terça-feira, 31 de março de 2015

Cartões Michael...












It's All For LOVE

Amor Incondicional Sempre!!

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domingo, 29 de março de 2015

Man In The Music: Capítulo 7 - Invincible: As Músicas - " Butterflies "



7. BUTTERFLIES


(Escrita e composta por Andre Harris e Marsha Ambrosius.
Produzida por Michael Jackson e Andre Harris.
Gravada por Andre Harris e Bruce Swedien.
Engenheiro assistente: Vidal Davis.
Mixada por Bruce Swedien.
Vocal guia: Michale Jackson.
Vocais backgrounds: Michael Jackson e Marsha Ambrosius.
Instrumentos de sopro: Norman Jeff Bradshaw e Matt Cappy.
Todos os instrumentos por Andre Harris)



Para muitos fãs e críticos, a emotiva “Butterflies” é uma das gemas escondidas do fim da carreira de Michael Jackson. Como “Heaven Can Wait”, ela relembra as pessoas o que fez da voz de Jackson tal revelação, em primeiro lugar, ainda mais beneficiada pela maturidade e sofisticação. 

Embora a Sony nunca tenha lançado “Butterflies”, oficialmente, como um single, ela, rapidamente, se tornou um hit underground, particularmente em áreas urbanas como New York City.
Devido à resposta entusiástica, muitas pessoas simplesmente não puderam entender por que ela não foi promovida como o novo som de Michael Jackson. 
“Ela teria aberto as mentes das pessoas”, o crítico musical Steven Ivory disse à NPR. 
“Butterflies” ainda conseguiu alcançar o 3º lugar na Billboard Hot 100 e 2º no Hot R&B/Hip-Hop Singles,levada pela força do ar.

A música foi apresentada a Jackson pelo amigo, e executivo de gravação, John McClain. 

Jackson gostou do que ele ouviu na faixa de Floetry, uma jovem dupla neo-jazz/soul da Inglaterra. 

Marsha Ambrosious recorda-se de receber uma mensagem do Rei do Pop em 2000: “Esta voz realmente iluminada saiu da secretária eletrônica: ‘Eu estou realmente interessado nesta coisa que veio do Um Toque de Jazz. A coisa Floetry é realmente legal. Aqui é Michael Jackson! ’”.

Depois de receber várias potenciais demos, Jackson escolheu “Butterflies”. 
Poucos meses depois, Ambrosious e Natalie Stewart estavam no estúdio trabalhando com ele na música. “Foi incrível”, recorda Ambrosious da experiência, “porque ele continuamente perguntava, ‘Marsh, qual é a próxima harmonia? Garotas, este som está certo? ’ Ele era muito aberto.”

“Não é tão exagerado sugerir que ‘Butterflies’ é uma das mais significantes gravações R&Bde Jackson em muito tempo”, argumentou o crítico musical Mark Anthony Neal. 

“Jackson abre a música com um murmúrio que parece um murmúrio tenor feminino, mas a música decola no segundo verso, quando ele força o alcance dele para um sussurrado falsete cadenciado que, poderosamente, captura a vulnerabilidade que a letra da música tenta transmitir.”

“Butterflies” se tornou um dos mais conceituados últimos trabalhos de Jackson e continua a ser “descoberta” por amantes da música, que a perderam na primeira circulação.



Tradução:


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quinta-feira, 26 de março de 2015

Cartões Michael...











Michael...I love you more...
Amor Incondicional Sempre!!

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quarta-feira, 25 de março de 2015

TEMPLO DO ESPÍRITO DIVINO

TEMPLO DO ESPÍRITO DIVINO



Bendigo teus pés
Instrumento divino da tua arte única,
que te permitem planar como sem esforço,
no gigante bailar de um Cisne Real.






Bendigo teus lábios
Morada de um sorriso que ilumina o mundo,
fonte de palavras que promovem mudanças,
canal da voz que atinge os céus em uma fração de segundos.






Bendigo teus olhos
que nos transmitem a força e a determinação
que por vezes, ou quase sempre, não as temos;
ao mesmo tempo que oferecem a candura de um bálsamo angelical.





Bendigo teu cérebro
Usina incandescente que emite as ordens de tua alma,
plasmando as mais lindas canções da Terra...
as mais ousadas e transcendentes criações 
e as mais edificantes atitudes.





Bendigo tuas mãos
Lindas e abençoadas mãos que levam o conforto e o alívio aonde não chega a benevolência dos homens,
que transformam em letras e notas musicais os anseios do teu Espírito.







Bendigo teu coração
Esse diamante raro, fonte do Amor Divino,
que esparge bênçãos incondicionalmente pelo Planeta,
que se compadece da miséria humana; seja a miséria material, seja a miséria de caráter.




