Ao lado de amigos, Claudia Jimenez faz leitura de poemas de Michael Jackson
Na noite desta segunda-feira (29), famosos se reuniram na livraria Saraiva do Shopping Rio Sul para o lançamento do livro A Dança dos Sonhos, livro de poemas de Michael Jackson. Durante o lançamento atores fizeram leituras de alguns poemas do livro. Claudia Jimenez foi uma das que leu um dos poemas traduzidos do cantor. "Estou muito nervosa, porque só sei trabalhar decorando textos, lendo sou um terror. Tem que ter silencio se não erro tudo. Vou ler o poema Anjo da Luz. A história do Michael é muito triste, porque além de jovem ele tinha um talento extraordinário", falou a atriz que ganhou o livro de um amigo do elenco da peça Tudo Sobre a Minha Mãe, que está em cartaz em São Paulo.
Eu, Patricia de Brito e os signatários desta petição, solicitamos que seja instituído no dia 29 de agosto, o "Dia Mundial do Pop". A data sugerida não poderia ser outra, tendo em vista ser o dia do nascimento de Michael Jackson, Rei do Pop e o maior artista que o mundo já conheceu, o qual inovou e aprimorou o pop mundial.
A insitituiçãoo do "Dia Mundial do Pop" não será apenas uma data comemorativa. A generosidade de Michael Jackson para com as crianças e os mais necessitados e sua preocupação com o mundo ao longo de sua vida é inegável. Foi abençoado com um talento inigualável e utilizou-o em benefício do bem-estar universal. A intenção de instituir o "Dia Mundial do Pop" é dar continuidade a esse trabalho humanitário, promovendo shows e ações beneficentes ao redor do mundo. A renda arrecadada será utilizada em parceria com a UNICEF, UNESCO, ONU, Greenpeace, WWF, bem como outras instituiçôes idôneas e revertida em benefício de milhares de pessoas nas áreas de saúde, educação, cultura e lazer, assim como também na preservação de nosso planeta e da vida selvagem.
Michael Jackson exteriorizou em suas músicas seus sentimentos pelas pessoas e pelo mundo, portanto, vamos fazer com que o Rei do Pop seja lembrado não somente por suas músicas, coreografias e sua genialidade, mas também pela sua grandeza de espírito, por seu amor e por sua luta em tentar fazer deste mundo um lugar melhor para viver.
Com a união e conscientização das pessoas na intenção de ajudar a curar o mundo, esperamos que esta solicitaçãoo deixe de ser somente uma idéia para se tornar uma realidade. Juntos, iremos fazer toda a diferençaa em um mundo onde ainda há esperançaa.
Posteriormente, esta petição será encaminhada aos órgãos competentes, aos administradores do espólio de Michael Jackson e à sua família.
A, NAACP, National Association for the Advancement of Coloured People (Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor ), que foi fundada no início do século passado, em meio a um alto grau de preconceito e ódio racial existente nos Estados Unidos.
É uma associação de vulto nacional, cuja finalidade é acabar com a desigualdade racial, garantir direitos políticos, educacionais e profissionais, aos negros americanos, dando a eles condições civis idênticas a de qualquer outro cidadão dos Estados Unidos.
A Associação usa o termo "pessoas de cor", devido a grande variedade da tonalidade de pele dos afro-descendentes americanos, que migraram de vários países da África, onde é claramente notada essa diferença.
A partir de 1967, foi instituído a NAACP Image Awards que é um premio tão significativo quanto o Grammy e o Oscar, sendo concedido para pessoas de cor, que se destacam anualmente, em 35 categorias relacionadas ao cinema, televisão, música e literatura.
Em 1993, em meio as alegações de pedofilia, a NAACP sempre deu seu apoio a Michael Jackson, deixando claro que ele, como qualquer outro cidadão americano, era considerado inocente, até que se provasse o contrário.
Quando em 14 de dezembro de 1993, a KEZK-FM, estação de rádio de St Louis, Missouri, retirou as músicas de Michael de sua lista de reprodução. Uma porta-voz da rádio disse:
"Essa comunidade teve muitos problemas com crianças que foram molestadas e assassinadas. Agora há um suspeito de assassinatos em série solto que matou crianças. Com a temporada de férias e a ênfase nas crianças nessa época do ano, queremos nos desassociar da imagem que rodeia Michael Jackson neste momento. "
Imediatamente, Gardfield Boon, presidente do NAACP do distrito de St. Louis, respondeu à altura a atitude preconceituosa e tendenciosa em carta aberta à emissora, que dizia:
"Condenar Michael Jackson e sua música publicamente, quando ele não é acusado de nenhum crime, cheira a um golpe de publicidade barato. Associar o nome de Michael Jackson aos terríveis homicídios infantis que ocorreram recentemente em St Louis, demonstra mau gosto e mau julgamento. Essa decisão, é um ataque infundado a um grande artista negro, com o propósito de aumentar o número de ouvintes."
No dia 20 de dezembro do mesmo ano, a NAACP, novamente torna pública seu apoio a Michael e, em uma entrevista coletiva, enaltece:
"O massacre promovido pela mídia, em relação ao artista Michael Jackson, é para chamar a atenção de como, outros afro-americanos de poder econômico, foram vítimas da imprensa."
Tornando evidente que o vulto que a mídia deu, para alegação infundada e gananciosa dE pedofilia, foi por puro preconceito e despeito para com um cidadão americano negro, milionário e mundialmente conhecido.
Em 1994, Michael Jackson aparece de surpresa no 26º NAACP Image Awards, para entregar o prêmio de Debbie Allen, sendo recebido calorosamente e muito aplaudido.
Em seu discurso, Michael reiterou sua total inocência nas acusações que estava sofrendo e agradeceu o apoio que da Associação, deixando claro sua "sede de justiça", declarando-se inocente e querendo ver-se declarado inocente!
Em seu discurso, Michael disse:
"Há décadas, a NAACP está à frente da luta por justiça uniforme, sob a Lei para todas as pessoas. Eles lutaram em refeitórios no sul, nos santificados salões da Corte Suprema e nas salas de reunião dos Estados Unidos por justiça, igualdade e a dignidade de toda a humanidade. Membros da NAACP foram presos e até mortos na nobre busca daqueles ideais, sobre os quais nosso país foi fundado. Nenhum desses objetivos é mais significativo para mim neste momento da minha vida, do que a noção de que qualquer um é inocente e, totalmente inocente, até ser acusado de um crime e, então, condenado por um juri composto por seus iguais. Nunca realmente parei para pensar e compreender a importância desse ideal até agora, até me tornar vítima de falsas alegações e da vontade dos outros de acreditar e explorar, o pior, antes de terem a chance de ouvir a verdade. Não sou considerado inocente, eu sou inocente! E sei que a verdade será a minha salvação. Vocês estiveram lá para me apoiar quando outros não estavam e eu agradeço por isso. Fui fortalecido na minha luta para provar a minha inocência, pela minha fé em Deus e por saber que não estou lutando nesta batalha sozinho. Juntos, chegaremos ao fim disso."
