida dele nunca mais seria a mesma.
Como um álbum, então, Dangerous representa um período intermediário para Jackson. É um álbum transacional, lançado em um momento transacional da vida dele e história da música popular. Na verdade, uma das ironias de Dangerous ser simbolicamente derrubado por Neverminddo Nirvana nos charts – desse modo, de acordo com muitas narrativas, assinalou a “morte do pop” e inaugurou a “era rock-alternativo” – é o quão similar eles são em certos aspectos. Como o crítico musical Jon Dolan nota: “O medo, depressão e sensação de criança ferida de Jackson sobre bem e mal têm mais em comum com Kurt Cobain que alguém teve tempo para perceber.”
Enquanto alguém, certamente, não consideraria “Keep the Faith” ou “Heal the World” em um álbum do Nirvana, muitas músicas, de igual forma, confrontam o desconforto e estranhamento de Jackson com o mundo que ele habita. “Jam” fala sobre ser “condicionado pelo sistema” de “confusão e contradições”. “Who Is It” é uma devastadora expressão de solidão e isolamento. Em “Black or White”, uma música que muitos críticos eliminaram como um chavão racial, Jackson antecipa a duplicidade da sociedade, cantando: “Não diga que você concorda comigo, quando eu vi você chutando terra nos meus olhos.”
Ao longo do tempo, contudo, reavaliações do álbum estão colocando as conquistas dele em um melhor foco. Muitos críticos e fãs, do mesmo modo, agora sentem que ele é um dos melhores álbuns dele.
Em uma revisão de 2009, Ben Beaumont-Thomas chama Dangerous de “auge da carreira” de Jackson: “Com toda a admiração pelas vendas de Thriller e a bem-aventurança pré-cirurgia de Jackson”, ele escreve, “Dangerous corre o risco de se tornar ainda mais subestimado do que e agora. Isso seria uma tragédia – para mim, este é o melhor momento dele”.
Rolling Stone tinha, logo no início, elogiado as faixas Jackson/Riley, na revisão de 1991, como “reminiscência do álbum solo de Jackson, Off theWall, e o extrato de disco para a perfeita essência pop desse álbum”. Exatamente como Off the Wall aperfeiçoou, aprimorou e laborou em disco,Dangerous fez o mesmo para new jack swing. Compará-lo a outros álbunsnew jack revela um enorme abismo em termos de riqueza, profundidade e qualidade.
É a segunda parte de Dangerous, contudo, que realmente leva o álbum a outro nível. O brilhante trio de “Black or White”, “Who Is It” e “Give In To Me” é seguido pelas majestosas cepas clássicas de “Will You Be There” e o inflamado vigor gospel de “Keep the Faith”. Finalmente, a grande fragilidade “Gone Too Soon” funde-se, lentamente, nos fornos de “Dangerous”. Isso é uma abrangente pesquisa de estilos e temas musicais, exibindo uma visão, inteligência e agilidade raramente vista em música pop.
É impossível, é claro, dizer, definitivamente, qual álbum de Jackson é o maior. Cada um contém as próprias virtudes singulares. As justificativas de fãs são, frequentemente, mais pessoais que objetivas, enquanto críticos, frequentemente, inclinam-se com o vento cultural e comercial. Dangerous está sem falhas também. Contudo, se não é o melhor álbum de Michael Jackson, ele faz parte da conversa. Culturalmente, falta-lhe o impacto cultural de Off the Wall e Thriller (particularmente na América), mas a música é o que definitivamente importa e, como Quincy Jones disse a Michael antes do lançamento: musicalmente, Dangerous é uma obra prima.
No início de 1993, Jackson, visto aqui em concerto, estava experimentando
o maior sucesso dele, desde Thriller.
Ola meninas !!
ResponderExcluirEstava morrendo de saudades.
Adoro todos os álbuns de Michael, adoro tudo de Michael rsrsrs.
Mas Dangerous , tem algo que caiu como uma luva em meu coração.
Primeiro não é novidade que Whos is it é minha paixão. O video toca em mim tão profundamente que não consigo explicar!!
Aquele avião , indo para sempre,aquela tristeza, aquela solidão entre grandes colunas ,oh Deus como machuca o coração!!
Existe tanta força nesse trabalho, tanta paixão ,e como um filho ,Michael tem cuidado em todos os detalhes de sua educação e exposição.