Templo Divino da Lei do UM... 
Mensageiro do Grande ESPÍRITO!
Estás acima das almas rasteiras que te perseguem,
das almas incultas que não te compreendem,
das almas imaturas que não alcançam teu voo de Águia
e ignoram o real significado da tua presença entre nós.


"Você é um templo e eu sou seu devoto"


(Kenny Ortega - 2009)


Créditos: Conceição Vitor

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segunda-feira, 23 de março de 2015

Man In The Music: Capítulo 7 - Invincible: As Músicas - " You Rock My World "



6. YOU ROCK MY WORLD


(Escrita e composta por Michael Jackson, Rodney Jerkins, Fred Jerkins III, La Shawn Daniels e Nora Payne.
Produzida por Michael Jackon e Rodney Jerkins.
Gravada por Brad Gilderman, Rodney Jerkins, Jean-Marie Horvat, Dexter Simmons e Stuart Brawley,
Edição digital por Harvey Mason Jr. e Stuart Brawley.
Mixada por Bruce Swedien e Rodney Jerkins.
Vocal guia: Michael Jackson.
Vocais backgrounds: Michael Jackson.
Introdução: Michael Jackson e Chris Tucker. T
odos os instrumentos tocados por Michael Jackson e Rodney Jerkins)



“You Rock My World” foi o ultimo hit Top Ten da Bill board de Jackson, chegando ao 10º lugar nos Estados Unidos (a música se saiu melhor no exterior, onde alcançou o 1º lugar na França e o 2º no Reino Unido). 

Alguns críticos e fãs sentiram que Jackson estava simplesmente repetindo fórmulas e descreveu-a como “segura” e “não original”.
Outros, no entanto, viam-na como um retorno à forma. “[Ela é] a menos forçada dele, o mais contínuo single [em eras]”, escreveu David Browne, da Entertainment Weekly. “Uma rede simples, tensa, de resoluta batida dançante e cordas.”

O corte do álbum começa com uma leve troca humorística (e um pouco desajeitada) com o comediante Chris Tucker, que, mais uma vez, parece como uma tentativa de ser atual (por alguma razão é difícil imaginar Michael Jackson dizendo “Ela é um estouro”, sobre uma garota). 
Uma vez que as linhas de baixo se estabelecem, porém, ele desliza para dentro da música tão naturalmente quanto entra em uma luva de lantejoulas. 

Dali, é um Michael Jackson vintage: uma batida pulsante, cordas exuberantes e uma performance vocálica que, como a Rolling Stone observou, “lembra o trabalho do cantor com Quincy Jones, pela forma como finamente esculturou e exuberantemente expressou faixas rítmicas e vibrantes harmonias vocálicas”.

Isso, na verdade, foi o que o coescritor, e coprodutor, Rodney Jerkins estava fazendo na música. “É como a volta de Michael à melodia”, ele explicou. “Isso faz você dançar. É uma música que faz você se sentir bem.”

Na verdade, a música energizada, contagiante, se mantem bem com outros similares clássico de dança de Jackson (“The Way You Make Me Feel”, “Remember the Time”, “P.Y.T”). “Jackson canta com mais sutileza funk do que ele tem em eras”, escreveu Jon Dolan, “Gelificando perfeitamente com cordas, harmonias exuberantes e um groove suntuoso.”




sábado, 21 de março de 2015

"Xscape Origins": um novo livro que destaca o verdadeiro Legado de Michael Jackson.



| Xscape Origins |

[Novo livro lançado pelo jornalista australiano Damien Shields enfatiza obra artística de Michael Jackson]

"Centenas de livros foram escritos sobre Michael Jackson, mas este é um dos poucos que, esquecendo-se de sua vida privada muito debatida, lança luz em uma área em que a maioria das pessoas aparentam menos informadas; seu trabalho" - Charles Thomson

"Garantido para satisfazer a paleta intelectual de fãs de Michael Jackson que têm sede de mais conhecimento a respeito de sua genialidade e criatividade" - Michael Prince

Disponível para pré-encomenda o livro será oficialmente lançado na terça-feira, 24 de março de 2015.
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Com a onda de interesse póstumo em Michael Jackson diminuindo, livros sobre sua vida e legado estão se tornando escassos, mas também, em média, mais cuidadosamente constituídos. Novo livro "Xscape Origins" por Damien Shields merece ser conferido, uma vez que é dedicado ao assunto que tem sido quase elite no reino da imprensa relacionado a MJ - a música de Michael.