É notável que Michael queria, desde 1993, ser julgado como qualquer cidadão americano.
Quando em 2005, diante de novas acusações, ele sentou-se no banco dos réus, Michael não só colaborou com a Justiça, na verdade ele, mais do que ninguém, buscou por ela, porque sabia que era mais vítima do que réu.
MICHAEL JACKSON DISCURSO NA NAACP - 1994
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A tragédia da morte do meu irmão ainda está comigo. Mas em sua morte, eu encontrei uma missão para minha vida. Minha existência é agora dedicada a difundir a mensagem de Michael. Michael tinha um lugar único no mundo. Ele não só fez o bem, mas ensinou aos outros como fazer o mesmo. Isso só aumenta a sua perda para o mundo.
Eu quero fazer as pessoas conscientes do lado humanitário de Michael. Quero mostrar-lhes como sua ênfase verdade não era a música, ou realizando, foi melhorar o mundo. Entender isso, e você começa a compreender a essência do que meu irmão estava.
Michael queria ajudar as pessoas a ver os problemas que estão destruindo o nosso mundo. É o que ele era, e que seus shows estavam próximos. Ele estava tentando ensinar através de suas letras, vídeo e performance. Ele queria usar cada parte de si mesmo para nos mostrar que somos capazes de tornar-se. Seu objetivo era demonstrar para as pessoas que se nós todos apenas tentar fazer do mundo um lugar melhor, será.
Michael fez a caridade de trabalho toda a sua vida - desde que começamos a atuar como o Jackson 5. Ele aprendeu rapidamente talento sozinho não significa nada - é o que você faz com ele o que realmente importa. O que você está fazendo para tornar as coisas melhores para outras pessoas? Em compreender isso, Michael encontrou seu propósito: entreter e educar ao mesmo tempo.
Michael cresceu para entender por que o mundo está no estado em que está. Ele perguntava "Por quê?" mas não ficar preso na tentativa de encontrar razões para todo e qualquer problema. Seu objetivo era encontrar soluções. Sua mensagem foi sobre as soluções. Michael processo do pensamento no dia-a-dia era: "Como posso fazer do mundo um lugar melhor?" Ele dedicou sua existência para responder a esta pergunta, e para dar voz àqueles que não podem falar por si.
Man in the Mirror, We are the World, Will You Be There - todas essas músicas apresentar uma mensagem simples, mas poderosa: Se alguém tiver fome, dá-lhes comida, mas também ajudá-los a se tornarem auto-suficientes. Michael nos ensinou que quando você fazer o bem, você começa com o indivíduo, em seguida, avançar para uma família, um bairro, uma vila, uma nação.
Michael sempre olhou para o lado bom das pessoas, mas ele também queria que as pessoas a entendê-lo, e que ele estava aqui. Isso fez com que o ridículo que ele sofreu muito mais difícil de suportar. Como pode alguém que deu tanto, ser objecto de tanto ódio? Por que é, mais somos abençoados, mais resistente nossos tempos estão destinados a ser?
Meu irmão não era uma ameaça a ninguém. Ele estava em paz, e seu estado de paz foi uma bênção de Deus. Michael foi dado o raro talento para entreter, cantar e interpretar. Mas a verdadeira bênção que Deus lhe deu foi a capacidade de usar seus talentos para fazer o bem para os outros. Músicas de Michael nos inspirou a fazer melhor. Esse era o seu verdadeiro dom.
Nós ainda sentimos a perda de Michael. Mas o que vai acontecer como o tempo passa? O que acontecerá com verdadeiro propósito de Michael para ser? Que podem levar no trabalho de Michael desinteressadamente, sem segundas intenções? Nações e os governos são capazes de boas ações, mas as boas obras são muitas vezes feito para exercer o controle sobre os outros. Michael nunca quis controlar ninguém, ele só queria espalhar felicidade e alegria.
Michael suportado mais de 30 instituições de caridade diferentes. A maioria das pessoas, mesmo as mais generosas, concentre seus esforços em apenas um punhado. Mas Michael era diferente. Ele iria pessoalmente verificar cada caridade que ele apoiava. Ele examinar seus registros de trilha certifique-se que fez o que eles disseram que iriam fazer.
Michael generosidade, para além das instituições de caridade que ele apoiava. Quando uma menina precisava de um transplante de fígado e ninguém queria pagar por ele, Michael tomou conta dela. Sem alarde, sem publicidade. Há tantos casos como este! Muitos deles, eu mesmo, estou apenas começando a aprender.
Toda vez que Michael viajado para outro país, ele iria dedicar tempo para visitar hospitais, orfanatos, pacientes com câncer. Que era sua vocação. Em todos os cantos do globo, esta foi a sua rotina. O mundo precisa saber que é quem ele era. Porque, enquanto sempre havia câmeras que o seguem, a mídia não contar a história de seu carinho e compaixão. Eles só queriam sensacionalismo ele.
Michael não se importava se soubéssemos tudo o que fazia para as pessoas, porque Deus sabe. Deus sabe de suas intenções, e sabe os resultados. Eu sei que meu irmão está em um muito seguro, lugar sereno pacífica. Quando vivemos na terra, somos julgados não apenas pelo que somos, mas também por aquilo que fazemos para os outros. Quando saímos, tomamos a boas e más ações com a gente. Michael pegou nada, mas boas ações com ele.
Michael e eu fomos criados para acreditar que existe um Ser Supremo. Ter sucesso nos disse que Deus tinha um plano para nós. Michael usou seu sucesso de uma forma positiva. Ele sabia que não é o que você recebe dos outros, é o que você faz para os outros. Todos nós conseguir as coisas na vida, mas a maior conquista está fazendo a obra de Deus. Michael era um homem de Deus, porque ele estava fazendo a Sua obra. A vida eterna é a recompensa final de Deus - e Michael tem a vida eterna.