Como falei amo tudo, posso até dizer que não lembro de uma musica em que Michael canta e eu tenha algo a dizer que não seja "os céus abriram as portas e o anjo voltou a soprar"
Dangerous é uma obra de arte em todos os sentidos.
Não sei analisar , detalhadamente musicas , dança , canto ou mesmo as letras, só sei que da capa aos videos clips , que o seu olhar e sua voz esta na maturidade ideal do comando.
Obrigada Maíra por mas essa parte.
Bjss meninas.
Amiga Márcia, Dangerous é tudo!
ExcluirMichael é realmente Dangerous!!
Ele usando sua genialidade deixou isso bem claro. Só não vê quem não quiser.
Whos is it é fantástico! Há muito mais nesse vídeo, como em todos os trabalhos de Michael que não chegamos nem mesmo na metade das maravilhas neles contidos.
Michael se superou em cada trabalho seu.
Mas, Dangerous é a revelação de tudo.
Pra mim não é Thriller, embora seja uma obra espetacular, mas Dangerous é tudo.
A mídia sempre distorceu tudo sobre Michael, mas é nítido que Michael superou Thriller com Bad e depois com Dangerous.
Michael se superou em cada trabalho que fez, isso é fato!
..só não é divulgado.
LOVE
Estou adorando esse capítulo sobre Dangerous, amei a parte que fala de Dancing the Dream, ainda não li o post completo, pois quando sento para ler, vem meu netinho, sobe no meu colo e manda eu por o papo pé, quando termina ele fala...booo...nobo, eu já não aguento mais ouvir papo pé, então vou ler com mais calma, estou amando essa parte de Man In The Music
ResponderExcluirMaíra, voltando a um assunto do post passado, sobre a mensagem de Michael no encarte de Xscape, muito estranho mesmo colocarem em um local que nem todos se dão conta, pois se não prestarem bem atenção, muitos não se ligam que existe essa mensagem no encarte, é um teste para ver quem esta antenado, mais interessante é por ser uma mensagem de TII, que não tem nada a ver com as musicas de Xscape, a ligação disso esta no fato em que Michael escapou justamente em TII, coisas do fofo rsrsrs
Realmente é uma aventura, é uma grande aventura … estamos vivendo experiências maravilhosas, escapismo, Michael esta nos levando a lugares que nunca estivemos antes, é só nos permitirmos embarcar nessa viagem, e aproveitar ao máximo essa grande aventura, ao qual o condutor é mestre no assunto rsrsrs
Love MJ
ohh amiga, seu netinho é um mimo!! fofo...fofo!!
ExcluirAmiga quanto a mensagem do encarte..é pra lá de estranho e bem sugestiva..isso é fato!
À toa aquela mensagem não foi parar ali, não mesmo.
Comprei esse novo justamente pelo poster e por essa mensagem.
É uma aventura extasiante, sem dúvidas.
Pena que nem todos conseguiram alcançar esse objetivo de Michael né? ...e portanto, não estão podendo vivenciar esse êxtase, viajar nessa grande aventura e tocar os céus com as mãos.
Estamos vivendo experiências fantásticas e estamos agregando muitos valores em nós mesmos através delas. Michael é simplesmente um gênio!
É simplesmente único!
Nunca nenhum outro foi capaz de usar a arte para proporcionar tamana magia.
LOVE
Eu conheço várias e várias musicas de Michael, poderia dizer que todas que foram lançadas e que vazaram, mas agora eu acabei de escutar uma musica no fórum do Front que eu nunca tinha ouvido antes, é linda demais, acho meio que impossível eu não ter conhecimento dessa musica, é a primeira vez que a ouço
ResponderExcluirLove MJ
Amiga, manda o link pra gente...pleaseee...
ExcluirTambém queremos ouvir. ;)
LOVE
Vou compartilhar uma foto que dizem ser de Paris, a pessoa que compartilhou diz ter percebido na lente do óculos a imagem de uma pessoa sentada, ela ampliou a foto, mas não da para postar porque a imagem é tinypic, e não vai abrir
ResponderExcluirEu procurei a foto e achei, só que a imagem não esta ampliada
http://2.bp.blogspot.com/-citFX68nk9E/VCMNKtomqAI/AAAAAAAARNw/_MWKf7IhHjk/s1600/paris-jackson.jpg
Procurei por mais algumas e achei essa outra
http://cs617519.vk.me/v617519848/1a541/6wJGucAn9IM.jpg
Achei a pagina da foto
http://vk.com/idparismichaeljackson
Sera que é a Paris mesmo?
