terça-feira, 29 de abril de 2014

Man In The Music: Capítulo II – Thriller "Billie Jean"



6.                BILLIE JEAN
(Escrita, arranjada e composta por Michael Jackson. Produzida por Michael Jackson e Quincy Jones. Arranjos vocálicos, rítmico e sintetizadores por Michael Jackson. Arranjo de cordas por Jerry Hey. Cordas conduzidas por Jeremy Lubbock. Programação de sintetizador por Bill Wolfer. Engenharia e mixagem por Bruce Swedien. Vocais guias e backgrounds por Michael Jackson. Bateria: Leon Ndugu Chancler. Guitarra baixo: Louis Johnson. Guitarra: David Williams. Emulador: Michael Boddicker. Piano de Rhodes: Greg Phillinganes. Sintetizador: Greg Phillinganes, Greg Smith e Bill Wolfer)

Se alguém tivesse que escolher uma única música para definir Michael Jackson como um artista, teria que ser “Billie Jean”. Com a instantaneamente identificável e sombria linha de baixo e narrativa misteriosa dela, ela contém toda a fascinante tensão e paradoxo do criador dela. Ela é intrigante e perturbadora, explícita e enigmática, confissão e dissimulação. A interpretação visual de Jackson – primeiro na forma do apaixonante vídeo musical e, segundo, através da legendária performance, “Motown 25”, dele – somente aumentou a aura artística dela.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

"Neverland é um dos lugares de maior paz e meditação em que eu já estive." Stuart Backerman


Trechos extraídos de uma entrevista de Stuart Backerman, ex-porta-voz de Michael Jackson, ao MJFC. [anterior a 2009]

''A propensão de Michael em se doar me ensinou que dar, não tanto em termos monetários, mas dar de si mesmo como uma pessoa, é a coisa mais importante que você pode fazer no caminho de sua vida.

A maneira como ele tratava a mim e as pessoas ao redor com tanta dignidade e respeito, e eu levo em conta que ele era um grande celebridade e tal... muitas celebridades tratam os seus amigos, funcionários, colegas e até mesmo a família, terrivelmente, mas Michael era simplesmente o oposto.

Michael deu de si mesmo e tratava as pessoas com respeito e dignidade porque era quem ele realmente era como uma pessoa, mesmo que ele tivesse sua cota de problemas.

Isso me ajudou, porque quando você vê uma celebridade de tal magnitude como ele ser uma pessoa com tremenda humildade, e como eu disse, dando de si mesmo e, por vezes, sacrificando-se ao seu próprio prejuízo, me fez sentir que, se alguém como ele poderia fazer, então eu tenho que começar a realmente olhar para a minha própria vida, e agir dessa forma cada vez mais, em relação às pessoas que estão ao meu redor.

Ele teve uma enorme influência sobre a minha vida simplesmente pelo ser humano que ele era, e me ajudou a me tornar uma pessoa melhor.

Eu amei cada minuto dessa experiência [trabalhar com Michael] porque era como se eu perpetuamente estivesse em um mundo mágico de sonhos.

O ambiente de Michael é criativo, o que torna o trabalho positivo. Isso me permitiu ser criativo, também. Lembro-me de estar sentado em sua casa em Neverland e, de repente, Michael desce a escada e diz:

'Vamos ter uma fundação em Neverland... Vamos abrir Neverland, assim mais pessoas podem conhecer o lugar.' Isso levou a um evento de caridade muito bem sucedido, mais tarde, naquele mesmo ano.

A única parte do trabalho duro com Michael era a mídia agressiva. Não é fácil ser respeitoso e informativo, quando a maior parte da mídia não está disposta a dar a Michael Jackson o beneficio da dúvida e, muitas vezes, eles simplesmente olham para a "sujeira".

Mas o meu trabalho era o de trazer um pouco de leveza e diversão para a posição, e eu trabalhei bem com os meios de comunicação, porque eu sempre colocava os interesses de Michael à frente e agia profissionalmente.

Eu acho que os fãs do Michael são os melhores do mundo. Tão leais, dedicados, amorosos. Eu sabia desde o começo que a chave para o crescimento da carreira de Michael Jackson era solidificar sua base de fãs e torná-lo mais acessível a eles. Nenhuma outra celebridade tem o imenso apoio de fãs como Michael Jackson e eu sei que ele é extremamente grato por isso.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Man In The Music: Capítulo II – Thriller "Beat It "



5.                BEAT IT
(Escrita e composta por Michael Jackson; produzida por Quincy Jones. Arranjo de sintetizador por Steve Porcaro. Arranjos rítmicos por Michael Jackson e Quincy Jones. Vocais guias e backgorunds por Michael Jackson. Solo de guitarra: Eddie Van Halen. Guitarra: Paul Jackson Jr. Baixo elétrico: Steve Lukatter. Bateria: Jeff Porcaro. Drum case beater: Michael Jackson. Piano elétrico e sintetizador: Greg Phillinganes. Teclado: Bill Wolfer. Synclaiver: Tom Bahler)