Michael Jackson é eleito rei do MTV Video Music Awards
LOS ANGELES (Reuters) - O rei do pop Michael Jackson se foi, mas o astro ainda não foi esquecido, pelo menos pelos eleitores do MTV Video Music Awards. Dois dias antes da cerimônia de premiação, a MTV divulgou nesta sexta-feira uma pesquisa dos melhores momentos escolhidos pelos eleitores nas quase três décadas de história do programa. Jackson se destacou por melhor performance de pop e performance mais icônica por um conjunto de músicas que ele apresentou em 1995. Jackson cantando e dançando "The Way You Make Me Feel", "Scream," "Beat It" e "Smooth Criminal" conseguiu 57 por cento dos votos na categoria de apresentação mais icônica, superando Madonna com "Like a Virgin", de 1984, e "Paparazzi" de Lady Gaga, em 2009. O cantor de "Thriller", que morreu em junho de 2009 de uma overdose, também recebeu a aprovação como melhor apresentação de pop pelo mesmo conjunto de músicas, novamente superando artistas como Britney Spears, Justin Bieber, TLC e a própria irmã, Janet Jackson, que fez uma homenagem a Michael no ano de sua morte. A MTV premia anualmente os melhores videoclipes, e o programa se tornou um dos eventos mais assistidos na TV. No ano passado, a cerimônia dos VMAs foi vista por 11,4 milhões de telespectadores, entre as maiores audiências desde 2002 O programa é notório pelos momentos inusitados, muitas vezes planejados e escandalosos, que chegam às manchetes mundiais. No ano passado, Lady Gaga apareceu com um vestido feito de carne crua. Dois anos atrás, Kanye West subiu no palco e pegou o microfone de Taylor Swift para dizer ao público que Beyoncé, e não Swift, deveria levar o prêmio. Mas em termos de escândalo, nada supera os beijos entre Madonna, Britney Spears e Cristina Aguilera no show de 2003. Foi eleito o momento mais escandaloso da história dos VMAs, com 53 por cento dos 15 milhões de votos online. Outros resultados para a pesquisa da MTV, que também foi realizada para os melhores videoclipes nas décadas de 1980, 1990 e 2000, além das melhores apresentações em hip hop e rock, podem ser encontrados no site newsroom.mtv.com. Os VMAs serão exibidos no domingo.
Por Bob Tourtellotte
EDIÇÃO ESPECIAL COMEMORATIVA
MTV MOST ICONIC VMA PERFOEMANCE
ATENÇÃO!!!
DOMINGO EXÉRCITO ALINHADO E A POSTOS!
MICHAEL JACKSON, WE WILL BE THERE!
Fonte:http://tudoemteunome.blogspot.com/
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Hoje eu não quero conversas vestidas de uniforme. Diálogos impecavelmente arrumados que não deixam o coração à mostra. As palavras podem sair de casa sem maquiagem. Podem surgir com os cabelos desalinhados, livres de roupas que as apertem, como se tivessem acabado de acordar. Dispensa-se tons acadêmicos, defesas de tese, regras para impressionar o interlocutor. O único requinte deve ser o sentimento. É desnecessário tentar entender qualquer coisa. Tentar solucionar qualquer problema. Buscar salvamento para o quer que seja.
Hoje eu não quero falar sobre o quanto o mundo está doente. Sobre como está difícil a gente viver. Sobre as milhares de coisas que causam câncer. Sobre as previsões de catástrofes que vão dizimar a humanidade. Sobre o quanto o ser humano pode ser também perverso, corrupto, tirano e outras feiúras. Sobre os detalhes das ações violentas noticiadas nos jornais. Não quero o blablablá encharcado de negatividade que grande parte das vezes não faz outra coisa além de nos encher de mais medo. Não quero falar sobre a hipocrisia que prevalece, sob vários disfarces, em tantos lugares. Hoje, não. Hoje, não dá. Não me interessam o disse-que-disse, os julgamentos, a investigação psicológica da vida alheia, os achismos sobre as motivações que fazem as pessoas agirem assim ou assado, o dedo na ferida.
Hoje eu não quero aquelas conversas contraídas pelo receio de não se ter assunto. A aflição de não se saber o que fazer se ele, de repente, acabar. O esforço de se falar qualquer coisa para que a nossa quietude não seja interpretada como indiferença. Hoje eu não quero aquelas conversas que muitas vezes acontecem somente para preenchermos o tempo. Para tentarmos calar a boca do silêncio. Para fugirmos da ameaça de entrar em contato com um monte de coisas que o nosso coração tem pra dizer. Além do necessário, hoje não quero falar só por falar nem ouvir só por ouvir. Que a fala e a escuta possam ser um encontro. Um passeio que se faz junto. Um tempo em que uma vida se mostra para a outra, com total relaxamento, sem se preocupar se aquilo que é mostrado agrada ou não. Se aumenta ou diminui os índices de audiência.
Hoje, se quiser, se puder, se souber, me fala de você. Da essência vestida com essa roupa de gente com a qual você se apresenta. Fala dos seus amores, tanto faz se estão perto do seu corpo ou somente do seu coração. Fala sobre as coisas que costumam fazer você sintonizar a frequência do seu riso mais gostoso. Fala sobre os sonhos que mantêm o frescor, por mais antigos que sejam. Fala a partir daquilo em você que não desaprendeu o caminho das delícias. Do pedaço de doçura que não foi maculado. Da porção amorosa que saiu ilesa à própria indelicadeza e à alheia. A partir daquilo em você que continuou a acreditar na ternura, a se encantar e a se desprevenir, apesar de tantos apesares. Conta sobre as receitas que lhe dão água na boca. Sobre o que gosta de fazer para se divertir. Conta se você reza antes de adormecer.
Hoje, me fala de você. Dos momentos em que a vida lhe doeu tanto que você achou que não iria aguentar. Fala das músicas que compõem a sua trilha sonora. Dos poemas que você poderia ter escrito, de tanto que traduzem a sua alma. Senta perto de mim e mesmo que estejamos rodeados por buzinas, gente apressada, perigos iminentes, faz de conta que a gente está conversando no quintal de casa, descascando uma laranja, os pés descalços, sem nenhum compromisso chato à nossa espera. A gente já brincou tanto de faz-de-conta quando era criança, onde foi que a gente esqueceu como se chega a esse lugar de inocência? Fala da lua que você admirou outra noite dessas, no céu. Da borboleta que lhe chamou à atenção por tanta beleza, abraçada a alguma flor, como se existisse apenas aquele abraço. Diz se quando você acorda ainda ouve passarinhos, mesmo que não possa identificar de onde vem o canto. Diz se a sua mãe cantava para fazer você dormir.