"No mundo Michael Jackson, ano de 2014 foi marcado por o lançamento de uma coleção, denominada Xscape, de oito inéditas músicas de Michael Jackson remixadas por produtores modernos.

O lançamento foi promovido pesadamente na mídia e fez sucesso comercial. No entanto, a ênfase do lançamento, bem como a sua campanha promocional se deslocou visivelmente do trabalho artístico de Michael Jackson para os remixes feitos das canções.

Um documentário com os produtores que falam sobre como eles reinventaram a música do artista falecido, um vídeoclipe com estranhos dançando para um dueto que nunca aconteceu, e um holograma de um imitador de Michael Jackson, realizando uma versão re-escrita de sua música - tudo isso , ironicamente, tinha pouco a ver com Michael e sua arte genuína.

Para pessoas como eu, os admiradores da arte de Michael e música (ou, como são chamados hoje, "puristas"), as versões originais das músicas foram lançadas no edição Deluxe do CD. Essas oito composições, oito jóias escondidas, foram minhas preferidas para a tomada do projeto Xscape.

Hoje, quase um ano após o lançamento da coleção,estou segurando em minhas mãos um livro que brilha a luz sobre essas jóias e lhes dá a devida atenção.

"Xscape Origins: As Canções e Histórias que Michael Jackson deixou para trás" - o novo livro de Damien Shields - explora a história das oito faixas originais lançadas na coleção Xscape.

O livro falou comigo desde o prefácio, onde o autor explica como esse projeto foi concebido. Segundo Damien Shields, nasceu a partir do desejo de dar crédito ao trabalho original de Michael, que recebeu um tratamento aparentemente inferior em seu próprio álbum.

Posso relacionar-me àquela sensação.

Para mim, é bastante óbvio que o valor do material inédito que Michael deixou para trás não está na sua integralidade, e nem é em como contemporânea parece hoje.

Seu valor está em sua capacidade de fornecer um vislumbre de sua mente criativa em uma determinada época. Os sons e peças musicais que ele escolheu para seus arranjos, a "sensação" de que ele aspirava em suas canções são reveladores do seu mundo interior.

Sabe-se que Michael foi extremamente meticuloso quando se tratava de sua música e às vezes passava anos trabalhando no aprimoramento das mesmas para trazê-las para o estado de realização.

Para testemunhar o processo criativo em seu material inacabado é uma forma de "conversar" com o artista, para desfrutar de seu brilho. É por isso que, na minha opinião, o trabalho original deve sempre vir em primeiro lugar, apesar de como moderno e soar bem os remixes poderiam parecer um determinado momento no tempo.

Fiel a esse princípio, "Xscape Origins" repõe a arte original de Michael Jackson de volta aos holofotes.

O livro é composto por oito capítulos - um para cada canção da coleção.

Dois dos capítulos: “She was loving Me" e "A Place With No Name" - são baseados nos artigos previamente publicados no blog de Damien; embora no livro, Damien expande-os com citações adicionais e relatos pessoais. Os outros capítulos são completamente novos.

O livro traça a história de cada música de volta para a sua criação e fala sobre a sua evolução ao longo dos anos. Mas possivelmente o mais importante, ele mergulha o leitor no ambiente em que a música evoluiu.

A coleção Xscape, não aderindo a nenhum determinado conceito, contém canções que vão de 1980 até a era Invincible, de demos gravadas e logo guardadas às canções que Michael trabalhou extensivamente e considerou para o lançamento.

Algumas canções, portanto, têm a história mais longa e mais substancial do que outras. No entanto, Damien coloca até mesmo músicas menos significativas no contexto do tempo e dá a cada composição um contexto rico descrevendo que outro material Michael continuou trabalhando durante o mesmo período, com quem colaborou e que tipo de ideias explorava musicalmente.

Para capturar a energia e paixão nas palavras de parceiros criativos de Michael exclusivamente entrevistados para o livro, Damien escolhe uma abordagem sábia - em vez de recontar a história, ele dá a palavra às testemunhas tanto quanto possível e permite-lhes falar.

Além de compartilhar a história de cada música, através das palavras de colaboradores de Michael, o livro pinta um retrato vívido de Michael através de seu lado artístico e seu modus operandi em um estúdio de gravação.

Quase todas as pessoas citadas no livro mencionam o quanto eles foram influenciados pela experiência de trabalhar com Michael Jackson. Muitos deles eram artistas e produtores realizados em seu próprio direito e eles ainda falam dele quase com reverência e tratam a oportunidade que foi dada como a maior bênção de suas vidas.

A emoção em suas palavras quando descrevem as sessões de gravação é contagiosa.

Algumas das lembranças ("O tom dele é louco, cara. Louco!") dá-lhes arrepios.