Essa é ela
http://cs622820.vk.me/v622820848/447/tyjJrVyvllU.jpg
Love MJ
Amiga Ana, o formato da boca e dos dentes parece com a da Paris, a do 2º link não parece muito com o jeitinho dela, mas acho que pode ser a Paris sim...
ExcluirLOVE
Eu salvei as fotos e dei uma analisada, as fotos são do mesmo lugar, na lente do óculos da primeira foto aparece duas pessoas sentadas a beira de uma mesa, uma esta de camisa vermelha, na segunda foto essa pessoa de vermelho aparece bem no canto, o ombro e um pouco do cabelo, e na lente da segunda foto aparece o lugar de onde foi tirada a primeira, então as duas fotos são do mesmo lugar e do mesmo dia, agora quem é a pessoa que esta do lado, já não da para saber ao certo quem é rsrsrs
ExcluirLove MJ
Nossa mais essa agora! rsrs... Muito interessante, na minha opinião é a Paris sim, e esse de camisa vermelha.... hummm...rsrsrs...
ExcluirObrigada por compartilhar amiga.
Bjãoo
LOVE
Pra mim é a Paris, sem dúvidas!
ExcluirComo está linda essa garota, né?
Linda!!!
Quanto a imagem que reflete no óculos não deu pra ver direito. :/
Valeu por compartilhar amiga!!
LOVE
Mimos:
ResponderExcluirhttp://3.bp.blogspot.com/-YCAYLwsGoC0/VBg2t15qWBI/AAAAAAABOeQ/R4xsd9Goy78/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(19).jpg
http://4.bp.blogspot.com/-TKElTLAkB2I/VBg2vkcHtQI/AAAAAAABOes/yQSw_jyjiVg/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(20).jpg
http://3.bp.blogspot.com/-AcWqzBZ_gBc/VBg2saYNpAI/AAAAAAABOd8/duwDKovMcGc/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(16).jpg
http://3.bp.blogspot.com/-9Q9qynNfLlg/VBg2vmRGkdI/AAAAAAABOek/u5MhEq_JoMg/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(22).jpg
http://1.bp.blogspot.com/-G3JugnzHKZU/VBg2xmwHMGI/AAAAAAABOfE/nv9qI2FpH_o/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(23).jpg
http://2.bp.blogspot.com/-eWtfCp0uIJQ/VBg2vr01sZI/AAAAAAABOeo/np4jMgcqCsk/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(21).jpg
http://2.bp.blogspot.com/-CyMO-PKyado/VBg2zZ_Ya6I/AAAAAAABOfc/obOlho60_Aw/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(29).jpg
http://4.bp.blogspot.com/-GQpamz1DV6I/VBg2tQD3CkI/AAAAAAABOeU/hn2VQHYlUb8/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(17).jpg
http://4.bp.blogspot.com/-Bcyf0op9_dI/VBg3C_n1ckI/AAAAAAABOhQ/DhuhCWZYbdE/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(5).jpg
http://3.bp.blogspot.com/-reJrJKQIzZs/VBg3ChJHNqI/AAAAAAABOhM/3GwA2gXlOWk/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(6).jpg
http://3.bp.blogspot.com/-tAhZhzEjqiY/VBg2yD7fRII/AAAAAAABOfI/xqL6edwRrbE/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(26).jpg
http://4.bp.blogspot.com/-YM556abbIa0/VBg2423jNzI/AAAAAAABOgg/iobBDAZy21o/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(9).jpg
LOVE
Amei os mimos amiga Layra!!
ExcluirMas esse...puts é tudooo!!
http://3.bp.blogspot.com/-tAhZhzEjqiY/VBg2yD7fRII/AAAAAAABOfI/xqL6edwRrbE/s1600/fotos%2Blindas%2Braras%2Bmichael%2Bjackson%2Bbeautifuil%2Bsexy%2B(26).jpg
Parece que está falando assim:
"Vem cá Maíra"
hummm...
:D
LOVE
Layra, arrasando, amém temos tantos amigos que compartilham essas fotos maravilhosas que Michael gravou.