Senta perto e me conta o que você sentiu quando viu o mar pela primeira vez e o que sente quando olha pra ele, tantas vezes depois. Se tinha jardim na casa da sua infância, me diz que flores riam por lá. Conta há quanto tempo não vê uma joaninha. Se tinha algum apelido na escola. Se consegue se imaginar bem velhinho. Fala da sua família, a de origem ou a que formou. Das pessoas que não têm o seu sobrenome, mas são familiares pra sua alma. Fala de quem passou pela sua vida e nem sabe o quanto foi importante. Daqueles que sabem e você nem consegue dizer o tamanho que têm de verdade. Fala daquele animal de estimação que deitava junto aos seus pés, solidário, quando você estava triste. Diz o que vai ser bacana encontrar quando, bem lá na frente, olhar para o caminho que fez no mundo, em retrospectiva.
Podemos falar abobrinhas, desde que sejam temperadas com riso, esse tempero que faz tanto bem. A gente pode rir dos tombos que você levou na rua e daqueles que levou na vida, dos quais a gente somente consegue rir muito depois, quando consegue. A gente pode rir das suas maluquices românticas. Das maiores encrencas que já arrumou. Das ciladas que armaram para você e, antes de entender que eram ciladas, chegou até a agradecer por elas. De quando descobriu como são feitos os bebês. A gente pode rir dos cárceres onde se prendeu e levou um tempo imenso pra descobrir que as chaves estavam com você o tempo todo. Das vezes em que se sentiu completamente nu diante de um Maracanã, tamanha vergonha, como se todos os olhos do mundo estivessem voltados na sua direção. Das mentiras que contou e acreditaram com facilidade. Das verdades que disse e ninguém levou a sério.
Não precisa ter pauta, seguir roteiro, deixa a conversa acontecer de improviso, uma lembrança puxando a outra pela mão, mas conta de você e deixa eu lhe contar de mim. Dessas coisas. De outras parecidas. Ouve também com os olhos. Escuta o que eu digo quando nem digo nada: a boca é o que menos fala no corpo. Não antecipe as minhas palavras. Não se impaciente com o meu tempo de dizer. Não me pergunte coisas que vão fazer a minha razão se arrumar toda para responder. Uma conversa sem vaidade, ninguém quer saber qual história é a mais feliz ou a mais desditosa.
Hoje eu quero conversar com um amigo pra falar também sobre as coisas bacanas da vida. As miudezas dela. A grandeza dela. A roda-gigante que ela é, mesmo quando a gente vive como se estivesse convencido de que ela é trem-fantasma o tempo inteiro. Um amigo pra falar de coisas sensíveis. Do quanto o ser humano pode ser também bondoso, honesto, afetuoso, divertido e outras belezas. Dos lugares onde nossos olhos já pousaram e daqueles onde pousam agora. Um amigo para conversar horas adentro, com leveza, de coisas muito simples, como a gente já fez mais amiúde e parece ter desaprendido como faz. Um amigo para se conversar com o coração.
E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.
(Ana Jácomo)
Earth Song - A Verdade Sobre a Polêmica e o Boicote!
É um tanto longo, mas vale a pena saber porque "Earth Song" sofreu tantos boicotes em vários países e qual a polêmica que existe sobre ela. Por isso, transformá-la no "Hino da Terra"(Veja aqui), muito mais que uma honra a Michael Jackson, é uma maneira de lhe fazer Justiça!
Em janeiro de 1996, Michael foi ao Brit Awards receber das mãos do cantor e ativista Bob Geldof um prêmio por sua obra, "Artista de uma Geração". Nesta noite, ele também se apresentou com "Earth Song", aparecendo cercado por um grupo de 40 crianças de várias etnias.
Quem não gostou da performance foi Jarvis Cocker, do Pulp, que resolveu tomar parte no show da pior maneira, interrompendo Jackson com gestos obcenos. "[Cocker] me disse 'Você é uma garotinha muito bonita' e daí pisou no meu pé", disse Bethany Garner, uma dançarina de 7 anos participando do número.
Cocker foi retirado do palco por seguranças e passou aquela noite na cadeia, ganhando um banho de farinha e ovos na saída da delegacia, cortesia dos fãs de Michael. Ele disse que podia ter feito um bolo com tudo que atiraram nele. Infelizmente, algumas crianças tiveram ferimentos leves na confusão provocada pelo piadista que perdeu o controle da situação.
Janet Moore, mãe de uma das crianças envolvidas disse à imprensa britânica, "Esse homem destruiu o que deveria ter sido a maior noite da vida da minha filha. Ela me disse que alguém subiu no palco, a agarrou e tentou jogá-la para fora. Eu pensei que algum maníaco tinha ido para o teatro para tentar pegar Michael Jackson. Quem em sã consciência faria isso com uma criança? Eu não sei quem ele é ou quem ele pensa que é, mas eu gostaria de fazer o mesmo com ele ou muito pior. Ashley levou semanas para se preparar para a noite dos sonhos dela mas esse hooligan estúpido levou só alguns segundos para estragar tudo. Este homem fez em pedaços o sonho da minha garotinha. Se eu pudesse, eu torceria o pescoço dele".
Rachel Garner, mãe de Bethany, também lamentou: "A coisa toda foi ultrajante. Minha filha e as outras crianças no palco simplesmente não conseguiam acreditar no que estava acontecendo. Algumas saiam aos prantos se abraçando. Se era para ser um golpe publicitário, o tiro saiu pela culatra".
Terry Webb disse de seu filho, "Stephen continuou a cantar e eu estou muito orgulhoso dele. Mas eu também sinto muito, porque o momento que ele tinha esperado tanto foi arruinado. Ele está muito triste."
Michael Jackson divulgou uma nota através da Epic acusando Cocker de ter tido um comportamento "nojento e covarde". Na nota, também é dito que Michael não entende a completa falta de respeito vinda de um colega de profissão. Ele se diz triste, chocado, irritado, traído, mas imensamente orgulhoso do fato de sua equipe ter sido profissional durante o ocorrido. Michael ainda afirma que sua principal preocupação era justamente com as pessoas que trabalham com ele e com o fato de que crianças foram atacadas.
Em nota à imprensa, divulgada pela Reuters e pelo USA Today, Jarvis Cocker se defendeu. "Eu não fiz nada errado. Eu não gosto do Michael Jackson mas eu não bati nem ataquei ninguém. Eu não pulei em cima de ninguém. Minhas ações foram um protesto pelo modo como Jackson se vê, como uma espécie de Cristo com o poder de curar. Eu não podia suportar mais isso. Foi uma explosão de momento provocada por tédio e frustração. A indústria fonográfica é indulgente com as fantasias de Michael Jackson por causa de seu dinheiro e poder. Eu não gosto das pessoas dizendo que eu bato em crianças. Não é uma boa coisa para se dizer, mas nós devemos deixar para lá."