Mesmo as pessoas que trabalharam ao lado de Michael, durante muitos anos, como Matt Forger, olha para trás sobre esse período com incredulidade, como se eles não pudessem acreditar plenamente que aconteceu.

"A intensidade [do vocal de Michael], às vezes, seria esmagadora..." Forger diz. "Às vezes eu olho para trás e digo: 'Nossa, eu tomei isto por concedido. Estar presente àquele momento. Foi simplesmente surreal".

Você também terá uma noção de quão exigente Michael foi com os produtores e músicos e quão alta a barreira que ele estabeleceu para eles - e para ele próprio.

Há uma crença comum de que Michael tinha dificuldade em dizer "não" para as pessoas - mas não quando se tratava de sua música.

Como este livro demonstra, mais uma vez, quando se tratava de som e melodia, Michael Jackson era muito exigente e nunca se contentou pelo segundo melhor.

O capítulo " Xscape" o meu favorito no livro, oferece um vislumbre precioso para a química entre Michael, Cory Rooney e Rodney Jerkins, quando este último só se juntou ao projeto Invincible.

O capítulo conta a história de como Michael inicialmente manifestou dúvidas nas habilidades de Rodney e Rodney pretendeu demonstrar-se com tal fervor que ele se trancou no estúdio durante semanas e trabalhou com sua equipe em três turnos em volta do relógio para entregar uma música aceitável à Michael.

Tal era o desejo dos produtores de Michael para alcançar o nível de seu padrão de qualidade.

O capítulo "Do You Know Where Your Children Are" (Você sabe onde seus filhos estão?)é outro que se destacou para mim, porque ele toca em temas sociais na obra de Michael.

Na discografia oficial do MJ, estes temas se tornaram proeminentes com o álbum Dangerous (Bad, é claro, tinha "Man In The Mirror", mas essa música não foi escrita por Michael). No entanto, como Damien argumenta em "Xscape Origins", Michael realmente começa a se concentrar sobre esses assuntos na época da era Bad, com canções como "Do You Know Where Your Children Are", " Abortion Papers " (Papéis de Aborto)e algumas outras que acabaram não fazendo o corte.

Nesse período, quando ele foi considerado por muitos como estando "fora de contato com a realidade" e vivendo em uma terra de fantasia, Michael estava realmente muito sintonizado com os problemas sociais.

Até o momento em que o biógrafo J. Randy Taraborrelli tomou a liberdade para zombar do famoso vídeo "Bad" de Michael, dizendo que seu conceito de vida de rua foi "distorcido" e "caricatural" ("É isso que Michael vê a partir da janela colorida de sua limousine ? "), Michael tinha escrito então a inédita "Do You Know Where Your Children Are" com a sua imagem de tudo muito realista da vida nas ruas que ele testemunhava todas as noites a caminho do estúdio (e não em uma limousine, a propósito, segundo seus colegas, ele estava dirigindo uma surrada Chevy Blazer na época).

Outro tema de destaque em destaque ao longo do livro é o zelo incessante de Michael para o conhecimento, para absorver lições da história e usá-las para alcançar objetivos maiores.

A narração faz um laço maravilhoso, a partir das palavras de Ron Weisner, gerente de Michael, no primeiro capítulo descrevendo a ética do trabalho de Michael no final dos anos 70, quando ele observava os grandes artistas do passado com a intenção de "desenvolver, realizar estudos e achor que ninguém encarou isso como um concorrente" e terminando com uma observação por Rodney Jerkins de Michael fazendo os mesmos 20 anos mais tarde, porque "Você nunca para de estudar os grandes" Michael tornou-se proficiente em aprender com os grandes. E, sendo um artista realizado, talvez ele imaginou que um dia, as gerações futuras estariam estudando o seu processo criativo, da mesma forma e da mesma forma ser inspirado por ela.

Como Matt Forger diz lindamente no prefácio, Michael "adorava contar histórias e gostaria que algum dia pudesse ser ele a história a ser contada."