ResponderExcluirBjs obrigada
Ana adorei mas essa polemica!! Me parece Paris , é incrível como essa aventura é uma viagem e o bom de tudo é continuação , infinita ...!!
Bjs pra tuuuuuuuuuuuuuu
Beijos pra você também Marcia
ExcluirMichael tem todo o mérito...homem lindo demais da conta sô! rsrs
É, acho que é Paris, mas a polemica esta na imagem das lentes Márcia, quem é o cara de camisa vermelha? rsrsrs
ExcluirLove MJ
Deve ser alguém que adorava camisas vermelhas,rrss
Excluirhttp://www.contactmusic.com/story/musician-sues-over-timbaland-produced-michael-jackson-song_4386102
ResponderExcluirLove MJ
Mimo:
ResponderExcluirhttps://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/v/t1.0-9/s526x395/10670165_10202825153885856_523436974495263975_n.jpg?oh=8caaf587264216daad517c80ec831dc9&oe=5487ED10&__gda__=1422660309_c4be49cff0a4bb48b4aa9da4ddf7e378
LOVE
A carinha de espanto do fofo é simplesmente cute.... AMOOO!
ExcluirValeu amiga Layra. ;)
LOVE
Éh amiga Ana, eu li sobre esse tal Sidney..tsc tsc tsc... O que fazem por dinheiro, não é mesmo??
ExcluirQuando não é um é outro.
Todos querem um pedaço de Michael Jackson.
LOVE
É linda essa musica I am a Loser
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=v3AkPmqaPws#t=30
Love MJ
Linda mesmo... essa voz.... ahhh essa voz.... <3
ExcluirObrigada por compartilhar, essa música é maravilhosa! rsrs
Bjãoo
LOVE
Aproveitando o gancho....
ExcluirMichael, sinto um amor que não se mede...
https://www.youtube.com/watch?v=2qgq6-xF1hg
Boa noite amigas!
Bjãoo
LOVE
Ohh meninas...essa voz me eleva aos céus..
ExcluirÉ uma viagem sem nenhuma barreira..apenas levito..
Essas duas canções são demais! Simplesmente demais!
Valeu por compartilharem.
Bjãooo
LOVE
Lindooo!
ResponderExcluirI love you Michael <3.
https://lh6.googleusercontent.com/-NiYhRtRf9QU/TW7hKRo-dXI/AAAAAAAAAoY/bhziyA53Tqg/s1600/016.jpg
Bjãoo
LOVE
Lindo amiga Fê!!
ResponderExcluir...e essa boca também é demais..hummm...ploft..
LOVE
Mimos:
ResponderExcluirhttps://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/v/t1.0-9/s526x395/10670062_769917693068731_1229398329187296730_n.png?oh=73df182218152816261c41c5c004abe3&oe=548CFBAD&__gda__=1418410059_ffdead33ad7fa5a8505d259f8dac933e
https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/v/t1.0-9/10665138_769919603068540_907075411655043534_n.jpg?oh=b5d7dd401065bb071367b9c42b4d7b67&oe=54BAE4E5&__gda__=1422008748_eaacdd58c0017474ccb7dd8165c713d9
LOVE
Meninas, para mim, esse é um dos capítulos mais lindos do livro. Amei!! Joe falou com o coração, com a alma!
ResponderExcluirDancing The Dream é o livro mais lindo que já tive o privilégio de ler.
Considero-o não apenas um livro de poemas, poesias, reflexão, de cabeceira...considero-o um livro mágico, um evangelho. This is it.
Não me separo desse livro por nada.
Ele é a alma e o coração de Michael. Isso é fato.
O álbum e o dvd da turnê Dangerous estão entre meus favoritos.
Porque foi ao ver Dangerous que virei "refém" definitivamente de Michael.
Ao ver seu desempenho, sua entrega, talento e magia..me senti em êxtase profundo!
...e disse comigo mesmo.. Esse é o cara! Não há nada igual a ele, nada. Um presente do céu..com toda certeza!
Não me conformo como pôde haver críticos tão sem noção, sem profissionalismo, sem sensibilidade.. que depreciaram tamanha obra. Por isso que falo..esses críticos não sabem de nada, nada. Não sei nem porque eles têm espaço para opinarem...tsc tsc tsc...