O Sun, mais anti-Michael de todos os tablóides, escreveu em seu editorial, "o Britpop conquistou o mundo. Assim, o Brit Awards deveria ter sido um paralelo deste sucesso. Jarvis Cocker do Pulp não entendeu a mensagem, perturbando o palco durante Earth Song, de Michael Jackson. Cocker resmunga que ele não podia suportar ver Michael tratado como um 'Messias'. Ele não é. Mas Jackson é um megastar e um profissional. Coisa que Jarvis Cocker nunca será." O mesmo tablóide deu nota 9 para a performance de Michael enquanto Bill Caldwell, cartonista de outro tablóide, o Star, mostrou Cocker recebendo o prêmio de palhaço e tolo do ano.
Estranhamente, contudo, a opinião da mídia mudou rápido. Como aparente resposta a cartas que criticavam a performance de Michael entendendo-a no mesmo sentido que Cocker, começaram a aparecer artigos dizendo que Michael sofria de um problema mental chamado "complexo do Messias", a crença irracional de que alguém é uma entidade divina em missão na Terra.
Tais comentários eram centrados na percepção do começo da performance, quando Michael aparecia usando roupas esfarrapadas simbolizando o estado da Terra, e de seu final, quando os trapos retirados revelaram um vestuário branco, enquanto Michael abria os braços focalizado por um holofote. Em seguida, Jackson abraçava os outros figurantes e os guiava em direção ao facho de luz.
A mídia estava começando a levar a sério as afirmações de Cocker, não apenas escrevendo que Jackson tentou personificar Cristo nesta passagem, mas que, de fato, o apetecia ser um salvador.
Enquanto isso, Cocker ressuscitava-se como o herói do homem comum, dizendo em um programa de entrevistas da emissora Channel Four no Reino Unido que “fiquei lá sentado assistindo e me sentindo um pouco mal porque ele estava fazendo sua encenação de Jesus. Pareceu-me que muitas outras pessoas também acharam aquilo um tanto desrespeitoso. Pensei que podesse fazer algo a respeito e dizer que era bando de bobagens. Levantei-me, e uma vez lá, não sabia o que realmente fazer, então pensei que poderia me curvar e mostrar minha bunda.”
Do outro lado do oceano, a imprensa americana seguiu o mesmo enfoque, porém com uma nova cartada desonesta.
Evidentemente, num esforço em dar nova vida à polêmica sobre se HIStory, o álbum mais recente de Jackson, continha elementos anti-semita, a edição do programa de TV EXTRA, em 23 de fevereiro, concentrou-se na parte da performance de “Earth Song” no qual ele abraça o elenco de apoio multi-étnico. Eles mostraram um trecho do momento em que ele beija o rabino Ken Jacobson da Liga Anti-Defamação, que replicou: “Ter uma espécie de Cristo dando agraciando uma figura claramente judia é por si só uma questão de insensibilidade”.
O locutor prosseguiu dizendo que o Rabino Marvin Hier do Centro Simon Wiesenthal sentia-se ultrajado por Jackson ousar em se comparar a Cristo. O Rabino Hier disse em frente às câmeras, ao se referir a um pronunciamento passado do vice-presidente da MJJ Productions, Bob Jones, que “quando eu ouvi um porta-voz de Michael Jackson, dizendo como o Michael foi oprimido e para não esquecer que isto foi o que as pessoas fizeram a Cristo, aquilo foi sem cabimento.” O EXTRA colheu as opiniões de pessoas nas ruas de Nova York e teve as seguintes respostas:
Pessoa #1: “Michael Jackson é certamente anti-semita, anti-cristão, anti-religião.”
Pessoa #2: “A parte Judia e a parte Cristã, eu acho que ele é um homem confuso”
Isto, não obstante o fato de que o Brit Awards não ter sido transmitido nos E.U.A. e que nenhum dos entrevistados pudessem ter visto a performance!
Dois DJs da rádio KOST 103.5 de Los Angeles, igualmente, defenderam a intromissão de Jarvis Cocker no show como um protesto contra a suposta encenação de "Cristo" de Jackson, e deixaram implícito que os ferimentos causados seriam culpa dos seguranças.
De modo similar, no Canadá, Martin Wroe do jornal Toronto Star, em artigo de 29 de fevereiro, recorreu repetidamente a idéia de que Jackson sofria de algum tipo de megalomania, alegando que ele dominou os ensaios em detrimento de outros artistas, aterrorizou sua própria equipe, manipulou a edição final televisionada do Brits e, o mais risível, que Jarvis Cocker foi “preso sob investigação do campo de Jackson”, como se os ferimentos fossem inexistentes e a polícia Britânica estivesse sob o controle de Jackson também.
O que passou despercebido na versão recriada dos eventos foi a falta de coerência das alegações de Jarvis Cocker. Ele sustentou que não teve contato físico com ninguém no palco, mesmo com Bethany Garner tendo declarado que ele pisou em seu pé, e Paul Morrison tê-lo visto golpeando outros jovens dançarinos.
Se qualquer dos ferimentos tivesse sido causado pelo esforço dos seguranças em retirá-lo do palco, dificilmente poderia-se culpá-los, já que Cocker não tinha motivos para estar lá, e não é esperado que eles tenham o poder de adivinhar quais seriam as intenções dele. Além do mais, os motivos dele para invadir o palco, a princípio, são duvidosos.
Ele disse que estava respondendo ao fato de Jackson estar fazendo “sua encenação de Jesus”, no entanto, é fato, que Cocker invadiu o palco quando Jackson estava na grua, ainda com roupas esfarrapadas, e não quando ele estava sob o holofote, em pé e com o braços abertos, na suposta "pose de Cristo".
Também tem que ressaltar que membros entusiasmados do público começaram a gritar o nome de Jackson logo que o Pulp deixou o palco, após se apresentarem. Talvez, e repito, apenas talvez, poderia Cocker ter invadido o palco não por se sentir moralmente ultrajado, mas sim motivado por ciúme profissional, ou como um golpe publicitário para o lançamento do próximo álbum do Pulp no mercado americano?
Ademais, a interpretação do “Complexo de Messias” para a performance de “Earth Song” parecia ausente de qualquer vestígio de sanidade. O que teria Jesus a ver com a música?