E, graças a pesquisadores como Damien Shields, agora temos a oportunidade de ouvir a história e aprender com ele"

Avaliado por Morinen

quinta-feira, 19 de março de 2015

Man In The Music: Capítulo 7 - Invincible: As Músicas - " Heaven Can Wait "



5. HEAVEN CAN WAIT



(Escrita e composta por Michael Jackson, Teddy Riley, Andreao Heard, Nate Smith, Teron Beal. E. Laues, e K. Quiller. Produzida por Michael Jackson e Teddy Riley.
Coproduzida por Andreao Heard e Nate Smith.
Gravada por Teddy Riley, Bruce Swedien e George Mayers.
Edição digital: Teddy Riley e Geroge Mayers.
Mixada por Teddy Riley, Bruce Swedien e George Mayers.
Arranjada e orquestrada por Jeremy Lobbock.
Vocal guia: Michael Jackson.
Vocais backgrounds: Michael Jackson.
Vocais backgrounds adicionais: Dr. Freeze e “Que”)


A primeira das quatro colaborações para Invincible com o produtor de Dangerous, Teddy Riley, “Heaven Can Wait” é cada pedacinho tão suave quanto “Break of Dawn”, mas explora uma emoção diferente.
Com as firmes e texturizadas harmonias e clássico sentimento R&B, ela soa como uma atualizada variação dos Bee Gees. Muitos críticos elogiaram a música como uma das melhores ofertas do álbum.
Embora as faixas ritmos de Invincible apresentem um minimalismo mecânico, o sentimento aqui é caloroso e rico. 

A súplica passional de Jackson elabora uma batida balbuciante nos versos, antes de se dissolver como ar no refrão. 
Mark Anthony Neal a descreveu como “uma das melhores performances vocálicas de Jackson, desde ‘The Lady in My Life’ de Thriller”.
É uma música que, sem dúvida, tinha potencial para ser um grande hit R&B, tivesse a Sony lançando-a como single.

Jackson foi apresentado a uma demo anterior da faixa pelo produtor Teddy Riley. “Quando eu fiz esta música com ele”, recorda Riley, “ele segurou o coração dele e disse: ‘Teddy, isto é meu? ’ Eu disse: ‘É sua se você a quiser, Michael’. Ele meio que: ‘ Eu quero, vamos fazê-la! ’ Ele estava tão excitado… Ele disse: ‘Eu quero esta música. Eu preciso desta música na minha vida’”. Jackson, subsequentemente, refinou a estrutura, som e letra.

A música é sobre o desejo de escapar da morte. 
O cantor tem, finalmente, encontrado amor e alegria, mas teme, agora, que lhe sejam tomados. “Diga aos anjos não”, ele canta, “Eu não quero deixar minha amada sozinha”. Esse medo é, de algum modo, perfeitamente consistente com o trabalho anterior de Jackson. Mas enquanto faixas anteriores demonstravam isolamento (“deixe-me em paz”, “Billie Jean não é meu amor”), Jackson, agora, fala para um coletivo “nós”. “Apenas nos deixe em paz”(interessantemente, porém, na engasgada final, ele retorna ao “deixe-me em paz”). A emoção dolorosa transmitida nesses versos finais é genuína. 
O medo não é tanto pela morte em si, é mais pela separação e retorno à solidão. 
A faixa é uma súplica por tempo, amar e ser amado, sem interferência ou intrusão.


Legendado..



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quarta-feira, 18 de março de 2015

Man In The Music: Capítulo 7 - Invincible: As Músicas - " Break Of Dawn "



4. BREAK OF DAWN

(Escrita e composta por Dr. Freeze e Michael Jackson.
Produzida por Michael Jackon e Dr. Freeze.
Vocal guia: Michael Jackson.
Vocais backgrounds: Michael Jackson e Dr. Freeze.
Todos os instrumentos da música: Michael Jackson, Dr. Freeze, Rodney Jerkins e Teddy Riley.
Gravada por Mike Ging, Brad Gilderman, Humberto Gatica, Dexter Simmons e George Mayers.
Programação de bateria: Michael Jackson e Brad Buxer.
Edição digital: Harvey Mason Jr. e Stuart Brawley.
Mixada por Humberto Gratica, Teddy Riley e George Mayers)


Depois da moagem veloz das primeiras três faixas, “Break of Dawn” é uma suave e sedutora libertação. 


“Raramente, desde Thriller, o artista tem exalado tanto calor”, escreveu o crítico Sal Cinquemani. 
“As harmonias sutis e arranjos simples… não apenas relembram aquela época, mas astutamente a atualiza.” Na verdade, talvez, a faixa seja mais semelhante à “Liberian Girl” de Bad.

O ambiente sonoro dela, produção primorosa e letra romântica são intencionados a capturar o caminho pelo qual o amor e a imaginação podem nos levar. 

Embora Jackson, no passado, sempre associasse sexo a segredo (“In The Closet”) ou culpa (“Dirty Diana”), aqui, ele abraça a intimidade sexual sem reservas ou medo. É tão natural e belo quanto o canto de pássaro que, discretamente, aparece pela faixa.

Na verdade, toda a música é uma celebração Keats dos sentidos. 

O casal, literalmente, está em um mundo que eles mesmos criaram.