“Beat It” fez praticamente todas as músicas anteriores a ela soarem fora de moda em comparação. Ela foi “Johnny B. Goode” dos anos oitenta, quebrando barreiras estéticas e raciais, enquanto assinalava uma nova era musical. A música era tão fresca, vibrante e à frente do tempo, que muitos críticos da época, simplesmente, não sabiam como caracterizá-la. Era uma canção hard rock, que tinha pessoas dançando em boates, uma súplica antimachismo que ainda conseguiu ser firme e legal. Alguns a chamaram de “back rock”, outros a chamaram de “dance metal”. O Times a descreveu com “área de asfalto”. O que havia de comum em todas as descrições era a fusão de elementos aparentemente díspares que ela contém. Ela era a última “superação” ligando negros e brancos, rock e R&B, pacifismo e revolta.

Os ouvintes, no entanto, não se preocupam em qual gênero ou rótulo ela se enquadrava (ou a raça do cantor dela). Da América à União Soviética, “Beat It” tocava em caixas de som e Walkmans, em pistas de dança e academias de ginásticas. Ela sintetizou, para muitos, o “novo som” da música. Ouvintes, no início dos anos oitenta, descreveram-na como “eletrizante” e “revigorante”, enquanto eles faziam “hip-hop dela, em boates, e faziam break-dance com ela, nas ruas”, reportou o Times. 


sábado, 19 de abril de 2014

Páscoa é...


Páscoa é...

Fraternidade
União 
É Amor!!!

Páscoa é Renascimento!!!

...e também, é o dia em que podemos comer sem culpa muitos ovos de chocolate!!!

Desejo a todos os amigos e amigas uma Feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!
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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Man In The Music: Capítulo II – Thriller “Thriller "



4.                THRILLER
(Escrita e composta por Rod Temperton; produzida por Quincy Jones. Sintetizadores programados por Anthony Marinelli. Instrumentos de sopro arranjados por Jerry Hey. Vocais guias e backgrounds por Michael Jackson. Efeitos: Bruce Swedien e Bruce Cannon. Rap: Vincent Price. Sintetizador: Brin Banks, Greg Phillinganes e Rod Temperton. Guitarra: David Williams. Saxofone e flauta: David Williams. Trombone: William Reichenbach. Trompete e flugelhorn: Gary Grant e Jerry Hey)

É difícil pensar em outra música na história da música popular que evoque a apresentação visual dela tão completamente quanto “Thriller”. “Se alguma vez um vídeo matou a estrela do rádio” escreveu Baz Dreisinger, “foi ‘Thriller’”. Longe de matar a música, no entanto, Thriller a trouxe para uma vida nova. O álbum vendeu o triplo depois da aparição dele na MTV. O vídeo atraiu as pessoas para a música e a música atraia as pessoas de volta para o vídeo. Eles logo se tornaram inseparavelmente ligados. O traço comum, é claro, era Michael Jackson. Ainda hoje, quando alguém escuta o famoso refrão, a imagem, instantânea, é de um jovem e radiante Jackson em elétricas jaquetas e calças vermelhas, circulando Ola Ray, em flerte, metamorfoseando-se em alteregos, dançando sem esforço, com graça e funk entre zumbis, enquanto projetava uma energia e magnetismo que ainda empurram através da tela. O revolucionário vídeo de quatorze minutos de Thriller, essencialmente, reinventou o meio. Vídeos musicais foram feitos antes. Mas não como este. Thriller foi o Cidadão Kane dos curtas-metragens.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A voz de Michael Jackson – Um registro apaixonado



Por: Irleide de Souza

Que a voz de Michael Jackson é privilegiada, isso é incontestável. Seus detratores, críticos musicais, produtores, professores de música e seus alunos, profissionais diversos da música, os que o amam, os que o odeiam e, é claro, seus fãs, são unânimes em afirmar que o alcance vocal de Jackson é único e sua voz é personalíssima, inigualável.
As características técnicas dessa tessitura vocal com tamanha amplitude eu deixo para a análise específica de um seleto grupo de “experts” no assunto. Eu pertenço a um outro grupo, provavelmente bem maior, daqueles que, embora não sendo especialistas em técnicas vocais, o amam com grande devoção e, não sendo surdos, conhecem o que é boa música e reconhecem uma voz especial. Sabemos que Michael treinava sua voz, a aquecia e cuidava dela como um tesouro, mas sabemos também que essa voz emergia da alma, como tudo que ele fez.