Aqui, retiradas do site da Sony Music, estão as próprias palavras de Michael Jackson sobre suas razões para compor “Earth Song”: “Eu estava sentindo tanta dor, tanto sofrimento pela devastação do planeta Terra. E para mim, está é a Canção da Terra, porque eu penso que a natureza está tentando tanto compensar o mau uso da Terra pelo homem, e com o atual desequilíbrio ecológico, e todo os problemas com o meio ambiente. Eu acho que a Terra sente, ela sente a dor. E também é sobre algumas das alegrias do planeta. Mas esta foi minha chance de deixar as pessoas ouvirem a voz do planeta. Esta é a “Earth Song” [Canção da Terra].”
Tendo essas palavras em mente, não seria plausível que Jackson, na verdade, estivesse personificando .... a Terra?
Na performance, ele começou vestido em roupas esfarrapas, representando a Terra arruinada pela poluição e devastada pela guerra. Enquanto ele era erguido acima do palco, ele, como o Planeta terra, gritava para as pessoas abaixo, tentando acordá-las, implorando para eles agirem antes que seja tarde demais. Ele retornou ao palco, e os personagens representando todos os povos do mundo o despiram de seus farrapos para revelar um figurino completamente branco. Esta passagem simbolizou a despoluição, a fertilização da terra, a reconstrução de paises destruídos pela guerra, e o retorno à primitiva, virginal, e inexplorada Terra. As crianças e adultos de todas a culturas abraçaram o Planeta Terra, e são abraçados de volta, demonstrando que se eles se importarem com a Terra, muito seria recompensado.
O gesto com os braços abertos não tem nada relacionado com a crucificação, foi meramente uma expressão da exultação pela renovação da Terra, e o acolhimento de seus habitantes.
O rabino não estava isolado entre os figurantes multi-étnicos, e ele não estava prestando tributo a Jesus, apenas abraçava o seu lar.
A performance ao vivo, na verdade, seguia à risca ao conceito do vídeo de Earth Song, com a mudança de roupa de Jackson simbolizando a revitalização da terra, no lugar das cenas geradas por computador de animais e árvores retornando à vida, o que seria impossível de se recriar no palco. Além do mais, o vídeo, apesar das afirmações do cantor Sting, não mostra Jackson provocando a regeneração da Terra, mais uma vez, ele interpreta alguém que clama pelo planeta, que é restaurado através da vontade e preces da população.
A pressa em condenar e ridicularizar Michael Jackson resultou não na defesa do sagrado, mas sim em uma cínica e grotesca mal interpretação do trabalho de Jackson. É uma infelicidade que a importante mensagem de “Earth Song” pudesse ser tão deixada de lado.
No domingo, dia 08 de maio de 2011, Jason Jhonson publicou no The sun/ie uma
informação explosiva por um cirurgião irlandês sobre a misteriosa morte de Michael Jackson que foram banidoa da TV dos EUA.
A data de início de julgamento também foi adiado por quatro meses, pois os advogados de Murray procuram novas testemunhas.
O cirurgião plastico Patrick Treacy foi o único médico de Michael Jackson quando ele morava na Irlanda entre 2006 e 2007, e tornou-se amigo do astro. Ele também o tratou um pouco antes de sua morte em 2009.
Ele afirma que o cantor nunca teria auto-administrado propofol, o poderoso sedativo que foi encontrado e causou a sua morte.
Dr. Treacy, diretor da Clínica Ailesbury de Dublin, está na lista de possíveis testemunhas para o julgamento do norte-americano Dr. Murray por homicídio involuntário.
Os promotores afirmam que Murray, 57 anos, deu a Jackson a dose letal de propofol e, em seguida, tentou encobri-lo. Advogados de Murray dizem que ele não é culpado e que Jackson se deu a droga .
Mas o Dr. Treacy, 54, deu uma explicação em um programa de TV, há dois meses para o Discovery Channel e que agora foi proibido.
Nela, o cirurgião plástico, que foi entrevistado por detetives dos EUA sobre o caso, diz, "Toda vez que Michael usou propofol com a gente era sempre na presença de um anestesista ele sempre pedia isso."
"Houve uma vez que eu tive que ir (a) casa de Michael, alguns dias antes, pois ele estava indo se encontrar com a Rainha, depois de um de seus procedimentos na hiper-sensibilidade que ele tinha na área ao redor do nariz e que necessitava de sedação, eu não consegui encontrar um anestesista naquela noite."
Dr. Treacy ofereceu uma alternativa que pudesse administrar a sedação sem um anestesista, mas o cantor não quis nem considerar em hipótese alguma.
O médico disse: "Sempre tinha que ter um anestesista", acrescentando que "parece incomum" de Michael Jackson morrer por administrar altas doses de propofol para si mesmo. "
Hoje, 22 de junho de 2011, o Dr. Patrick Treacy deu esse discurso profundamente comovente na Escola Elementar Gardner St Michael, uma vez que agora orgulhosamente apresenta mais uma vez seu nome no seu auditório.
Cinqüenta e três anos atrás, um menino negro nasceu em uma pequena cidade em Indiana. Esta era uma época diferente, um momento em que o Afro-Americano através de Movimento dos Direitos Civis tentou ganhar a liberdade da opressão sofrida pelos americanos brancos.
Foi também um momento em que a próxima geração do pós-guerra norte-americanos iam crescendo, os filhos de soldados que foram prisioneiros libertados da tirania dos campos de prisioneiros como Auswitch e Buchenwald, um momento em que toda a Europa se encheu de uma gratidão profunda e duradoura pelo povo americano. Como Elie Wiesel, um sobrevivente do Holocausto judeu, disse em um discurso em uma importante reunião de dignitários da Casa Branca em 1999: "Gratidão é o que define a humanidade do ser humano".
E a gratidão é o que agora deve-se ter hoje por aquele garoto jovem norte-americano negro. Seu nome era Michael Jackson, alguém que tive o privilégio de chamar de amigo, alguém que muitas vezes ficou sozinho para cuidar de crianças no mundo, cuidar dos miseráveis, das vítimas da doença e da injustiça. Michael estava muito perturbado pelo sofrimento que via no mundo e ainda mais pela indiferença por isto . Suas primeiras palavras para mim quando nos conhecemos foram "Muito obrigado por ajudar o povo da África". Não houve ares e graças, sem pompa e circunstância e sua única preocupação era com as vidas de outras pessoas que viviam em um continente diferente do que aquele em que qualquer um de nós nasceu. Fomos para a África e vimos a devastação da praga do HIV em primeira mão e quando nós discutimos isso, não havia lágrimas em seus olhos e ele disse que tínhamos que fazer algo juntos pelo povo da África. Ele planejava realizar um grande concerto em Ruanda e gostaríamos de voar para lá juntos em seu avião particular e, em seguida, ir ver seu grande amigo, Nelson Mandela.