 É físico (“Segure minha mão/ Sinta meu suor”), mas também é metafísico. Ele pede a ela que use a imaginação para experimentar coisas que ela “nunca conheceu”. Há muitas viagens metafóricas e escapatórias metafóricas. 

A ideia é que eles estão se afastando de restrições sociais para algo mais natural, conectado, puro e belo.

Jackson coescreveu e coproduziu a música com Dr. Freeze (que também trabalhou com Michael em excelentes faixas que não foram incluídas em álbuns, como “A Place With No Name” e “Blue Gangsta”). 

O ritmo fluido, atmosfera exótica e vocais apaixonados fazem de “Break of Dawn”, uma favorita no álbum para muitos fãs.


Traduzido..


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sexta-feira, 13 de março de 2015

A Child is a Song - Dancing The Dream - Michael Jackson
















A Criança é uma Canção

Quando as crianças ouvem música, elas não ouvem apenas. Elas se fundem na melodia e fluem com o ritmo. Algo por dentro começa a abrir suas asas – logo a criança e a música são uma.
Sinto-me assim, também, na presença da música e meus melhores momentos de criatividade têm sido passados, muitas vezes, com as crianças. 
Quando estou perto delas, 
a música vem a mim facilmente como a respiração.

Cada canção é uma criança à qual alimento e dou meu amor. 
Mas mesmo se você nunca escreveu uma canção, a sua vida é uma canção. 
Como poderia não ser? 
De onda em onda, a natureza te acaricia – o ritmo de cada amanhecer e cada anoitecer 
é parte de você, 
a chuva que cai toca a sua alma e você vê a si mesmo nas nuvens 
que brincam de esconde-esconde com o sol.
Viver é ser musical, começando com a dança do sangue em suas veias. 
Tudo o que vive tem um ritmo. 
Sentir cada um, suave e atentamente, traz para fora sua música.
Você sente sua música? 

As crianças sentem,
mas depois que crescemos, a vida se torna um fardo e uma obrigação 
e a música enfraquece.
Às vezes, o coração está tão pesado que nos afastamos dele 
e esquecemos que sua batida é a mensagem mais sábia da vida, 
uma mensagem sem palavras que diz: 
“Viva, seja, movimente-se, alegre-se – você está vivo!” 
Sem o ritmo sábio do coração, não poderíamos existir.

Quando começo a me sentir um pouco cansado e sobrecarregado, as crianças me revivem. Dirijo-me a elas para uma nova vida, para nova música. 
Dois olhos castanhos me olham tão profundamente, tão inocentemente, 
e por dentro sussurro: 
“Esta criança é uma canção.” 
É uma experiência direta e tão verdadeira que imediatamente percebo novamente: “Também sou uma canção.” 
Estou de volta a mim mesmo, mais uma vez.


Poema de Michael Jackson: A Criança é uma Canção
Do Livro: Dancing The Dream


Original:

A Child is a Song 

When children listen to music, they don't just listen. They melt into the melody and flow with the rhythm. Something inside starts to unfold its wings—soon the child and the music are one. I feel that way, too, in the presence of music, and my best moments of creativity have often been spent with children. When I am around them, music comes to me as easily as breathing. 

Each song is a child I nourish and give my love to. But even if you have never written a song, your life is a song. How can it not be? In wave after wave, Nature caresses you—the rhythm of each dawn and each sunset is part of you, the falling rain touches your soul, and you see yourself in the clouds that are playing tag with the sun. To live is to be musical, starting with the blood dancing in your veins. Everything living has a rhythm. To feel each one, softly and attentively, brings out its music.
Do you feel your music?

Children do, but once we grow up, life becomes a burden and a chore, and the music grows fainter. Sometimes the heart is so heavy that we turn away from it and forget that its throbbing is the wisest message of life, a wordless message that says, "Live, be, move, rejoice—you are alive!" Without the heart's wise rhythm, we could not exist.
When I begin to feel a little tired or burdened, children revive me. I turn to them for new life, for new music. Two brown eyes look at me so deeply, so innocently, and inside I murmur, "This child is a song." It is so true and direct an experience that instantly I realize again, "I am a song also." I am back to myself once more.

Poem - A Child is a Song - Dancing The Dream

By Michael Jackson


Obrigada Michael por tantas maravilhas!!
I love you more...
Amor Incondicional Sempre!!

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quarta-feira, 11 de março de 2015

Eu, Michael Jackson, minha avó e a música


Eu, Michael Jackson, minha avó e a música


Jurema, minha avó paterna sempre foi uma figura, no mínimo, engraçada. Carinhosa e valente, descendente de italianos, gordinha, bochechas vermelhas, cabelos brancos e uma infinita sabedoria.