Mesmo não tendo ouvidos musicais, a minha trajetória gospel me ensinou a apreciar a boa música e a reconhecer alguns detalhes. Quem já cantou num grupo vocal de igreja ou montou uma banda no seu tempo de adolescente sabe do que estou falando. Você passa a ficar mais seletivo, seus ouvidos percebem melhor e distinguem mais facilmente sons como instrumentos vocais, arranjos, back vocals, subidas e descidas das vozes nada muito científico, apenas a capacidade de maior sensibilidade para ouvir.
Pois bem, foi essa percepção mínima, não muito aguçada nem sequer especializada que me conferiram hoje, o direito de falar da voz de Michael Jackson.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Man In The Music: Capítulo II – Thriller “The Girl Is Mine"



3.                THE GIRLS IS MINE

(Escrita e composta por Michael Jackson; produzida por Quincy Jones; arranjos vocálicos por Michael Jackson e Quincy Jones. Arranjos rítmicos por David Paich e Quincy Jones. Sintetizadores programados por Steve Porcaro. Sintetizador arranjado por David Foster. Cordas arranjadas por Jerry Hey. Vocais: Michael Jackson e Paul McCartney. Concert master: Gerald Vinci. Baixo: Louis Johnson. Bateria: Jeff Porcaro. Piano elétrico: Greg Phillinganes. Piano: David Paich. Guitarra: Dean Parks e Steve Lukather)

The Girl Is Mine” é geralmente considerada a faixa mais fraca do álbum. Com a letra insipida e produção vulgar (que, na verdade, soa muito melhor nas demos de Jackson), ela, simplesmente, não tem o fervor e a profundidade de muitas outras faixas. É claro, a relativa deficiência dela foi ampliada por quê: (a) aconteceu de ela estar no álbum que seria o mais vendido de todos os tempos e, (b) apresenta dois dos mais significantes talentos na história da música moderna.

Mas há um charme zombeteiro em “This Girl Is Mine”: a melodia jovial, o “gostoso” refrão, o memorável one-liners (“Paul, eu acho que lhe falei, eu sou um amante, não um lutador”). Décadas depois, a cafonice disso parece ter uma piscada e um sorriso, enquanto a diversão simples dela evoca uma inocente nostalgia. Ela também tem simples, mas lindos, ritmo e melodia. Como Paul McCartney explicou em 1982: “A música que eu simplesmente fiz com Michael, você poderia dizer que é superficial. Havia mesmo uma palavra – ‘gracinha’ – que eu não colocaria nisso. Quando eu chequei com Michael, ele explicou que ele não estava procurando profundidade, ele estava procurando por ritmo, ele estava procurando por sentimento. E ele estava certo. Não é a letra que importa nesta música em particular – é muito mais o som, a performance, minha voz, a voz dele.” Na verdade, anos depois, os críticos continuam elogiando os vocais sem esforço de Jackson.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Entrevista Exclusiva com o Designer da Obra de Arte Xscape




MJWN teve a oportunidade de falar com o Designer de 42 anos, Mat Maitland , Londres, o criador da nova obra de arte para o próximo álbum de Michael Jackson “Xscape” e o Diretor de Criação de Design do Big Active. Ele nos conta o contexto para o projeto, suas inspirações e como ele foi feito.

Como isso aconteceu que você trabalhou no álbum "Xscape"?


Informações devem ter se espalhado de que eu era um grande fã de MJ! Nós (Big Ativo, projeto co) fomos abordados pela Sony.

Quantos projetos você criou para “Xscape”?


Criei cerca de 10 ideias de capa.

Como a obra foi feita? Foi baseado em uma foto ?


Ele é baseado em uma fotografia que me foi dada pelo The Michael Jackson Estate; é uma imagem bastante recente de Michael, mas como eu digo, ele é baseado naquela  imagem e usa partes do mesma.

Houve alguma coisa no processo de design que você particularmente quis alcançar?


Foi muito importante para todos (inclusive para mim mesmo) que a capa desse a sensação de um novo álbum Michael, algo que ele poderia ter feito hoje, em vez de uma imagem retrospectiva que pode ter parecido melhor. Eu realmente quis capturar a magia e o poder de MJ, mas também sua vulnerabilidade.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Michael Jackson no Rancho Caribou em 1984



"De uma coisa eu sei: nunca me senti sozinho sendo filho desta Terra. Não tenho que me apegar a minha sobrevivência enquanto souber que, dia após dia, toda vida está em mim. As crianças e suas dores; as crianças e suas alegrias. O oceano se agitando debaixo do sol; o oceano sofrendo com petróleo. Os animais caçados com medo; os animais explodindo de alegria de viver. O senso de “o mundo em mim” é como eu quero me sentir."
(Citação de Aquele No Espelho - Michael Jackson)


Uma foto espontânea deslumbrante de Michael no Rancho Caribou em 1984  

Michael passou um tempo no rancho por uma semana durante a Victory Tour dos Jacksons, onde eles realizaram dois concertos em Denver.