Infelizmente, esses eventos não eram para acontecer e o mundo perdeu um de seus grandes humanitários. Nesse discurso, Elie Wiesel também tinha algumas palavras a dizer sobre a indiferença. Ele disse: 'Ser indiferente ao sofrimento no mundo é o que faz o ser humano desumano ". Para a pessoa que é indiferente, seu vizinho não tem nenhuma conseqüência. Suas vidas não têm sentido porque a indiferença reduz o outro a uma abstração. Indiferença sempre beneficia o agressor - nunca a sua vítima, cuja dor é ampliada quando ele ou ela se sente esquecido.
Michael Jackson sentiu que a dor, não era apenas para as crianças com fome, mas para si mesmo quando o povo da América permaneceu indiferente à injustiça que foi perpetuando em cima dele fazendo dele um prisioneiro virtual em sua própria terra, fazendo-o fugir para o Oriente Médio e, eventualmente, encontrar solidão na Irlanda, a minha casa.
Que ironia, alguém que se importou tanto com o resto da humanidade foi rejeitado pelo sua própria gente . Era uma dor que ele sentiu profundamente e que de vez em quando ele discutia comigo, mas a maioria não queria falar sobre isso e eu nunca abri essas memórias dolorosas ... ter ele como um exilado, estava além da norma.
Michael Jackson nunca foi indiferente. Ele trouxe luz onde havia escuridão, a esperança onde havia desespero, ele nunca se afastou da crueldade, quando ele poderia dar a compaixão. Nós apenas começamos um novo século, um novo milênio.
Os primeiros dez anos têm sido dos mais brutais já encontrado no planeta . O século começou com ataques terroristas ao World Trade Center e ao Pentágono. Estas ações tem arrastado esta grande nação em conflitos no Iraque e no Afeganistão. Houve guerras em mais de vinte países, que lançam uma sombra escura sobre a humanidade: tanta violência, tanta dor ... ..
Se há uma coisa a fazer hoje, para preservar a memória de Michael Jackson --- é não ser indiferente ao sofrimento que vemos ao nosso redor no mundo. Há momentos que sinto como se Deus tenha abandonado este mundo, o terrível terremoto no Haiti onde os corpos foram cortados como o uso de uma serra de construção, a funerária na Zâmbia, onde moradores batendo pregos na madeira dos caixões até tarde da noite, as ruas da Irlanda do Norte, onde gargantas são cortadas com garrafas de cerveja por pronunciar uma palavra com o acento errado.
Tenho vivido em Bagdá, eu tenho sido um prisioneiro de Saddam Hussein, eu carrego as feridas da guerra da Irlanda do Norte e eu digo a você hoje que há um Deus que olha para baixo sobre tudo isso errado e ele nos trouxe Michael Jackson para ajudar a resolvê-lo ....
Mais de setenta anos atrás, um navio com uma carga humana de mil judeus - foi se afastando do porto de St. Louis de volta para a Alemanha nazista. O navio, que já estava nas costas dos Estados Unidos, foi enviado de volta e as pessoas para o destino do ditador. Isso aconteceu nos Estados Unidos, um país com a maior democracia, o mais generoso de todos os novos países da história moderna .
Isto está acontecendo novamente hoje, com o bombardeio e terrorismo com crianças inocentes em terras estrangeiras. Não deixe que isso aconteça, levante-se para as coisas que Michael representava, para acabar com a injustiça, para combater a doença e tentar salvar o planeta em que vivemos
Qual será o legado de Michael Jackson? Como ele vai ser lembrado pelas gerações que ainda não nasceram? Vamos ser gratos a Deus por ele nos ter enviado um anjo para viver entre nós por algum tempo e não sejamos indiferentes aos males que vemos ao nosso redor. Se Michael já queria que fizéssemos uma coisa que iria fazê-lo feliz, assim como ele olha para baixo sobre nós hoje, seria para não nos afastar das vítimas de opressão e agressão, e em caso de dúvida sobre saber como agir .... Eu só acho que devemos pensar nele ....Michael saberia o que fazer
Maravilhoso!!!!
Puro êxtase!!!
Michael espalhou a magia e contagiou à todos com sua elevação. E os que se permitem à esse encanto, à esse magnetismo... também se elevam majestosamente!!!!
André Rieu e Carmen Monarcha já são fenomenais!!...agora tocaram os céus!
Uma esplendorosa homenagem à altura de Michael Jackson!!
Parabéns André Rieu e Carmen Monarcha por tamanha sensibilidade e grandeza!!
Parabéns Michael por conseguir tocar os céus em êxtase e conduzir o mundo para o mesmo encanto!!
Parabéns à todos nós fãs, por sermos privilegiados por Deus e poder captar com a alma toda essa grandeza, toda essa elevação, todo esse êxtase!!!
A arte e música são intemporais. À medida que atravessa fronteiras culturais, seja em palavras ou em imagens, arte tem o poder de falar os sonhos de uma geração. Esse poder deve ser valorizado, compartilhado, respeitado e acima de tudo, usado para empreendimentos que valham a pena. Estou satisfeito por me ter associado com Brett Strong. Ele, como Michelangelo, é dotado, e como esse grande artista renascentista, é um visionário dinâmico”. Creio que o génio criativo tem uma responsabilidade inerente ao usar o dom para capacitar outras para ver seus próprios dons e para inspirá-los na sua própria grandeza. Se fôssemos todos a usar os nossos dons, poderíamos mudar o mundo e elevar a qualidade de vida para todos nós. Esta é a visão sublime do verdadeira artista. É uma visão partilhada por Brett-Livingstone Strong e eu, e é a base da Aliança Jackson-Strong. Estou satisfeito em me ter associado com Brett Strong. Ele, tal como Michelangelo, é dotado como escultor e pintor e como esse grande artista renascentista, é um visionário dinâmico. A aliança que formamos fundirá artes visuais e performativas num desejo de inspirar um mundo melhor.
Michael Jackson
Tradução Adin
Fonte do texto thebookportrait.com/ MP
O interior do estúdio de arte de Michael Jackson, que ele dividia com o amigo e artista Brett-Livingstone Strong
Até agora a coleção de arte de Michael Jackson estava envolta em mistério. Dizia-se que estava presa numa disputa legal sobre posse. Então, as pessoas especularam que compradores, como o Guy Laliberté do Cirque du Soleil estavam interessados. Foi avaliada pela impressionante (e ligeiramente inacreditável) soma de US $900 milhões.