Agricultora e dona de casa, morava na roça, lá no interior do Rio Grande do Sul.

Ela nunca teve acesso aos discos e videoclipes de Michael Jackson. As únicas vezes que ela o viu, foi na TV, ou através de mim, seu amado neto.

Com uma ignorância ingênua, daquelas pessoas que não conseguem diferenciar a atriz da novela e sua personagem, para a minha avó, Michael era meu amigo. Então, como ela sabia da minha paixão, sempre que nos encontrávamos, ela perguntava: “E o Maico, está bem?”

Michael sempre foi como mais um membro de minha família.

Lembro que um dia entre 1984 e 1985, acho que eu devia ter uns 8, 10 anos, ela entrou no meu quarto e viu o vinil do Thriller e disse: “Mas que negro lindo, é teu amigo, meu netinho?” E eu, criança boba respondi que “SIM”, expliquei que ele era cantor nos Estados Unidos (que eu nem sabia onde ficava) e coloquei o disco para ela ouvir. Lembro que ela adorou, mas disse: “Eu não entendo nada do que ele está cantando...” e eu ri. Mas eu também não entendia!

De dois em dois meses, eu, meus pais e meu irmão, íamos para a fazenda dos meus avós, e a tarde, depois do farto almoço, que geralmente era um churrascão, colocávamos fitas cassete para rodar no toca-fitas do carro. E tocávamos Michael, é claro.

Passaram-se muitos e muitos anos e em 1993 meus avós vieram nos visitar!

Nessa época, Michael havia lançado o álbum “Dangerous” (1991), eu tinha 16 anos e já estava com cabelos compridos até os ombros, começando a me apresentar como cover. Em meu quarto haviam muitos quadros de Michael em várias épocas, mas o que chamava mais a atenção, era um quadro IMENSO com a imagem dele ao lado da pantera negra de “Black or White”.

Meus avós vieram nos visitar e ao entrar em meu quarto, minha avó, vendo o quadro gigante, logo disse: “Que moça mais linda! Mas que perigo desse bicho atacar ela...”

Eu respondi: “Vovó, esse é o Michael!”

Ela riu, questionou, duvidou, demorou uns 5 minutos para entender e acreditar que aquela figura andrógina era o “negro lindo” que ela havia elogiado há anos atrás, mas não sem antes ouvir minhas explicações sobre o vitiligo (citando um vizinho dela que tinha a mesma doença), as humilhações vindas do próprio pai, que levaram Michael a mudar drasticamente sua aparência e as razões que eu encontrava para justificar. Também expliquei que a pantera havia sido “domesticada” e não oferecia perigo a ele.

Então, ao final da conversa, ela complementou: “Que coisa triste, um homem tão conhecido e tão ‘cheio de dinheiro’ passar por essas coisas... Mas tu ainda gostas dele assim?” E eu respondi: “É como ele diz numa música dele, vovó... Se você quer ser meu irmão, não importa se você é preto ou branco”.

Depois disso, nunca mais falamos no assunto, a não ser em 1997, quando eu resolvi gravar o videoclipe de “Save Me”, uma dance music que compus e que rodou nas FMS do país, chegando a ser “a melhor da hora” em várias rádios. Quando o videoclipe ficou pronto, fomos até a fazenda de meus avós com um videocassete nas mãos e reunimos a família para assistir.

Quando começamos a rodar a VHS, minha avó se emocionou ao ver o neto “na televisão”.

Para ela, o videoclipe estava sendo exibido em rede nacional. Não tivemos coragem de explicar que não, pois não queríamos destruir aquele momento mágico para ela.

Emocionada e com lágrimas nos olhos, ela disse: “Então agora meu netinho vai ser tão conhecido quanto o ‘Maico’!” e expliquei que não era bem assim, que ainda precisava gravar outras músicas, mas que eu não teria dinheiro para isso.

Minha avó, que vivia do dinheirinho da aposentadoria, logo gritou: “Eu pago! Se é para ver meu netinho feliz, eu pago!”

Lógico que nunca aceitei que ela pagasse, pois nesse dia, recebi um dos maiores presentes da minha vida. A certeza de que minha avó REALMENTE me amava.

Com o passar dos anos, minha carreira como cantor foi ficando para trás, justamente pelo fato de eu ter entendido que eu JAMAIS conseguiria compor e gravar algo tão genial quanto às músicas de Michael. Os álbuns dele vinham recheados de composições tão genialmente complexas e populares, que ao mesmo tempo me motivavam a continuar produzindo, mas me faziam ver que faltava MUITO para eu me considerar minimamente “bom”.