Bjãooo
LOVE
Diz que essa musica era para ser um dueto com Janet e Michael, mas ele preferiu Scream
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=CRm00quEilA
Love MJ
Uau amiga! Uma linda canção!
Excluir...que teria sido muito mais conhecida se o fofo tivesse cantado junto...teria tido muito mais magia..
Fugir
Eu conheci o mundo inteiro
Estive em muitos lugares
Fiz muitos amigos
De raças diferentes
Eu me diverti bastante
Pelo o mundo,é verdade
Sob o céu africano com um Nairóbi bem humorado
Eu adormeci em Toscânia e sonhei
A única coisa que estava faltando era você
Fuja comigo meu amor
Sim, sim, sim,sim
Eu acordei com uma brisa australiana
E dancei com os aborígenes
Oh,debaixo de um luar incandescente no méxico
Eu sonhei
A única coisa que estava faltando era você sim, sim
Velejaremos pelos os mares de todas as cores
Não precisaremos de bússula
O amor guiará o nosso rumo
Não preciso de ninguém
Enquanto tivermos um ao outro
Não precisa se preocupar
Temos o dia todo
Eu quero dividir o meu mundo com você
Você verá
A primavera em paris é tão bom pra mim
Oh,isso sim que é realidade pra mim
Então,por favor torne os meus desejos em realidade
E eu sei que nós teremos bons momentos
LOVE
Olha o que a MJ Beats acabou de postar:
ResponderExcluir"Desde que Michael Jackson se foi, não subi mais num palco... acredito que essa seja a hora certa e que o Brasil seja o lugar".
Aguardem!
Tô mega curiosa para saber quem é...o.O
LOVE
hummm... o.O
ExcluirQue será??
Vamos aguardar pra ver.
LOVE
Ohhh Michael...Você sabe que estou totalmente entregue a você, né?
ResponderExcluirSou sua meu Rei!! Sua!!
https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/v/t1.0-9/10574522_1557585871127112_2913083814468806749_n.jpg?oh=6bf6a8c5659cad7626aa9083765c02f6&oe=5485FDEA&__gda__=1421282259_39134cb408653dd3009fa653b439180a
LOVE
Depois de ouvir essas musicas, abro esse mimo de Give in to me...ai acabou de completar, estou no paraíso rsrsrs
ExcluirComo Michael esta super gatão, sedutor demais em Give in to me...nem precisa pedir duas vezes meu anjo, seu pedido é uma ordem, já sou todinha sua meu fofo!
Love MJ
Ohhh...delicia, liguei o pc, entrei em um site e começou tocar All In Your Name, em seguida For all time, seguida de On the line, deu uma sensação de paz, de leveza, ai veio Who is it para dar uma chacoalhada legal rsrsrs, amo Who is it, acho tristemente sentimental, Michael arrasa nessa musica
ResponderExcluirÉ muito legal deixar as musicas fluírem sem nossa escolha, gosto de fazer isso, me causa mistas sensações rsrsrs
Love MJ
https://www.youtube.com/watch?v=jtRB7KIrEus
ResponderExcluirLove MJ
Bom dia!
ResponderExcluirMuito lindo meu fofinho
http://www.youtube.com/watch?v=yONgtrFScNA
http://www.youtube.com/watch?v=D025iJZhnrM
Love MJ
Muito boa!
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=JI5QR7dbmvA
Love MJ
Mais
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=knI0KpG_wK0
https://www.youtube.com/watch?v=q68dqvUpIW8
Legal
https://www.youtube.com/watch?v=uSH-V8sqku8
https://www.youtube.com/watch?v=59eZ3N-WkzM
https://www.youtube.com/watch?v=JI5QR7dbmvA
Love MJ
Ana, arrasou amiga!!
ResponderExcluirMas, loving you está um deslumbre!!
A resolução do vídeo, imagens...tudo perfeito!
O fofo é a coisa mais linda que já pude presenciar..puts..que homem!! :O
Amo tudo dele..os olhos e o jeito de olhar, a boca, os dentes, o sorriso...o jeitinho tímido que tanto me seduz...hummm...simplesmente perfeito!!
A natureza caprichou pra valer nesse homem e Deus colocou a essência. Divino!!
Valeu por compartilhar tantas maravilhas.
Bjãooo
LOVE