Um fato crucial: a coleção de arte de Jackson não é arte por outras pessoas, é principalmente desenhos e pinturas que ele próprio criou. Então, o que é que esta arte parece?
Ontem, LA Weekly foi o primeira a visitar o (até agora) supersecreto hangar no aeroporto de Santa Monica que Jackson usou como seu armazém e estúdio e arte. A coleção actualmente é propriedade de Brett-Livingstone Strong, o construtor de monumento australiano e mentor de arte de Jackson ao longo dos anos, em conjunto com a propriedade de Jackson.
Embora toda a coleção de arte tenha sido atolada em litígios e batalhas por direitos, Strong afirma que ele está trabalhando com todos, a família, a propriedade, bem como outros, para expor e publicar o trabalho de Jackson o mais rápido possível .
De acordo com Strong, ele e Jackson formaram uma parceria de negócios incorporados, em 1989, conhecida como a Aliança de Jackson-Strong. Isso deu a cada parceiro uma participação de 50% na arte do outro. Strong diz que em 2008, Jackson pediu que seu advogado assinasse os direitos de parte da arte de Jackson sobre a Strong. Agora, Strong começa a revelar cada vez mais da arte, como ele vai adiante com o sonho de Jackson de organizar um exposição de Museu. Alguns dos desenhos originais de Jackson pendurados na parede. Impressões destes foram doados ao Hospital infantil de Los Angeles.
Strong ofereceu-nos uma visita pelo hangar, começando com o Michael Jackson monumento que Strong e Jackson co-desenharam há alguns anos. É talvez bombástico, mas projetado com boas intenções e com os fãs fanáticos de Jackson em mente. Strong, explica: “Ele queria que os seus fãs podessem se casar num monumento que teria toda a sua música [em um arquivo, e tocando em alto-falantes], para inspirar alguns dos seus fãs.”
O design atual ainda está em obras, mas é concebido como um monumento interativo – os fãs que comprarem uma impressão por Jackson receberão um cartão pelo correio. Eles podem digitalizar esta placa no monumento, e depois num computador organizam uma saudação pessoal para eles, ou pode ser reservado para casamentos. Jackson, inicialmente pensou que seria perfeito para Las Vegas, mas Strong diz que Los Angeles pode ter a honra de o sediar , aparentemente o prefeito Antonio Villaraigosa, recentemente fez uma visita e fez algumas promessas. Maquete de monumento de Michael Jackson, apresentando peregrinos em miniatura e um casal de noivos
Da arte de Jackson, que havia no hangar penas vimos à superfície o conteúdo da coleção de arte de Jackson, como produção total Strong estima em 150 a 160 peças de Michael Jackson . Algumas peças grandes penduradas nas paredes tinham sido doados como reproduções para o Hospital Infantil de Los Angeles na segunda-feira passada, junto com outros desenhos e poemas. Retrato de Bubbles o amado chimpanzé de estimação de Jackson
Em toda a sua arte, certos motivos continuam aparecendo: cadeiras (geralmente bastante barrocas), portões, chaves e do número 7. Seu retrato de Bubbles, seu chimpanzé de estimação, mostra um rosto de macaco desaparecendo em uma confortável poltrona, ornamentado. “Ele adorava cadeiras”, diz Strong. “Ele pensava que as cadeiras eram os tronos da maioria dos homens, mulheres e crianças, onde tomavam as suas decisões para a sua actividade diária. Ele era inspirado pelas cadeiras. Em vez de apenas fazer um retrato do macaco, ele o colocou na cadeira. E você vê existem alguns setes, porque ele é o sétimo filho “.
Jackson, que era um artista tecnicamente talentoso e completamente auto-didata – fixado sobre esses motivos, elevando objetos do cotidiano em símbolos de culto. Strong acrescentou que os cadernos de esboços de Jackson, são completamente preenchidos com o estudo de seus objetos favoritos, em permutações infinitas. Retrato de George Washington feito por MJ – inicialmente planejava fazer uma série de todos os presidentes, mas não chegou a fazer.
Mas Jackson também criou retratos: um pequeno esboço de Paul McCartney, e um grande desenho de George Washington, criado quando Strong estava trabalhando com a Casa Branca para comemorar o bicentenário da Constituição em 1987. Ele também desenhou auto-retratos , um como um desenho humorístico de quatro painéis gráficos de seu processo de crescimento, e um mais escuro que o retrata como uma criança encolhida em um canto, inscrito com uma frase refletindo sobre sua fragilidade. Strong, segurando um esboço de quatro painéis que Jackson desenhou de si mesmo.
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Tradução Adin
Fonte laweekly.com
A galeria de Arte do Centro Cívico Nascer, na Flórida, está homenageando o aniversário de Michael Jackson com uma idéia deliciosa: Os curadores da galeria convidaram os artistas da cidade de Sunrise para pintarem sob o tema "O homem no espelho" fazendo uma alusão à "Man in the Mirror".
Para a exposição das obras foi convidada uma doceira local que servirá seus famosos 'cupcakes' acompanhados de cafés e chás. A exposição está fazendo enorme sucesso e a verba das vendas das obras será convertida em doação para a Sunrise Fundation. O Café Criativo do centro cívico abre das 06:30 - 20:30 até as sextas-feiras no Centro Cívico Nascer Galeria de Arte, 10610 W. Oakland Park Blvd, Sunrise. A exposição vai até 17 de agosto e os bilhetes custam $ 10.
Dez desenhos assinados pelo astro do pop Michael Jackson foram entregues nesta segunda-feira (8) por seus três filhos a um Hospital infantil de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Os jovens - Prince, 14 anos, Paris, 13, e Prince Michael (conhecido como "Blanket"), 9 - também assinaram alguns dos desenhos perto do nome do pai, que morreu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos.
"A arte e a música do meu pai sempre fizeram as pessoas felizes. Eu te amo, papai", escreveu Blanket, filho caçula do cantor.
"Quando vejo isso, me sinto feliz", disse La Toya, irmã de Michael Jackson durante uma cerimônia no hospital. E acrescentou: "os desenhos são divertidos, mágicos e só trazem alegria e paz"
Em seguida, La Toya comentou que seu irmão ficaria feliz em saber que as obras estão "num hospital como este".
Os desenhos, que ficarão expostos no edifício do hospital, foram doados por Brett Livingstone Strong, artista e amigo da família de Jackson, que os mantinha em sua coleção privada.
O prefeito Antonio Villaraigosa e a mãe de Jackson, Katherine, assistiram à cerimônia de entrega.
La Toya Jackson fez um discurso em homenagem ao irmão.
Ao seu lado, Paris e Prince Michael I.
A família se emocionou durante o evento.