Infelizmente, em 13 de dezembro de 2008, época em que eu já morava aqui no Rio, minha querida avó foi para o Céu. Eu havia ganhado um concurso cultural para assistir Madonna (minha cantora favorita) ao vivo no Maracanã no dia 14 de dezembro.

Dois pares de ingresso para a área VIP na mão, tudo pronto, mas uma dúvida: Eu não deveria estar de luto? Fui criado no catolicismo, então, o luto sempre foi algo importante em minha vida. Um sinal de respeito por quem se foi.

No dia do show, poucas horas antes de Madonna pisar no palco, liguei para a minha mãe e perguntei: “O que eu faço mãe?”

Minha mãe, sabiamente, respondeu: “A ‘vovó’ ia querer que você fosse... Ela sabia que você esperou a vida inteira para ver Michael e Madonna pessoalmente... Vá e pense que ela estará lá contigo!”

E então, fui... Foi um dos momentos mais memoráveis da minha vida!

Quando Michael anunciou “This is It” em 2009, participei de outra promoção cultural, desta vez através de um vídeo que seria escolhido ao lado de outros nove para que os ganhadores fossem assistir ao primeiro show em Londres, com direito a foto ao lado de Michael no camarim.

Por sorte, destino, milagre ou ajuda de Deus, fiquei entre os 3 primeiros lugares e estava pronto para, finalmente, conhecer Michael.

E então, poucos dias antes de eu realizar o maior sonho de minha vida, Michael se foi.

Já perdi amores, amigos, já perdi muitas coisas na vida, mas minhas maiores perdas foram minha amada avó e meu querido amigo Michael.

Como há anos não vou ao Sul, na minha cabeça, minha avó continua lá, com seu olhar doce, sua voz alta, sua força e seu amor infinito, da mesma forma que, por muitas vezes, prefiro mentir para mim mesmo que Michael continua vivo e brincando em Neverland.

As vezes penso que ele e minha avó se encontraram e que conseguem conversar na mesma língua e que estão no Céu olhando por mim e por minha família... Este sentimento é doloroso, mas acalenta minha alma.

O que sei é que um dia, estaremos todos juntos novamente: Eu, Michael Jackson, minha avó e a música.


Por: Maurício Code


Fonte:

Bloco Thriller Elétrico


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segunda-feira, 9 de março de 2015

Man In The Music: Capítulo 7 - Invincible: As Músicas - " Invincible "



3. INVINCIBLE

(Escrita e composta por Michael Jackson, Rodney Jerkins, Fred Jerkins III, LaShawn Daniels e Norman Gregg.
Produzido por Michael Jackson e Rodney Jerkins.
Gravado por Bruce Swedien e Stuart Brawwley.
Edição digital por Sttuart Brawley.
Rap gravado por Bob Brown.
Mixada por Bruce Swedien, Rodney Jerkins e Stuart Brawley.
Música programada por Michael Jackson e Rodney Jerkins.
Vocais guia: Michel Jackson.
Vocais background: Michael Jackson.
Rap performando por Fats)

Quando a faixa título rola por aí (a terceira colaboração Jackson-Jerkins), alguns ouvintes podem sentir um pouco de exagero pelo ataque da batida sonora. Anteriores gravações de Jackson, tipicamente, usou esse espaço para abrandar uma balada ou encaixe meio-tempo (“Stranger in Moscow”, “Baby Be Mine”). Porém, Jackon ofereceu uma faixa de batida mais forte, antes de mergulhar em variações de R&B/soul nas quatro músicas seguintes.

“Invincible” é uma clara tentativa de Jackson em ser atual e relevante na cena de R&B do novo milênio. Há elementos de Timbaland, Usher, Jay-Z e R. Kelly (os quais todos, é claro, inspiraram Jackson com o próprio som). Uma acelerada hip-hop/soul híbrida, a faixa se move para uma batida lenta, áspera, metálica, enquanto Jackson implora pelo amor de uma garota. Na avaliação de 2001, Rolling Stones descreveu a música como “ligeiro e durável minimalismo R&B”.

O rapper Fats – que também foi apresentado em “Heartbreaker” – fez reaparição,freestyling na pesada batida de fundo da música. Jackson, da mesma forma, simultaneamente, lamenta um rompimento e seduz com promessas. “O canto dele é petulante, desafiador e forte”, escreveu Robert Hilburn. Mas também há uma geminada emoção para a música, enquanto ele anseia por um amor que ele parece saber que sempre vai iludi-lo.

“Invincible” conclui a câmera aberta do álbum, uma amostra de antigo, moderno, faixaR&B sonoramente experimental, que ganhou o louvor e respeito de críticos e colegas, da mesma forma.



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